Coloque em prática

10 dicas sobre Alzheimer para cuidadores e pacientes

Pesquisadores buscam na espiritualidade uma razão para a longevidade

25 de Junho de 2019


A perda da independência e da memória está no topo da lista entre os medos associados à velhice. A ideia de que uma doença como o Alzheimer pode chegar e roubar tudo isso é, de fato, assustadora. Se você está lidando com um diagnóstico de Alzheimer ou se preparando para cuidar de uma pessoa com a doença os dez fatos abaixo ajudarão a compreender como é viver com a condição. 1. Você se pode relacionar, apesar de ter Alzheimer Muito do medo que envolve o diagnóstico da doença vem da preocupação com a forma como ela afetará seu relacionamento com a família e os amigos. Eles vão inevitavelmente mudar, mas sua conexão com seus entes queridos não precisa desaparecer. 2. A degeneração cerebral ocorre gradualmente Os sintomas da doença não aparecem durante a noite, e eles também não vão de leve a horrível em um piscar de olhos. A degeneração cerebral ocorre ao longo de 15 a 20 anos, segundo David A. Merrill, neurologista e psiquiatra geriátrico do Centro de Saúde Providence Saint John, nos Estados Unidos. Décadas podem passar desde o início até o cérebro não estar mais funcionando. 3. Dieta, exercício e sono importam O exercício aeróbico, o sono suficiente e uma dieta saudável são essenciais para a saúde do cérebro e do corpo, aponta o neurologista Henry Paulson, diretor do Centro de Doença de Alzheimer da Universidade de Michigan. A atividade cardiovascular regular aumenta as partes do cérebro envolvidas com a memória e a cognição. Algumas pesquisas sugerem que uma dieta mediterrânea pode retardar a degeneração cerebral ligada ao Alzheimer, de acordo com o National Institutes of Health. Quanto ao sono? "Se você não dorme o suficiente, seu cérebro não consegue limpar as proteínas anormais que se acumulam", explica Paulson. Ele está se referindo ao beta-amilóide, um composto cerebral suspeito de ser uma das causas do Alzheimer. 4. Nem sempre é útil se concentrar na genética Embora exista um fator de risco genético que aumenta a probabilidade de desenvolver a doença, Merrill diz que é melhor se concentrar nas áreas de sua vida que você controla, em vez daquelas que não controla. "O fator de risco genético é menos importante que a soma de todos os fatores de risco modificáveis", diz ele. Exercitar-se, comer bem e estimular o cérebro pode evitar alguns dos efeitos cognitivos que ocorrem durante o envelhecimento. 5. Planejar o futuro é essencial após o diagnóstico As famílias devem tomar decisões difíceis quando cuidam de uma pessoa com demência. Isso pode significar: - Estabelecer uma procuração para decisões legais e de saúde - Falar com um consultor financeiro - Discutir as opções de final de vida - Fazer planos residenciais de longo prazo 6. A socialização conta como tratamento Ok, não há cura para o Alzheimer. Mas não ignore o poder da interação social regular na preservação da cognição. “As pessoas são animais sociais e a socialização nos impulsiona. Invista nisso”, diz Paulson. Talvez isso signifique almoços semanais com amigos, sessões de Skype com parentes de longa distância ou voluntariado por uma causa. 7. Programas de apoio ajudam pacientes e cuidadores Se você é um paciente de Alzheimer, encontrar um grupo de apoio local pode ajudá-lo a enfrentar os desafios da vida com uma doença demencial. Se é um cuidador, Laura Rice-Oeschger, que dirige um programa para cuidadores da Universidade de Michigan, recomenda buscar um grupo de bem-estar para combater a natureza muitas vezes isolada do cuidado e forjar relações valiosas com pessoas que sabem o que você está vivenciando. 8. Cuidar é difícil, mas também recompensador Em uma pesquisa nacional sobre envelhecimento saudável de 2017, divulgada pela Universidade de Michigan, 78% dos cuidadores entrevistados disseram que seus esforços são estressantes. Nessa mesma pesquisa, no entanto, 85% dos profissionais de saúde relataram que o cuidado é uma experiência recompensadora e 63% o consideram estressante e recompensador. 9. A educação é uma peça do quebra-cabeça “Vá a todos os workshops, conferências, grupos de apoio e eventos educacionais que puder, mas saiba que as informações são relevantes até certo ponto”, diz Rice-Oeschger. O que você sabe sobre o seu ente querido é tão importante, ou mais, do que qualquer fato sobre a doença que você já leu. 10. Não deixe que o medo o impeça de verificar sua saúde cerebral É importante consultar um médico se perceber que a perda de memória está impactando sua vida, mesmo que esteja preocupado com o que ele ou ela possa lhe dizer. “Os médicos podem procurar por causas reversíveis e tratáveis primeiro, como doenças da tireóide ou deficiências nutricionais”, afirma Paulson. Se o diagnóstico for Alzheimer, é importante ter esse conhecimento mais cedo do que tarde também. Fonte: Sarah Bradley, para Women's Health Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Coloque em prática

