Coloque em prática
Por meio de mantras falados e técnicas simples, o método busca reconciliação pessoal e na sociedade como um todo há décadas – e obtém resultado
29 de Janeiro de 2021
Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato. O que essas quatro possuem em comum? Todas estão presentes no mantra do ho’oponopono, um ritual havaiano que busca reconciliar e pacificar a quem busca por ele. Ou pelo menos é isso que propõe a sua criadora, Sra Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona, e até mesmo sua etimologia.
De origem havaiana, ho’o significa “causa” e ponopono significa “ajustar, corrigir, ordenar” entre outras palavras da mesma ordem. Quando juntas, o termo que conquistou uma legião de seguidores significa, em linhas gerais, “corrigir um erro”. E esse erro pode ser de diferentes naturezas.
O método que representa hoje
nosso pilar Espírito
é, na verdade, uma adaptação de um conceito mais antigo: o Ho’oponopono Huna, usado por sacerdotes antigos, pertencentes ao clero, portanto a casta mais alta da sociedade, para mediar conflitos e manter a sua região pacificada.
Já o Ho’oponopono de Identidade Própria seria a versão moderna proposta por Kahuna, que consiste em praticar as mesmas técnicas, mas busca uma aplicação mais focada no âmbito pessoal dos seus seguidores, que visa restaurar suas relações conturbadas - inclusive a consigo mesmo.
Sua proposta principal é assumir responsabilidades diante dos acontecimentos da vida e entender qual foi o seu papel dentro delas - um pouco semelhante até mesmo à Comunicação Não-Violenta, que explicamos aqui como funciona.
Uma vez identificada, é hora de repetir o mantra principal da filosofia Ho’oponopono, que se relaciona principalmente com compaixão, perdão e empatia: Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grato. Mais do que perdoar ao outro, é importante perdoar a si mesmo, e compreender que muito do que nos acontece, só ocorre porque permitimos determinadas situações.
Não é preciso, porém, recitar as palavras em voz alta. Deixá-las ecoando em sua mente ao longo do seu dia, principalmente quando a situação é conflituosa, trará efeitos em diferentes aspectos de sua vida.
Mas lembre-se de que é preciso estar realmente atento e disposto a receber essas mudanças de braços abertos, sem a pressão da rapidez. Apesar de não ser uma prática religiosa, ela é espiritualizada, portanto demanda sua presença de espírito de maneira íntegra.
“O principal é assumir que se algum relacionamento conflituoso está em sua vida, a situação é de sua responsabilidade. Afinal, você só reconhece aquilo que conhece. E se algo está incomodando, é porque conhece aquilo, está no seu inconsciente ou mesmo no seu consciente” como explica a terapeuta Regina Restelli ao site Personare.
Neste vídeo, ela ensina de maneira prática como aplicar o mantra em suas vivências. Agora que você já conhece o Ho’oponopono, é hora de colocar em prática! A vida é feita de uma constante busca pessoal em alinhar nossos desequilíbrios - essa, aliás, é a premissa básica do Plenae. Porém, cada sujeito possui a sua própria trajetória para obter sucesso nesse objetivo. O importante é estar sempre em busca de sua melhor versão. E você, já buscou ser o seu melhor hoje?
Coloque em prática
No Dia do Esportista, reunimos fatores que apontam para uma mesma verdade: o esporte é uma fonte de vida. Leia e inspire-se!
19 de Fevereiro de 2021
Hoje comemora-se o Dia do Esportista. Esporte é tema recorrente aqui no Plenae, sobretudo no pilar Corpo . Isso porque acreditamos que ele seja fundamental para uma vida longa e equilibrada. Não é achismo: basta dar um Google - ou uma passeada em nossas matérias - e você verá que os benefícios da prática esportiva são inúmeros.
Conversar com seu médico de confiança também irá provar esse mesmo ponto. Se manter em movimento é a receita do sucesso para uma série de comorbidades, seja em sua manutenção ou tratamento, seja para evitá-las. E é também o segredo de muitos longevos, como é o caso de José Batista Nepomuceno que, aos 93 anos, ainda pratica tênis.

