Coloque em prática

As vacinas que os adultos precisam tomar

Muitos adultos nem sequer sabem onde está a sua carteira de vacinação.

20 de Fevereiro de 2019


O surto de sarampo em curso no Brasil, com mais de 10 mil casos confirmados, pode levar pessoas a se perguntarem: minhas vacinas estão em dia? Muitos adultos, no entanto, nem sequer sabem onde está a sua carteira de vacinação. “Adolescentes, adultos e idosos não têm essa cultura bem estabelecida”, afirma Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Existem vacinas para todas as faixas etárias. Diversas delas, como a tríplice viral (inclui sarampo), são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Em geral, adultos procuram se imunizar somente em situações de surto e epidemia, ou quando viajam”, aponta Cunha. Com isso, se expõem ao risco de contrair - e disseminar - doenças preveníveis. “Recomendo que as pessoas questionem seus médicos sobre as vacinas disponíveis para elas.” A tríplice viral que, além de sarampo, protege contra caxumba e rubéola, é oferecida em duas doses para pessoas de 20 a 29 anos, e em uma dose para aqueles entre 30 e 49 anos. Também ofertada nos postos de saúde, a dupla adulto (dT), que evita tétano e difteria, deve ser reforçada a cada dez anos. Já a vacina da hepatite B deve ser tomada em três doses, no esquema 0-1-6 meses, segundo o calendário da SBIm . Para pessoas com condições de saúde especiais, como indivíduos com mais de 60 anos que estejam acamados ou morem em instituições de longa permanência para idosos, o SUS oferece a vacina pneumocócica 23 valente. Idosos e portadores de doenças crônicas não transmissíveis são ainda público-alvo da campanha anual de vacinação contra a gripe. O imunizante é ofertado também para: gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, professores da rede pública e privada e pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Há outras vacinas recomendadas pela SBIm, porém disponíveis somente em clínicas privadas, a exemplo de herpes zóster e hepatite A. Segundo Juarez Cunha, só existem duas maneiras de atestar que uma pessoa é imunizada: por meio de um certificado de vacinação ou de um exame laboratorial. Por isso, é importante guardar a carteira de vacinação. Vacinas Hepatite A Recomendação: Duas doses, com esquema 0-6 meses Oferecida pelo SUS: Não Hepatite B Recomendação: Três doses, com esquema 0-1-6 meses Oferecida pelo SUS: Sim Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Recomendação: Se nunca vacinado, duas doses até 29 anos e uma dose entre 30 e 49 anos Oferecida pelo SUS: Sim Dupla adulto (difteria e tétano) Recomendação: Reforço a cada 10 anos Oferecida pelo SUS: Sim HPV Recomendação: Homens de até 26 e mulheres de qualquer idade Oferecida pelo SUS: Gratuita na rede pública somente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos Influenza (gripe) Recomendação: Dose única anual Oferecida pelo SUS: Sim, para pessoas com mais de 60 anos e demais grupos de risco (Gestantes, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, povos indígenas, mulheres com até 45 dias após o parto, professores da rede pública e privada, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional) Febre amarela Recomendação: Dose única, se nunca vacinado Oferecida pelo SUS: Sim Pneumocócica 23 Valente Recomendação: Duas doses até 65 anos. Terceira dose depois dos 65 anos, com 5 anos de intervalo em relação à anterior Oferecida pelo SUS: Sim, para grupos específicos (Pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas) Pneumocócica 13 Valente Recomendação: Uma dose para pessoas acima de 60 anos Oferecida pelo SUS: Não Herpes zóster Recomendação:  Dose única, a partir de 60 anos Oferecida pelo SUS: Não Dengue Recomendação: Somente para pessoas que já tiveram dengue. Adultos de até 45 anos, três doses em esquema 0-6-12 meses Oferecida pelo SUS: Não

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Coloque em prática

Dia Nacional do Cinema Brasileiro: um título para cada pilar Plenae

Dia 19 de junho, comemora-se o Dia Nacional do Cinema Brasileiro. Que tal comemorar prestigiando a nossa sétima arte?

18 de Junho de 2020


Hoje comemora-se Dia Nacional do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida pois foi em 19 de junho, mas 1898, que as primeiras imagens em movimento foram gravadas e exibidas por aqui.

Quem as registrou foi o primeiro diretor e cinegrafista do país, Afonso Segreto, que escolheu a entrada da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, como cenário para as gravações desse então documentário.

Há ainda quem comemore essa data em 5 de novembro, quando a primeira exibição pública de cinema aconteceu no país, em 1896 - dois anos antes de termos o nosso próprio “filme”.

O fato é que, de lá para cá, o cinema nacional cresceu - e muito. Após períodos de altos e baixos e a busca incessante por uma identidade cinematográfica nacional, nos anos 90 a cena dos filmes brasileiros parece ter se consolidado mais.