Como solidificar as suas relações - e porque isso é importante

Sabemos que as relações são parte do que compõe o nosso equilíbrio para uma vida mais plena. Então, como trabalhar esse pilar tão importante para a vida?

10 de Setembro de 2021


Se você, assim como nós, também se emocionou com o relato de Daniela Mercury, na sexta temporada do Podcast Plenae, então é porque sabe o valor que uma relação tem em nossa vida. A narrativa da cantora, permeada de carinho e descobertas, fala sobre a linda história de amor que ela divide com Malu, sua esposa.


Por aqui, valorizamos tanto as relações como um todo que dedicamos um de nossos seis pilares a ela. Já falamos sobre relações familiares, de amizade, no trabalho, amorosas e até entre nós e os animais. Mas por que isso é tão importante? 


Já te contamos aqui nesta matéria como uma vida social pode te levar a uma longevidade. Esse é, na verdade, um dos grandes segredos das chamadas blue zones, locais no mundo onde há uma grande concentração de centenários saudáveis que, não por coincidência, vivem em comunidade. 


Afunilando ainda mais, fomos além: como um bom casamento pode te levar longe? Além de efetivamente agir em nossos sistemas fisiológicos, ele também atua de maneira intensa para a boa manutenção da nossa saúde emocional, há menos chances de desenvolver demência , contrair um simples resfriado ou até mais possibilidade de sobreviver a um câncer, segundo todas essas pesquisas.


Publicado na revista de Harvard, um artigo reforça muitos desses benefícios. Para eles, “conexões sociais como essas não apenas nos dão prazer, mas também influenciam nossa saúde a longo prazo de maneiras tão poderosas quanto um sono adequado, uma boa dieta e não fumar”.


O contrário também é verdadeiro. A falta de relações sociais, ainda segundo o artigo, está associada à “depressão e ao declínio cognitivo na velhice, bem como ao aumento da mortalidade”, sem falar no aumento do risco de morte prematura, “quase comparável a fumar até 15 cigarros por dia, e maior que obesidade e sedentarismo”.


A solidão, como te contamos nesta matéria, é assunto de saúde pública em alguns países como a Inglaterra, tendo políticas do Estado para combater esse isolamento - antes da pandemia, é claro. Ela já é considerada uma das epidemias do século por alguns estudiosos e parece atingir com mais força os millennials, ou seja, aqueles que nasceram entre os anos 80 e os anos 2000.


Como melhorar as minhas relações


Agora que você já entendeu - ou relembrou - a importância de se relacionar, é hora de construir conexões mais sólidas e duradouras. Ainda no artigo de Harvard, pesquisadores descobriram que essa troca dentro de um contexto de afeto é positiva tanto para quem dá quanto para quem recebe. Em ambos há uma diminuição considerável do estresse, logo, positivo para sua saúde cardíaca, além de uma alta liberação de hormônios positivos para o seu bem-estar.


