Coloque em prática

#Plenae2021: metas para um ano com mais espiritualidade

Separamos metas possíveis para dar um boost em todos os seus pilares Plenae nesse ano novo que se inicia. Inspire-se!

5 de Janeiro de 2021


“O espírito se refere ao campo da fé. A ciência não explica, mas as pessoas experienciam e sentem a espiritualidade. É um mistério que nos traz paz e longevidade. O olhar espiritual sobre a vida é o mais desconhecido de todos porque ele é vivenciado por cada um em sua própria individualidade”.

Essa é a descrição do nosso pilar Espírito ! Se você acompanha o Plenae, já deve saber que ele é um dos nossos pilares que acreditamos fazer parte dessa complexa máquina que é o ser humano. Uma vez que estejam todos equilibrados, então teremos uma vida equilibrada, cheia de qualidade, bem-estar e, porque não, longa.

Que tal se basear nos conteúdos do ano que passou para estabelecer suas metas de 2021? Conheça as nossas sugestões e inspire-se para mudar de hábito nesse clima de esperança e oportunidades que um ano novo traz!

Metas

1- Orar também é meditar. Como explicamos nesta matéria , a oração é também prática meditativa, pois ambas exigem a reconexão consigo mesmo e o caminhar interno. Quer começar a meditar e saber mais sobre a prática? Essa matéria pode te ajudar! Conheça também a meditação da bondade amorosa!

2- Busque conhecimento sobre as religiões! Quanto mais, melhor. Você conhece a origem do Dia Mundial da Oração ? E as semelhanças da páscoa judaica e cristã ? Como se dá o processo de canonização ? Conheça ainda os preceitos do Panteísmo , Budismo , a Antroposofia e várias outras religiões!

3- Reconecte-se com a natureza. Conheça seus múltiplos benefícios e como ela pode te trazer alegria e calma , potencializando seu eu interior.

4- Mantenha a chama da sua espiritualidade acesa . Apesar de tão importante, ela é prática que demanda entusiasmo e estímulo. Mas como mantê-la em constante crescimento e por que? Descubra aqui.

5- Aprenda a estar sozinho . Afinal, solidão é diferente de solitude - e estar consigo mesma é também estar rodeada de forças maiores que habitam dentro de nós.

6- Encare a jornada espiritual como uma caminhada. Assim como as peregrinações , a fé é sempre uma trajetória que tem um destino específico. Caso não possa sair caminhando, alguns livros podem te ajudar nessa empreitada!

Embarque nas metas do #Plenae2021 e comece já a ter um ano incrível!

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Coloque em prática

Como ajudar seus filhos a tomarem melhores decisões?

Em comemoração ao Dia das Crianças, buscamos caminhos que possam ajudar os tutores nessa relação entre os filhos e suas próprias escolhas.

12 de Outubro de 2021


A relação entre pais e filhos é uma das coisas mais puras e, ao mesmo tempo, complexas da natureza. Nos entretemos vendo programas e documentários onde uma mamãe leoa arrisca sua própria vida em nome do bem-estar de sua prole, pois sabemos que nossas mães fariam a mesma coisa se a situação exigisse. 


Justamente por essa gana de proteção é que, para os pais, pode ser meio complicado ver seus filhos querendo abrir as asas e voar por conta e risco. Porém, nem todo o cuidado do mundo evita a chegada da hora em que as crianças deixam de sê-las e querem viver suas próprias vidas. Como fazer, então, para que elas tomem as melhores decisões?


Os caminhos da decisão


Sabemos que um ser humano toma, em média, mais de 35 mil decisões por dia, como te contamos nesta matéria. No mesmo artigo, desenhamos os caminhos que nosso cérebro toma para enfim decidir seguir por um caminho, e como eles são múltiplos, é preciso defini-los em intensidade e importância. Para as crianças e jovens, o processo se dá da mesma maneira, apenas um pouco menos consciente do que o nosso.


Portanto, o primeiro passo passa pelo entendimento de que nem sempre a vontade dos pais é suprema. Sim, sabemos que o desejo de querer sempre o melhor para seus filhos é uma realidade, mas com isso, excluímos o fator identidade e personalidade. Nem sempre saberemos o que é melhor para os nossos filhos, pois apesar de muito próximos, não estamos dentro de seu corpo e mente, e saber discernir essas especificidades é fundamental numa criação sadia.


Para a doutora em psicologia e fundadora da empresa O Corpo Explica, Vanessa Monteiro Cesnik, o pai que busca ajudar o seu filho a tomar decisões precisa, antes de mais nada, entender que suas necessidades são específicas. Nem toda criança irá demandar o mesmo, e esse conhecimento individual é fundamental. “Para isso, ele precisa entender qual é o tipo de mente que mora ali dentro. Existem pessoas mais racionais, outras mais sentimentais, e dar o mesmo conselho para todos os filhos não funciona”, explica.


