Coloque em prática

Como evitar problemas de saúde comuns no verão

Desidratação, queda de pressão e doenças da pele são potencializadas pelo calor

19 de Dezembro de 2019


Com as temperaturas atingindo picos no verão, é preciso tomar alguns cuidados extras com a saúde. O calor intenso aumenta o risco de desidratação, inchaço, queda de pressão arterial e infecções de pele como micoses. Para se prevenir, os médicos especialistas dão algumas dicas para cada um deles. Desidratação Todo mundo possui estruturas denominadas osmorreceptores que recebem o estímulo da sede. Entretanto, com o passar dos anos, esse mecanismo acaba sofrendo alterações. “O idoso acaba sentido menos sede e tem maior risco de ficar desidratado”, explica Olga de Souza, cardiologista e presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro. Outro agravante é que, à medida que o indivíduo envelhece, ele também perde massa muscular e gordurosa. Com isso, de acordo com a médica, começa a haver redução de líquidos no organismo. “Um adulto tem em média 70% de água corporal. Já o idoso tem aproximadamente 50%”, afirma a especialista. Juntando essas alterações naturais ao calor e umidade do verão, o idoso acaba se desidratando muito mais. Algumas das consequências da desidratação são desorientação (confusão mental), a pessoa fica sem vontade de fazer nada e pode haver surgimento de pedra nos rins, já que a urina fica mais concentrada. Como evitar: Para prevenir esse quadro, a recomendação é beber 2 litros de água diariamente, ou um copo cheio a cada 2 horas, mesmo que não sinta sede. Inchaço As altas temperaturas também podem provocar inchaço nos membros inferiores, principalmente entre pessoas que passam várias horas do dia sentadas. De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Bruno de Lima Naves, é necessário que o sangue percorra todo o organismo e retorne ao coração, e para isso é importante que a panturrilha trabalhe. “Quando estamos parados, esse retorno se dá de forma lenta, principalmente em dias quentes, quando os vasos dilatam e o sangue acumula em uma região. Assim, é normal que a perna fique pesada e até inchada. É uma alteração fisiológica”, explica. Como evitar: O grande remédio é fazer alguma atividade física. Não precisa ser algo complexo. Pequenas caminhadas dentro de casa ou no trabalho podem ser suficientes. Queda de pressão Em dias de temperaturas elevadas é tendência natural haver queda da pressão arterial. Com o calor, as artérias ficam mais dilatadas e o sangue tem mais espaço para circular. Quem toma medicamentos vasodilatadores para pressão alta pode ter esse efeito acentuado e sofrer hipotensão, ou seja, pressão insuficiente para que o sangue chegue a todos os órgãos e tecidos. Os principais sintomas são tontura e vista embaçada, podendo ocorrer desmaios. Como evitar: A dica para evitar esse problema também é simples e combina com a prevenção da desidratação: beber muito líquido, como sucos, água, chá, água de coco e isotônicos. A conhecida técnica de ingerir sal não ajuda, pois demora para esse nutriente ter algum efeito na pressão e pode ser prejudicial para quem tem hipertensão. Problemas de pele Segundo a dermatologista Daniela Lemes, devido à exposição solar é muito comum nesta época o aparecimento de micoses, herpes e brotoejas. “Quando o indivíduo já tem o vírus do herpes no organismo, o sol acaba propiciando o aparecimento das crises, principalmente de herpes labial, que resultam naquelas bolhinhas d’água, como se fossem cachos de uva. É importante lembrar que elas são altamente transmissíveis”, ressalta Lemes. Como evitar: Para se prevenir, é importante utilizar protetor labial com filtro solar de fator de proteção não inferior a 30. Pode-se usar várias vezes por dia, preferencialmente a cada duas horas. Já a brotoeja ocorre quando há uma obstrução das glândulas sudoríparas que impede a saída do suor. Elas são mais comuns em crianças, que transpiram mais, principalmente se utilizarem roupas fechadas. A pele fica avermelhada e as lesões aparecem mais no tronco, pescoço, dobras das pernas e tórax. Como evitar: “Procure deixar as crianças com roupas mais leves e em locais ventilados. Para amenizar os sintomas, a mãe pode colocá-lo numa banheira com água e amido de milho para secar as erupções”, explica a dermatologista. Já micoses como o pé de atleta, que é a micose entre os dedos dos pés, acontecem geralmente porque o indivíduo colocou calçado com os pés ainda úmidos. O ambiente de calor e umidade é ideal para o fungo se instalar. “No calor, tente não repetir os sapatos. Após chegar do trabalho, coloque-o para tomar um ar e, no dia seguinte, utilize outro par”, recomenda a médica. Como evitar: Na praia, evite sentar diretamente na areia ou ficar com roupa de banho molhada por muito tempo no corpo. Ao sair do mar, da piscina ou do banho, seque bem o corpo todo, principalmente as regiões de dobras e entre os dedos. Fonte: Juliana Conte, para Drauzio Varella Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Coloque em prática

