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Cinco formas de priorizar o seu bem-estar em um novo trabalho

Se você estiver trocando de emprego, fique ligado nessas dicas que podem ser importantes para garantir sua qualidade de vida em seu novo ciclo!

3 de Fevereiro de 2022


Nada como renovar os ares! Depois de um tempo, muitas pessoas podem se sentir estagnadas em seus empregos, ou até mesmo infelizes - sobretudo se for um ambiente tóxico, como te explicamos aqui. E então é hora avaliar propostas, conferir o salário emocional e se jogar na nova empreitada.


Mas sabemos que iniciar em um emprego pode ser desafiador e, portanto, exigir muito empenho e dedicação de nós. Isso deve acontecer e é importante que aconteça, mas onde entra o nosso bem-estar nisso tudo?  “É verdade, você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão”, diz Risa Mish, professora de administração da Universidade de Cornell, em artigo da Thrive Global.


No entanto, continua ela, “as pessoas muitas vezes interpretam mal isso como significando que devem passar suas primeiras semanas (e até meses) em um novo emprego mostrando que dedicarão todos os seus momentos a ele. Você estará no caminho mais rápido para o esgotamento, o que não é a ideia de uma boa estratégia de trabalho ou vida pessoal”.


A seguir, confira 5 dicas que podem te ajudar a não negligenciar seu próprio bem-estar, sem deixar de lado sua produtividade:


Estabeleça metas iniciais com seu chefe

Logo ao começar, converse com quem irá liderá-lo para entender a dinâmica do trabalho e também quais são as expectativas para a sua função. Além disso, essa é uma oportunidade também para você expor como gosta de trabalhar, entendendo uma frequência e um canal que possa funcionar para todos.


Defina como será o seu dia

Para não procrastinar ou ultrapassar o seu horário, defina metas claras e possíveis do que você irá realizar naquele dia e transmita isso à sua equipe. Assim, não haverá mal entendidos ou falsas expectativas. O horário também entra nesse acordo: se disser que não responderá e-mails após determinado horário, mantenha sua promessa. Somente assim ela será devidamente respeitada.


Não se desculpe por seguir os limites que você estabeleceu

No passo anterior, você definiu seus limites. Uma vez que eles estejam definidos, não há necessidade de pedir desculpas quando começar a aplicá-los, diz Mish à Thrive. “Não se desculpe e não explique demais. Em vez disso, diga algo como: ‘Parece uma tarefa interessante. Como atualmente estou trabalhando em X e Y, que entendo serem as principais prioridades da equipe, não seria capaz de dar a atenção que merece.'” Se você achar que o clima pode ser de resistência, é hora de sentar com seu chefe para esclarecer novamente quais são as prioridades.


Proteja seu espaço

Se o caso é de home office, é preciso ainda mais delimitar os seus limites no que diz respeito ao espaço geográfico. Ainda que os outros estejam em suas funções, interrupções podem ser constantes. Para isso, novamente, reforce seus limites, mas principalmente ao seu espaço físico. Estabeleça horários onde você pode ser acionada e tente fazer uma divisão de tarefas da casa que seja justa para todos.


Recarregue suas energias

Não se esqueça de reservar um tempo na sua agenda para você. Essa dica é de ouro e vale para novos empregos ou velhos. Por vezes, a rotina nos engole e esquecemos de descansar e recarregar as energias. Isso pode ser prejudicial inclusive para sua produtividade, sem falar na sua saúde. Coloque o descanso como tarefa tão importante quanto as outras e perceba as melhorias em sua vida.


Pronto! Agora você já sabe o que fazer para iniciar em seu novo trabalho com o pé direito. Novos ciclos devem ser energizantes, e não só cansativos. Além disso, lembre-se que é nesse momento da primeira impressão que você mostrará quem é e pra que veio, e é justamente aí que você deve também estabelecer as suas condições. Aproveite!

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Como ter amizades mais próximas

Mesmo que você ache fácil fazer amigos – e não é, para a maioria das pessoas – ficar realmente próximo das pessoas, ainda é difícil. Veja como facilitar isso