Foi nesse época que diversos festivais foram criados no país, como o famoso Festival de Gramado. Nesse período surge também a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, que implementou a “Lei do Audiovisual”.

Em 2010, estabeleceu-se a meta de lançar 150 filmes por ano, até 2020. Mas essa meta foi atingida em 2017 , o que só demonstra a força que essa área tem ganhado ao longo dos anos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a história do nosso cinema, que tal comemorar esse dia prestigiando o que a sétima arte local tem de melhor? Por conta da pandemia, as salas de cinema estão fechada.

Mas isso não é motivo para não se jogar no sofá e aproveitar um bom filme! Separamos algumas opções recentes da produção nacional, disponível no catálogo da Netflix , para você se atualizar no que tem sido feito de mais novo.

Além disso, nossas indicações terão uma ligação especial com cada pilar Plenae, sendo assim, mais um caminho para você buscar atingir o equilíbrio dentro da sua vida. Prepare a pipoca e aperte o play!

CORPO: O Olmo e a Gaivota

O longa dirigido por Lea Glob e a indicada ao Oscar, Petra Costa, trata principalmente das mudanças corporais de uma atriz de teatro que descobre estar grávida enquanto se prepara para um novo papel. Para além das mudanças corporais amplamente conhecidas que a gravidez traz, é um debate também sobre até onde as limitações de nosso corpo, por mais simples que sejam, possam refletir em todos os outros aspectos de nossa vida.

MENTE: Hoje eu quero voltar sozinho

Vencedor do prêmio GLAAD Media de melhor filme, Hoje eu quero voltar sozinho é uma história, sobretudo, de autoconhecimento. Quando o adolescente cego tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência, em seu novo colégio, ele se vê lidando com seus novos sentimentos,tão característicos desse período da vida, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo. O longa é dirigido por Daniel Ribeiro, contando com a trilha sonora inesquecível de Arvo Part.

ESPÍRITO: E a Vida Continua

Com direção de Paulo Figueiredo, o filme é baseado em um livro de mesmo nome, e trata de um encontro ao acaso que revela conexões transcendentais. Os protagonistas Ernesto e Evelina se conhecem por meio de uma situação cotidiana - ele para para ajudá-la a consertar seu carro - e começam a construir aos poucos uma amizade sólida, que parece pertencer aos dois há muito mais tempo. É um filme sobre a profundidade e espiritualidade que mesmo as mais banais das nossas relações podem revelar, e conta com a participação do aclamado Lima Duarte.

RELAÇÕES: Como Nossos Pais

Apesar do título, o filme não se trata da história da cantora Elis Regina, mas sim de Rosa, protagonizada por Maria Ribeiro. Filha de pais intelectuais, ela busca ser perfeita em todos os âmbitos de sua vida, sobretudo os que dizem respeito ao seu lar. Com isso, ela se vê pressionada em vários aspectos para que ela seja engajada, presente e moderna ao mesmo tempo. Mas uma revelação sobre o passado de seus pais muda toda a sua concepção familiar e sua postura diante disso. O filme levou a melhor na categoria Melhor Atriz e Melhor Direção (Laís Bodanzky) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

CONTEXTO: Quanto Tempo o Tempo Tem

Com ares de documentário, “Quanto tempo o tempo tem” trata majoritariamente da nossa escassez de tempo nos dias atuais. Seu objetivo é desvendar a máxima que percorre em nossas cabeças: afinal, por que o tempo parece tão curto? Seria isso uma reflexão de nossa cultura e da urgência com a qual levamos a vida? Com direção dupla de Adriana Dutra e Walter Carvalho e participação especial de Monja Coen, a obra é uma reflexão sobre civilização e o futuro da existência humana.

PROPÓSITO: O Vendedor de Sonhos

Dirigido por Jayme Monjardim e estrelado por Dan Stulbach, a história conta a trajetória de um psicólogo que, decepcionado com a vida, tenta o suicídio. Mas ele é impedido de cometer o ato final por intervenção de um mendigo que estava no local, e logo se torna seu amigo. Essa amizade peculiar e específica vem não só para ajudar o protagonista a salvar sua vida, como também salvar a vida de outras pessoas. Isso porque a dupla passa a tentar ajudar pessoas que estão sem um rumo ou propósito e apresentá-las a um novo caminho para se viver. As palavras centrais aqui são compaixão, respeito pela dor do outro, perdão e empatia. Prepare os lencinhos!

Gostou das nossas sugestões? Caso decida assistir algum, não se esqueça de postar no Instagram e marcar o @portalplenae! Vamos compartilhar todas essas histórias e incentivar ainda mais a produção cinematográfica nacional. Viva a sétima arte!

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