Coloque em prática
Conheça os benefícios que esse exercício tão simples, mas poderoso, possui – e faça dele sua rotina diária
4 de Setembro de 2020
Nada como esticar-se depois de um longo dia de trabalho. Ou aquecer-se antes de um treino intenso. Todas essas movimentações podem ser entendidas como alongamento, de certa forma. E por que?
“Primeiro é importante definir o que é alongamento. Ele é o aumento do tamanho e da flexibilidade do componente músculo-tendão, que é uma estrutura que compete ao músculo e sua terminação fina (o tendão), onde se fixa o osso” explica Nemi Sabeh Jr*, ortopedista e médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

A importância da prática, segundo o que dizem alguns trabalhos, é justamente trazer um aumento desses dois componentes citados. Isso é importante tanto para atletas, que dependem dessa estrutura fortalecida para desempenhar os seus movimentos, quanto para pessoas que não necessariamente praticam esporte.
A verdade é que todos nós precisamos de um nível de flexibilidade e mobilidade para realizar movimentos cotidianos, como amarrar um tênis ou até mesmo caminhar. E os ganhos de se fazer alongamento envolvem diminuir o risco de lesões além de diminuir também a rigidez muscular e as dores.
Os ganhos a curto e longo prazo são bem similares, pois quase que de imediato há uma melhora da harmonia do movimento e, com o tempo, isso vai se intensificando. “Há uma melhora tanto na flexibilidade quanto a mobilidade articular, e isso faz com que a gente consiga executar ações tanto nos exercícios quanto no dia a dia com mais facilidade” explica o especialista.
Além disso, ele pode ser feito em qualquer lugar e em qualquer horário. “O que é interessante é que mesmo a flexibilidade traz um pouco de relaxamento, e eu gosto muito disso no final do dia, porque você vai desacelerando para entrar na noite e poder dormir melhor também” comenta Nemi.
É ainda interessante pensar em fazer não só o alongamento de forma isolada, mas pensar em aulas que o englobe como uma parte crucial do processo, como é o caso do Yoga. “Você não vai fazer força, encurtar o músculo, e depois esticá-lo. Você vai trabalhar tudo de forma completa” diz. O Yoga, prática bastante famosa e muito em alta nos dias de hoje, trabalha a flexibilidade, a mobilidade, a força e o equilíbrio tanto físico quanto mental, em um só lugar.
Para escolher a melhor série de alongamentos para você, o ideal é ter o acompanhamento de um profissional, pelo menos nas primeiras vezes. Mas é importante saber respeitar os seus limites, e ter em mente que flexibilidade - parte crucial do treinamento - exige treino, dedicação e frequência.
E, mesmo com tudo isso, há ainda um fator genético envolvido que facilita mais para alguns. A idade também conta: quanto mais velho, menor flexibilidade. Mas o fato de não estar alcançando o chão, por exemplo, não quer dizer que você não está evoluindo. Esse processo é pessoal e precisa funcionar para você e somente isso.
Também há dois tipos de alongamento: o estático, que envolve uma permanência maior em cada posição, e que atua principalmente na diminuição da rigidez muscular. E o dinâmico, quando o exercício ou a pose é repetido algumas vezes, aquecendo o músculo graças ao aumento do fluxo sanguíneo.
Passar oito horas seguidas do seu dia sentado no trabalho pode ser extremamente prejudicial para a sua musculatura, sobretudo se você estiver em má posição postural. Ajeite sua coluna, caminhe e encaixe pequenos exercícios na sua rotina, principalmente durante as 8h mencionadas.
Lembre-se sempre: o alongamento pode gerar um desconforto inicial, mas nunca dor. Caso você a sinta, é hora de retornar. Respeite seus limites e esteja perto de um profissional nas primeiras vezes. A frequência é o segredo do sucesso dessa modalidade, portanto, o ideal é se alongar várias vezes ao dia: ao acordar, durante o trabalho e antes de dormir são horários chaves.