“Pratiquei esporte direto, sempre fui esportista, fazia montaria que era minha especialidade, depois esportes como futebol e tênis - futebol menos, mas tênis pratiquei com muita assiduidade e pratico ainda” revela. Para ele, a modalidade é o que o mantém vivo e, principalmente, são. “Encaro sempre como uma competição, você tem que ganhar para ficar com vontade de sempre se cuidar para sempre ter vitórias. Não vou lá por brincadeira não, o negócio é sério. Isso ajuda a manter meu foco e meu raciocínio”, conta.
Títulos é o que não faltam: foi destaque no clube Pinheiros e na Hebraica aos 91 anos e também na Federação Paulista, na categoria 75+. Na ITF, o circuito internacional de tênis, também foi campeão, jogando com um adversário de 89 anos. Na Fundação CESP, não só ganhou o prêmio de 75+ como também um troféu de “visitante”, por ter ganhado fora de sua “casa” - o Clube Pinheiros.
“Dos jogos internacionais e nacionais, eu fui o segundo em 2019 do Brasil na categoria 75+, mesmo quando já tinha 92 anos. Quando eu tinha 70 anos, eu fiz a barragem para Federação Paulista, jogando com um grupo de 18 anos, e virei um dos vitoriosos, ganhei o título de terceira classe. Onde eu entrava eu levava o troféu”, diz orgulhoso.
Algumas pesquisas já revelam o poder que esportes como o tênis exercem sobre a longevidade. Esse talvez seja um dos principais segredos de José Batista ser um quase centenário. Mas há ainda uma infinidade de outros esportes que não só podem, como devem ser realizados na terceira idade.

Como contamos nesta matéria , há diferentes modalidades incentivadas em qualquer estágio da vida, incluindo a maturidade. Há algumas de cunho mais lúdico, outras com foco em performance e ainda há as pautadas na repetição, como a musculação. A hidroginástica, por exemplo, é a união de todas elas, assim como a caminhada, que segundo essa pesquisa , é a prática favorita dos brasileiros.
“Nosso corpo foi projetado para realizar movimento, a começar porque somos seres homeotérmicos e precisamos manter nossa temperatura corporal. E como conseguimos fazer isso? Através do consumo de macronutrientes e sua utilização para geração de energia na realização de movimento” explica o educador físico Reginaldo Campos de Souza, pós-graduado pelo Instituto Biodelta, em parceria com Hospital das Clínicas em Fisiologia do Exercício.
Para ele, não é preciso somente saber realizar um movimento específico de uma modalidade. Mais importante do que isso é conseguir acoplar de forma consciente o esporte em sua rotina, fazendo dele parte de seus dias como uma necessidade básica de manutenção da vida. “Nem todos os dias estou animado para meus exercícios, mas tenho coragem e consciência da importância dos efeitos fisiológicos no meu organismo e consequentemente efeitos emocionais”, diz.

Menos de 40% dos brasileiros relataram realizar algum tipo de atividade física, em uma pesquisa realizada pelo Pnad . Apesar de a adesão ainda não ser ideal, ela tem aumentado de uns anos pra cá, como revelou uma pesquisa realizada pelo Serviço Social do Comércio . Em partes porque a importância de se exercitar tornou-se cada vez mais conhecida e difundida. Mas também porque muitas academias tornaram-se mais acessíveis, além da corrida , prática gratuita, ter ganho novos adeptos.
Para Reginaldo, a diversificação de práticas esportivas é também um outro fator positivo, pois ela acompanha as mudanças e evoluções da cultura. Como o futebol, antes considerado masculino, e hoje altamente praticado e adaptado para mulheres. Isso garantirá um efeito positivo inclusive para as próximas gerações.
“O fato de se manter em movimento, seja pela atividade física (esporte), lazer ou trabalho, já se torna fator de mudança física e mental. E o inverso também é verdadeiro: em uma situação de envelhecimento em que o indivíduo se mantém inativo, ocorrem modificações que levam a uma vida não saudável. E se, este círculo continuar, a tendência é de piora do quadro”, diz.
A frente de uma academia focada na população madura, Reginaldo é grande entusiasta do exercício físico quase como uma medicação, mas sabe que há também vários outros fatores envolvidos. “De forma científica, já foi comprovado que exercícios físicos são benéficos - ainda que em paralelo com alimentação, sono e tratamentos - para doenças psicossomáticas, como depressão, transtorno bipolar”, explica.
“Agora em tempos de pandemia, escutamos muito os alunos reclamando de sentir falta, tanto no alívio de dores físicas, como dores emocionais também. O exercício trouxe benefícios de maneira secundária. Com ele, aquele idoso conseguiu regar suas plantas, varrer o seu quintal, dormir melhor, e realizar esses movimentos e ficou mais feliz. Ele é um ponto-chave porque desencadeia outras coisas”, conclui.

Portanto, você pode ser jovem ou ser sênior, só não pode ser sedentário. Inspire-se com o Dia do Esportista para encarar, de forma definitiva, o esporte como parte de seus dias. Como fez o empresário Macário, em sua luta contra a Síndrome de Burnout que contamos aqui , e tantos outros que realizam a manutenção de suas vidas sacudindo a poeira e se jogando no exercício físico. E você, já se movimentou hoje?
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