Coloque em prática
Blenda Oliveira e os papéis na maternidade fazem parte da quarta edição do Plenae Drops, a pausa que o seu dia precisa
8 de Maio de 2021
Como construir e preservar uma boa relação entre mães e filhos? É o que busca responder a psicóloga Blenda Oliveira, doutora em psicologia pela PUC-SP e psicoterapeuta de adultos, adolescentes, crianças, famílias e casais, especialista em relações humanas.
Ela inicia suas reflexões, feitas em um vídeo curto e recheado de dicas para o Plenae Drops, atentando para o papel principal da mãe, que tem um compromisso primário com a verdade e o amor com o seu filho, ouvindo e conversando dentro das possibilidades que o momento pede.
É preciso também reforçar o seu lugar de mãe. Por melhor que seja a sua relação com a sua prole, eles não devem deixar o posto de serem filhos, e nem você de cuidadora - essa relação não deve se confundir.
Por fim, Blenda finaliza relembrando a importância de se celebrar as conquistas diárias de suas evoluções que, apesar de parecer óbvio, pode se perder na rotina, sobretudo em um dia a dia de intensa convivência como estamos vivendo.
Você tem conseguido prestar atenção nas pequenas alegrias da relação de mãe e filho? Aperte o play e inspire-se! Plenae Drops , a pausa que você precisa.
Coloque em prática
Para além de seus já conhecidos benefícios, o contato com a natureza é capaz de nos ensinar mais do que imaginamos
4 de Março de 2022
Na sétima temporada do Podcast Plenae, mergulhamos no propósito de Eduardo Foz junto a ele e sua narrativa. É possível transformar um amor de infância em seu ofício? Para ele, sim. O que poderia aparentemente ser um amor inofensivo por animais acabou se tornando sua fuga de uma rotina que já não lhe fazia mais sentido e tornou sua missão de vida.
Já nos emocionamos anteriormente com uma relação de amor entre homem e animal, quando Rafael Mantesso dividiu em seu episódio para a quarta temporada do Podcast Plenae de quantas formas diferentes o seu cachorro foi fundamental para sua saúde mental e até mesmo física.
Sua participação, aliás, nos levou a investigar os benefícios que essa relação tão potente entre o indivíduo e seu pet pode trazer. De te obrigar a caminhar até liberar hormônios importantes para seu bem-estar, a troca é tão rica e intensa que já se tornou uma ferramenta dos profissionais de saúde em busca de cura dos seus pacientes: a zooterapia.
Mas sabemos que a natureza não se restringe somente aos nossos animais de estimação. Até porque, nem mesmo os animais de estimação se restringem somente aos cachorros: há quem tenha gato, coelhos, hamsters e por aí vai. Se essa interação se provou tão benéfica, como analisar isso sob uma ótica maior, tratando-se do meio ambiente como um todo?
A natureza como professora
Para começar, é preciso olhar não só para os ganhos de uma relação no sentido de benefícios para o corpo. Isso porque além de a natureza fazer bem, sim, para a nossa saúde física e mental - além de ser fonte de calma e alegria, como contamos aqui - ela também é professora.
Há até mesmo uma área dedicada a isso: ela se chama biomimética, ciência dedicada a observar processos naturais e, a partir disso, utilizar seus mecanismos para inspirar soluções que beneficiem o cotidiano das pessoas. O que podemos aprender, afinal, com a mãe Terra?
Que somos parte dela, e não algo à parte, como nos explicou Maria Claudia Pontes, diretora regional da Weleda Latim América. “Justamente por termos essa consciência de que somos apenas parte de um todo, é inaceitável destruir a natureza, porque de alguma maneira eu estou me destruindo ao mesmo tempo. Se eu agredir um solo, eu estou me agredindo”, diz ela.
Que sua presença em ambientes resgata até mesmo um pouco de nossa ancestralidade, como prega a Biofilia e também como estudos arquitetônicos mais recentes apontam.
Que a evolução leva tempo e não se dá de um dia para o outro, como o crescimento de uma flor que não tenta encurtar sua jornada, mas respeita os processos.
Que se regenerar é possível, mesmo quando somos feridos, afinal, é possível observar o nascimento de fungos, flores e matos em locais inusitados, como em um meio fio de uma avenida ou em um lixão.
Tudo está em sintonia e tudo que há no mundo co-depende de outros acontecimentos - todos temos nosso valor e nossa função. É a velha teoria do efeito borboleta: um simples bater de asas desse inseto aqui no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas. “Pequenas modificações em um sistema podem ocasionar resultados significativos se este apresenta dependência sensível”, como explica o blog de Física na Unicentro.
O valor do trabalho em cooperação, como a obra “A Vida Secreta das Árvores – o que elas Sentem e Como se Comunicam” do escritor e pesquisador alemão Peter Wohlleben explica. As árvores, ao contrário do que se pensa, se comunicam entre si e cooperam mutuamente para que até mesmo a menor delas consiga sobreviver e, assim, tornar a mata sempre mais densa e protegida.
O valor das pequenas coisas, seja a alegria genuína que o canto de um pássaro pode nos trazer, ou como contamos neste artigo, os benefícios que uma prática miúda e cotidiana como a jardinagem pode trazer.
E agora, já está mais convencido a se conectar de verdade com o verde que te cerca? Espírito e Contexto são os dois pilares Plenae dedicados a pensar sobre contemplação, o elo natural das coisas e o meio ambiente enquanto um sistema. Mas o poder que a natureza exerce é tanto que afeta positivamente todos os nossos outros pilares, bem como seus ensinamentos. Respire fundo e busque esse contato!
Conteúdos
Vale o mergulho Crônicas Plenae Começe Hoje Plenae Indica Entrevistas Parcerias Drops Aprova EventosGrau Plenae
Para empresas