20 de Janeiro de 2020


Como tantas pessoas, cresci assistindo ao seriado de TV Friends , sonhando com o dia em que viveria em uma glamourosa cidade, cercada por um grupo de amigos íntimos. Ao longo dos anos, fiz muitos amigos: de infância, de trabalho, de faculdade. Tem os que gostam de caminhar, de conversar sobre café e os que moram longe, mas com quem converso algumas vezes por ano. Mas íntimos? Não muitos. É difícil fazer amigos quando adulto. E se, por qualquer motivo, você não ficar conectado aos da infância ou da faculdade, poderá acabar nos seus 30 anos (ou 40 ou 50 anos) conhecendo muitas pessoas, mas estando perto de muito poucas delas. Precisamos mesmo de amizades íntimas? Quando você está cansado, pode ser difícil encontrar motivação para jantar com um amigo, em vez de ligar a Netflix e pedir uma pizza em casa. Mas há evidências claras: amizades íntimas são necessárias para a saúde e o bem-estar. "Somos criaturas sociais e comunitárias", disse Serena Chen, psicóloga social e professora de psicologia na Universidade da Califórnia. "Quando somos íntimos de outra pessoa, podemos experimentar reações físicas e mentais positivas em nosso corpo, mente e coração." Amir Levine, psiquiatra e neurocientista, estudou seres humanos e animais como uma maneira de entender o vínculo humano. "As conexões sociais são a maneira mais poderosa de regular nosso sofrimento emocional", afirmou. O que exatamente significa proximidade? "Uma grande parte da intimidade é poder ser visto e compreendido como quem você realmente é", disse Chen. A reciprocidade também é um elemento essencial para criar intimidade. Chen explicou por que todas as pessoas que você conhece no Facebook ou Instagram não contam necessariamente como amigos íntimos: “Quando postamos algo nas redes sociais e as pessoas nos respondem na forma de bons comentários ou incentivos, isso é bom, mas não cria necessariamente intimidade porque não há como dar e receber”. Se estar próximo de outras pessoas é tão benéfico, não deveria acontecer naturalmente? Se amizades íntimas são realmente vitais para o bem-estar humano, parece que seríamos intuitivamente hábeis em fazê-las. Mas o oposto pode ser verdadeiro: amizades íntimas são tão importantes para nós porque são muito difíceis de construir. De acordo com John Cacioppo, neurocientista social que se especializou no estudo da solidão, os humanos teriam desenvolvido um viés interno contra fazer amigos facilmente, porque evitar um inimigo seria mais importante do que ter um aliado, do ponto de vista evolutivo. No mundo moderno, essa tensão é mais sutil. "Há um longo debate na comunidade sociológica sobre o que os humanos querem mais: serem admirados ou conhecidos", disse Chen. Ela explicou que a admiração traz muitas vantagens: tem benefícios sociais e pode trazer status e até ganhos financeiros. Mas ser admirado e visto de maneiras que não se alinham com a forma como realmente nos vemos - talvez não tão confiantes e bem-sucedidos quanto os outros pensam que somos - pode custar o sentimento de ser entendido e próximo dos outros. Culturalmente, também estamos mais focados no sucesso na carreira, realizações financeiras e marcos familiares do que na conexão com os outros. Sue Johnson, psicóloga nas áreas de vínculo, apego e relações românticas, apontou que quando alguém lista seus objetivos de vida (ou mesmo as resoluções de Ano Novo), raramente menciona fazer amigos próximos ou se aproximar dos existentes. 5 maneiras de tornar suas amizades mais próximas 1. Crie uma base de segurança Antes de tentarmos a proximidade, precisamos ter segurança. Em sua pesquisa, Levine identificou os cinco elementos fundamentais dos relacionamentos seguros: Consistência (esses amigos entram e saem da minha vida por capricho?) Disponibilidade (Qual a disponibilidade deles para passar um tempo com você?) Confiabilidade (Posso contar com eles se precisar de algo?) Capacidade de resposta (eles respondem às minhas mensagens? Eu as recebo de maneira consistente?) Previsibilidade (Posso contar com eles para agir de uma certa maneira?) Uma vez que esses cinco elementos estejam no lugar, eles podem abrir o caminho para uma conexão mais profunda. Isso não significa que você deva responder a uma mensagem de texto dentro de uma hora, mas que precisa criar uma linha de base de capacidade de resposta e disponibilidade para que seus amigos se sintam seguros em sua amizade. Da mesma forma, se você tem amigos que são esquisitos, que não respondem ou que não são confiáveis, isso ajudará você a tentar ver se eles podem vir a preencher os requisitos acima e, se não, procurar outras pessoas em busca de amizade. 2. Preste muita atenção O próximo passo para criar amizades íntimas é apenas abrir os olhos. Os seres humanos têm uma capacidade única de ler emoções, imitando expressões faciais sutis. Essa imitação nos ajuda a ter empatia com as experiências emocionais da outra pessoa. Na próxima vez em que você estiver com um amigo que está compartilhando algo sobre sua vida, Johnson sugere que você olhe essa pessoa de frente e preste toda a atenção. Isso criará um senso psicológico de conexão. 3. Deixe-se conhecer Se você quer ser visto de verdade, precisa parar de fingir ser alguém mais legal ou inteligente do que é. Compartilhe detalhes pouco lisonjeiros sobre si. Levine sugere que, no próximo encontro com um amigo, comece a desviar a conversa para expor mais vulnerabilidade. Quando o seu amigo responder de uma maneira que lhe dê apoio, dê um feedback positivo, dizendo como isso foi útil ou que perspectiva ele tem da sua situação. 4. Leve seus amigos para um test drive "Peça ajuda, mesmo quando você não precisar, para que, quando realmente precise, sinta-se mais à vontade em entrar em contato e tenha uma melhor noção de como eles responderão", sugere Levine. 5. Aceite que a proximidade não tenha tamanho único Os especialistas concordam que a intimidade com outras pessoas - um cônjuge, um membro da família ou um amigo - é uma das maneiras mais profundas de ser mais feliz, saudável e calmo. Como disse Levine: "É tão potente que funcionará muito melhor do que qualquer remédio por aí". Fonte: Emma Patee, para The New York Times Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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