*Nemi Sabeh Jr, ortopedista e médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino há mais de 10 anos, atende no núcleo de especialidades do Hospital Sírio-Libanês e é idealizador da ON, um centro integrado de saúde e evolução corporal com unidades no Morumbi (São Paulo) e em Assis (interior de SP)
Coloque em prática
Se você estiver trocando de emprego, fique ligado nessas dicas que podem ser importantes para garantir sua qualidade de vida em seu novo ciclo!
3 de Fevereiro de 2022
Nada como renovar os ares! Depois de um tempo, muitas pessoas podem se sentir estagnadas em seus empregos, ou até mesmo infelizes - sobretudo se for um ambiente tóxico, como te explicamos aqui. E então é hora avaliar propostas, conferir o salário emocional e se jogar na nova empreitada.
Mas sabemos que iniciar em um emprego pode ser desafiador e, portanto, exigir muito empenho e dedicação de nós. Isso deve acontecer e é importante que aconteça, mas onde entra o nosso bem-estar nisso tudo? “É verdade, você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão”, diz Risa Mish, professora de administração da Universidade de Cornell, em artigo da Thrive Global.
No entanto, continua ela, “as pessoas muitas vezes interpretam mal isso como significando que devem passar suas primeiras semanas (e até meses) em um novo emprego mostrando que dedicarão todos os seus momentos a ele. Você estará no caminho mais rápido para o esgotamento, o que não é a ideia de uma boa estratégia de trabalho ou vida pessoal”.
A seguir, confira 5 dicas que podem te ajudar a não negligenciar seu próprio bem-estar, sem deixar de lado sua produtividade:
Estabeleça metas iniciais com seu chefe
Logo ao começar, converse com quem irá liderá-lo para entender a dinâmica do trabalho e também quais são as expectativas para a sua função. Além disso, essa é uma oportunidade também para você expor como gosta de trabalhar, entendendo uma frequência e um canal que possa funcionar para todos.
Defina como será o seu dia
Para não procrastinar ou ultrapassar o seu horário, defina metas claras e possíveis do que você irá realizar naquele dia e transmita isso à sua equipe. Assim, não haverá mal entendidos ou falsas expectativas. O horário também entra nesse acordo: se disser que não responderá e-mails após determinado horário, mantenha sua promessa. Somente assim ela será devidamente respeitada.
Não se desculpe por seguir os limites que você estabeleceu
No passo anterior, você definiu seus limites. Uma vez que eles estejam definidos, não há necessidade de pedir desculpas quando começar a aplicá-los, diz Mish à Thrive. “Não se desculpe e não explique demais. Em vez disso, diga algo como: ‘Parece uma tarefa interessante. Como atualmente estou trabalhando em X e Y, que entendo serem as principais prioridades da equipe, não seria capaz de dar a atenção que merece.'” Se você achar que o clima pode ser de resistência, é hora de sentar com seu chefe para esclarecer novamente quais são as prioridades.
Proteja seu espaço
Se o caso é de home office, é preciso ainda mais delimitar os seus limites no que diz respeito ao espaço geográfico. Ainda que os outros estejam em suas funções, interrupções podem ser constantes. Para isso, novamente, reforce seus limites, mas principalmente ao seu espaço físico. Estabeleça horários onde você pode ser acionada e tente fazer uma divisão de tarefas da casa que seja justa para todos.
Recarregue suas energias
Não se esqueça de reservar um tempo na sua agenda para você. Essa dica é de ouro e vale para novos empregos ou velhos. Por vezes, a rotina nos engole e esquecemos de descansar e recarregar as energias. Isso pode ser prejudicial inclusive para sua produtividade, sem falar na sua saúde. Coloque o descanso como tarefa tão importante quanto as outras e perceba as melhorias em sua vida.
Pronto! Agora você já sabe o que fazer para iniciar em seu novo trabalho com o pé direito. Novos ciclos devem ser energizantes, e não só cansativos. Além disso, lembre-se que é nesse momento da primeira impressão que você mostrará quem é e pra que veio, e é justamente aí que você deve também estabelecer as suas condições. Aproveite!
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