Oito dicas para lidar com doenças crônicas

A ideia é ajudar os doentes a lidar com doenças crônicas e quadros graves de saúde, fazendo com que sintam felicidade, satisfação e calma.

19 de Dezembro de 2018


Professora de ciências sociais médicas na Faculdade de Medicina de Feinberg, da Universidade de Northwestern, em Chicago, Judith Moskowitz desenvolveu um conjunto de oito habilidades para promover emoções positivas. A ideia é ajudar os doentes a lidar com doenças crônicas e quadros graves de saúde, fazendo com que sintam felicidade, satisfação e calma. De bônus, há a melhora do quadro clínico e da longevidade do paciente. As práticas de Judith consolidaram-se depois de uma pesquisa que realizou na Universidade da Califórnia, em São Francisco, com o apoio de outros cientistas. Eles perceberam que as pessoas com novos diagnósticos de infecção por HIV, que possuem atividades positivas, apresentavam carga menor do vírus, eram mais passíveis de tomar a medicação corretamente e recorriam menos aos antidepressivos. Os pesquisadores resolveram estudar 159 pessoas recentemente diagnosticadas com HIV. Algumas delas foram designadas para uma espécie de treinamento das emoções positivas de cinco sessões. Quinze meses depois, o grupo apresentou níveis mais altos de sentimentos positivos e menos pensamentos negativos relacionados à infecção quando comparados aos que não passaram pelo curso.

Práticas de Judith

  1. Reconheça um evento positivo todos os dias.
  2. Saboreie esse evento e registre-o em um diário ou conte a alguém sobre isso.
  3. Comece um diário de gratidão.
  4. Liste uma força pessoal e observe como você a usou.
  5. Defina uma meta atingível e anote seu progresso.
  6. Relate um estresse relativamente pequeno e liste maneiras de reavaliar o evento positivamente.
  7. Reconheça e pratique pequenos atos de bondade diariamente.
  8. Pratique a atenção plena ( mindfulness ), concentrando-se no aqui e agora em vez do passado ou futuro.
O caso Wendy. Pensamentos positivos, típicos dos chamados “otimistas incuráveis”, podem fazer muito mais do que estimular o bom humor. Eles podem realmente melhorar a saúde e prolongar a vida. Há muitas pesquisas e iniciativas espalhadas pelo mundo. Algumas são de autoria de doentes crônicos, que aprenderam como lidar a ameaça da morte e, tendo sobrevivido, compartilham as experiências. A médica Wendy Schlessel Harpham é um bom exemplo de como o otimismo pode transformar a vida e a saúde. Ela é autora de oitos livros para doentes de câncer, entre eles o best-seller Happiness in a Storm (em português, Felicidade na Tormenta, ainda sem tradução no Brasil), publicado em 2006, nos Estados Unidos. Em 1990, então médica residente, Wendy descobriu que tinha câncer e teve que se reinventar. Nos 15 anos seguintes de tratamentos, com oito recaídas, ela preparou um palco para a felicidade e a esperança. Cercou-se de pessoas que levantavam seu ânimo, mantendo um diário de gratidão, fazendo algo de bom para outras pessoas e assistindo filmes divertidos e edificantes. O câncer dela está em remissão já há 12 anos. “Promover emoções positivas ajudou a transformar minha vida o melhor possível”, disse Wendy. “Elas fizeram os tempos difíceis ficarem mais fáceis, mesmo quando não havia qualquer alteração nas minhas células cancerosas”. Leia o artigo completo aqui .

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