Pensando nisso, o portal Thrive Global separou, com ajuda de sua comunidade, 10 perguntas significativas e objetivas, que ajudarão a fortalecer os seus relacionamentos e criar laços mais duradouros, profundos e gratificantes. Que tal colocá-las em prática e perguntar aos seus mais chegados? Confira a seguir!


1- Com o que você está animado agora?

Essa pergunta pode te ajudar a se conectar com as paixões daqueles que você ama, afinal, é sempre bom saber no que eles estão interessados. Dependendo da empolgação deles ao falar sobre certos temas, isso pode te contagiar também. Além disso, ao fazer essa pergunta, você pode descobrir pessoas com os mesmos gostos que você. 


2- Como eu posso te apoiar? 

Tanto no âmbito pessoal ou profissional, perguntar isso ao outro pode significar diferentes tipos de suporte, pois cada pessoa possui um tipo de necessidade. Mas, em todos os casos, se oferecer para ajudar é também oferecer a sua escuta ao outro, algo tão valioso nos dias de hoje. 


3- O que você tem feito de novo ou diferente recentemente?

Além de ser um bom começo de conversa para quebrar o gelo, essa pergunta também nos leva a nos perguntar, internamente, o que temos feito, aprendido ou realizado diferente. Lembre-se: as pequenas coisas também importam!


4- O que você gostaria de estar celebrando daqui a 5 anos?

Essa pergunta também tem o intuito de fazer o outro pensar, o que te permite conhecê-lo melhor, saber no que ele está trabalhando. É ainda uma maneira de saber se você pode ajudá-lo de alguma forma a atingir esse objetivo. 


5- Como você está se sentindo hoje?

Esta pergunta é uma maneira direta, mas sutil, de fazer com que os amigos compartilhem o que estão passando e se abram verdadeiramente, nos dando a oportunidade de uma conversa honesta que irá estreitar ainda mais os laços.


6- Qual o seu livro, filme ou série favorita?
Além de demonstrar um interesse genuíno em saber mais sobre o seu interlocutor, as respostas podem ser reveladoras. Você pode descobrir que um amigo seu aparentemente mais sério, é na verdade muito fã de fantasias e romances. 


7- O que é mais importante para você agora?

Essa faz parte das perguntas que, apesar de diretas, são sutis, e fazem com que o outro responda de forma intuitiva e verdadeira - o que nem sempre fazemos porque estamos ocupados demais. É também uma forma instigante de promover uma interação mais íntima e confiante.


8- Que presentes ou oportunidades você recebeu recentemente?

Essa é uma questão mais baseada em perspectiva, e que geralmente pega a pessoa desprevenida, causando um momento de pausa e de reflexão que a faz até mesmo ressignificar algumas situações em sua vida e responder de forma mais cuidadosa. 


9- Do que a sua família gosta?

Falar de família é criar uma conexão profunda e quase que imediata, sobretudo quando os relacionamentos familiares são tratados sem tabu. Expor um problema familiar ao outro é mostrar também a sua vulnerabilidade e tirar esse estigma de que é preciso estar sempre na mais perfeita harmonia com os seus familiares. Normalizar os altos e baixos é deixar o outro mais à vontade para fazer o mesmo.


10- O que você ganhou ou aprendeu com o ano passado?

Sabemos que o último ano tem sido desafiador. Portanto, instigar o outro a ser grato ou pensar em pelo menos uma coisa boa que lhe aconteceu pode gerar efeitos muito positivos para ele e para você também. É uma conversa onde ambos saem modificados. 


Agora você já está pronto para aprofundar mais as relações que precisam se solidificar. Lembre-se que isso demanda tempo e empenho, mas que os benefícios são imensos! 

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