Coloque em prática

Como melhorar as relações no trabalho

Cada vez mais funcionários estão tomando consciência do que é preciso fazer

6 de Janeiro de 2020


A atriz Ellen Pompeo, protagonista do seriado Grey’s Anatomy , virou notícia este ano por se tornar a mulher mais bem paga da TV americana. Trabalhar em um ambiente tóxico por mais de uma década foi a principal razão pela qual Ellen batalhou por um pagamento justo e quis uma vaga como produtora da série. Relacionar o termo tóxico ao ambiente de trabalho é algo recente, apesar de os reflexos disso atingirem as empresas – e seus funcionários – há muito tempo. A boa notícia é que esse fenômeno hoje é reconhecido como um problema. “As gerações antigas foram criadas de maneira rígida e autocrática. Mas as formas de trabalho mudaram muito, as pessoas querem trabalhar e viver de verdade, se expressar… Isso impacta as relações e mexe com a sociedade inteira”, diz Tânia Moura, vice-presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos (ABPRH), em São Paulo. Como saber se o ambiente é ruim São inúmeras as situações que indicam que um ambiente é tóxico. Falta de respeito entre os funcionários, competição excessiva estimulada pela exigência de resultados cada vez maiores, comunicação incompleta, falta de promoção, líderes inseguros, fofocas. Tudo isso tem reflexos diretos no dia a dia. Mesmo assim, é possível que leve um tempo até você reconhecê-los. Mas há sinais. O despertador toca e, não importa quantas vezes você aperta o modo soneca, a vontade de trabalhar não vem. Nesse momento, pode bater a dúvida: sou eu que estou insatisfeita ou é o ambiente que está causando isso? O primeiro passo para responder a essa pergunta é fazer uma autoanálise. Se ir ao trabalho (ou apenas pensar nele) a deixa nervosa, mal-humorada ou até com sintomas físicos negativos (dor de cabeça, palpitações ou tonturas), há algo mais grave acontecendo. O que fazer Afaste-se da fofoca. Se você quer ou precisa ficar onde está, vale partir para uma ação concreta para mudar sua relação profissional. O mais indicado é cuidar da sua rotina, começando pelas pessoas que estão ao seu redor. Afaste-se da fofoca, daquele colega que adora criar um problema. Evite entrar nesse jogo, não repercuta boatos. Filtre suas reclamações. “Peça ajuda e estenda a mão a quem demonstrar reciprocidade. Sempre existirão as pessoas bem-intencionadas. Procure por elas”, recomenda Marcia Vazquez, especialista em gestão de carreiras e gestora do capital humano da Thomas Case & Associados. E mais: se for essencial manter esse emprego, deixe claro para si mesma o motivo. Pode ser uma dívida pendente, um projeto ou até a saúde financeira da família. Use a comunicação não violenta. “Antes de se dirigir aos responsáveis, anote tudo que incomoda, comportamentos observados e sentimentos envolvidos. Ao repassar isso, use técnicas de comunicação não violenta”, sugere a psicóloga Bia Nóbrega, de São Paulo. Se empresa e funcionários estiverem alinhados, é possível, sim, mudar um ambiente tóxico. Lembre-se que não existe lugar perfeito. Não é fácil encarar a rotina de um trabalho que faz você infeliz. Mas, antes de partir para a atitude radical da demissão, reflita sobre suas expectativas. A carreira é muito importante na equação, mas é só uma parte dela – se o trabalho oferecesse só maravilhas, a gente pagava, e não recebia para isso. “Um ambiente positivo não é de extrema paz; ele tem conflitos e problemas. As soluções são encontradas na construção coletiva”, afirma Marcia. Ou seja, não existe lugar perfeito, mas também não deve custar sua saúde. Se for o caso, saia. Tomar as rédeas de sua carreira significa tanto fazer movimentos para mudar o ambiente em que está quanto buscar um lugar que se adapte às suas necessidades e valores. Se concluir que precisa trocar de emprego, planeje-se (especialmente financeiramente) para fazer essa transição da melhor forma possível. “Descubra seus valores e não abra mão deles. Pessoas felizes em ambientes colaborativos geram mais resultados”, garante a psicóloga especialista em recursos humanos Rosangela Manfredini, sócia–fundadora de A Fábrica de Talentos. Fonte: Bárbara dos Anjos Lima, para Claudia Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Coloque em prática

Contando carneirinhos: 9 dicas para combater a sua insônia

A prática milenar que ganha cada dia mais adeptos, pode ser feita de diferentes maneiras e trazer diversos benefícios.

13 de Fevereiro de 2020


Dos males que influenciam na qualidade do sono dos brasileiros, a insônia é a mais frequente, seguido do ronco e da apneia - segundo informações da Associação Brasileira do Sono (ABS). Isso porque ela pode estar relacionada a diferentes fatores não só biológicos, como ambientais também, ou seja, provenientes do ambiente onde o indivíduo insone está inserido. “Hábitos irregulares do sono, ingestão de bebidas alcoólicas e/ou distúrbios psiquiátricos como ansiedade e síndrome do pânico, podem ser gatilhos para a insônia” explica Sérgio Pontes Prado, pneumologista e médico do sono. Porém, é difícil caracterizar com precisão o que é a insônia, e ainda mais difícil diagnosticar o paciente, uma vez que não há metodologia ou instrumento exato. Ela é cravada com base na percepção e suspeita clínica, que pode ser alta ou baixa, depende das comorbidades do paciente. “A definição mais aceita é a de que a insônia é uma dificuldade persistente não só para iniciar o sono, mas também para mantê-lo. Após três meses de persistência do sintoma, já pode ser considerado insônia crônica” explica. Já são 73 milhões de brasileiros sofrendo de insônia, segundo o mesmo estudo da ABS. “Ela pode acontecer em qualquer idade, inclusive na infância, mas ela é pior e acontece com mais frequência depois dos 65 anos” explica o doutor. Para a Associação Mundial de Medicina do Sono, a boa qualidade do sono tem que estar atrelada, necessariamente, aos elementos de duração, continuidade e profundidade. A longo prazo, a condição pode alterar ciclos do sono de vigília e, com isso, a liberação de hormônios importantes para o indivíduo. Isso reflete não só no bem-estar do paciente, como também provoca uma alteração de todo um ciclo biológico, responsável por manter órgãos e sistemas funcionando bem. “A insônia pode afetar os funcionamentos metabólicos e principalmente cardiovasculares do indivíduo. Isso abre precedente para o surgimento de doenças como hipertensão, diabetes, arritmias, doenças psiquiátricas e, em casos mais graves, infartos ou AVC. Ela pode até mesmo dificultar sua ganha ou perda de peso” conta Sérgio. Mas calma, nem tudo está perdido! Separamos algumas dicas preciosas que podem te ajudar a driblar a insônia, ou até acabar com ela de uma vez por todas.
  • Psicoterapias, entre elas, a terapia cognitiva-comportamental sendo a mais indicada. Já pensou em falar com um psicólogo o que é que pode estar tirando o seu sono? O resultado pode te impressionar!
  • Ter um “quarto seguro”, ou seja, escuro, fresco, silencioso e livre de distrações. “Nós, médicos, não indicamos ter televisão no quarto, porque isso faz com que o organismo acostume a ter uma TV ali, e entende que você deve ficar acordado pra assistí-la” explica Sérgio. Além disso, o quarto deve ser um ambiente utilizado apenas para repouso, treinando o seu cérebro a desligar-se lentamente quando estiver por lá.
  • Evitar o uso de eletrônicos luminosos 40 minutos antes do repouso, para não dificultar a produção do hormônio da melatonina, responsável por prover a sensação de sono.
  • Evitar também a prática de exercícios físicos nas últimas quatro horas que antecedem o seu descanso. “Mas isso se aplica apenas à exercícios físicos de grande intensidade. Caminhadas ou alongamentos, por sua vez, podem até ajudar” revela o médico.
  • Realizar refeições copiosas, de difícil digestão e altas calorias. É importante ingerir um pouco de carboidrato para que seu corpo reserve durante o sono, mas em grandes quantidades, o efeito pode ser reverso, te dando ainda mais energia e estendendo o seu período acordada.
  • O mesmo vale para bebidas como álcool ou líquidos cafeinados como chás escuros, refrigerantes e, claro, o café. “Opte por chás já amplamente conhecidos pelo seu poder calmante, como camomila ou erva cidreira” indica o pneumologista.
  • Checar se as condições do seu colchão e cama são confortáveis e, principalmente, ergonometricamente corretos. É importante manter a coluna o mais horizontal possível, por exemplo, portanto, travesseiros de muita altura podem te prejudicar.
  • Adotar o mesmo horário para se deitar e se levantar, mesmo aos fins de semana. É um hábito aparentemente irrelevante, mas para nosso organismo, de suma importância. Isso porque a criação dessa rotina incentiva nosso organismo a entender e assimilar como o correto diariamente.
  • Evitar deitar sem sono. “A gente não deve brigar com o sono. Se não estiver cansado ainda, o ideal é não ir. Se depois de meia hora deitado, ainda não tiver conseguido dormir, saia da cama, levante e faça uma atividade prazerosa, nem que seja ir pra sala assistir um pouco de televisão” conclui o especialista.

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