A especialista, que é também uma estudiosa do conceito de Bioenergética fundado por Wilhelm Reich e Alexander Lowen , acredita ainda que  é possível entender a psique de uma pessoa a partir de seu corpo, e que as próprias características físicas são indicadores das diferenças de cada pessoa. Uma criança mais magrinha vai apresentar características, inseguranças e demandas diferentes de uma mais gordinha, por exemplo. 


Apesar de seguir esses preceitos em sua clínica, ela escancara o papel fundamental da compreensão: não existe uma cartilha que os pais devem seguir durante o processo de educação e formação dos filhos, o que existe é a compreensão de que eles são seres humanos complexos e diferentes, mesmo vindo do mesmo ventre e morando sob o mesmo teto.


As nuances das relações


Nem sempre essa compreensão existe. Ainda é muito comum vermos pais superprotetores ou excessivamente autoritários que ainda consideram suas vontades como supremas e infalíveis ou tratam os filhos como frágeis bibelôs. Até mesmo a falta de compaixão, seja por si ou pelo outro, e o sentimento de culpa podem afetar nesse processo, como te contamos nesta matéria. 


No caso de pais autoritários, isso acaba por gerar medo e criar um abismo entre as duas partes, como explica a psicóloga Fernanda Kimie Mishima para o jornal USP. Para ela, uma relação boa dentro de casa começa primeiro em uma relação boa consigo mesma, para que então os pais possam se aproximar de seus filhos e ajudá-los com o quer que seja - tomando melhores decisões, por exemplo. 


A especialista ainda reforça que “a dificuldade de dialogar e o receio de não ter autoridade e ser manipulado pelos filhos fazem alguns pais serem autoritários, impositivos em suas opiniões, negligenciando pensamentos e interesses dos filhos”. E os filhos, por sua vez, se sentem “pouco amados e pouco compreendidos, inseguros, com medo de se expressar e, enquanto crianças, inibidos da curiosidade e do aprender”. 


Em um Plenae Entrevista especial, trouxemos a visão de um adolescente sobre como é possível melhorar essa relação conturbada. Para Leonardo Blagevitch, que tem apenas 14 anos, é preciso um esforço conjunto de ambas as partes. Aos pais, maneirar nas negativas pode ser um bom caminho para incentivar e trazer autoconfiança para seus filhos. E, no caso dos filhos, separar um tempo de qualidade para vivenciar e aprender com seus pais é importantíssimo para o processo. 


Por causa desse ruído na comunicação do lar que é bastante frequente, não é raro o caso de jovens que preferem buscar alento em suas amizades em vez de conversar com os pais na hora de resolver problemas ou, no geral, tomar decisões. É importante que os limites sejam claramente traçados e que os pais exerçam a posição de autoridade de vez em quando, mas isso não significa criar os filhos em um regime ditatorial. 


Lembrar que sua vontade não é absoluta e valorizar o diálogo e a troca de ideias é saudável é benéfico tanto para descendentes quanto para progenitores. Nas palavras de Vanessa: “Os pais precisam aprender a incentivar esses sonhos dos filhos e não plantar os seus próprios”.


Assim, essa pessoa com sonhos e ideias próprias muitas vezes vai topar com algumas frustrações do mundo real. É importante que isso aconteça no processo de desenvolvimento, ou corre-se o risco da criação de indivíduos que não sabem lidar com frustrações futuras - e como sabemos, a vida é cheia delas. 


A mamãe leoa protege os filhotes com unhas e dentes e é bem difícil encontrar uma mãe humana que não faria o mesmo, mas há de se tomar cuidado para que isso não se torne uma superproteção: colocar as crianças numa redoma cria uma relação de dependência que não é saudável.


Os próximos passos


Para a psicóloga Vanessa, a autonomia é fundamental, por mais que os filhos tomem decisões que às vezes possam causar desconforto nos pais. É a vida deles, errar é humano e faz parte do processo de aprendizado. “Aqui dentro do O Corpo Explica, a gente trabalha a ideia de que os pais devem ajudar a construir a autonomia dos filhos desde que eles nascem. A partir do momento que a criança é capaz de fazer uma coisa, o pai não precisa fazer por ela. E isso vale para todas as idades: eu vi que ele faz, então vou incentivar a fazê-lo”, diz.


Isso contribui para que, quando esse jovem chegar aos 18 anos, ele seja de fato autônomo e não dependa mais. “Os pais, ao irem liberando essa criança e adolescente para sonhar e ter suas vontades próprias, ajuda a desenvolver essa liberdade e autonomia, sobretudo a emocional”, conclui. 


Na quinta edição do Plenae Drops, convidamos a educadora Telma Abrahão para falar sobre educação positiva. E, invariavelmente, suas dicas culminam com as que demos ao longo deste artigo. Para Telma, uma educação positiva é aquela que segue três preceitos básicos: a escuta atenciosa e empática, a validação das emoções e o adulto que gerencia suas próprias emoções e expectativas diante de uma criança que ainda não consegue fazê-lo.


Sendo assim, é preciso lembrar: somos todos seres humanos independentes, feitos de vontades próprias e necessitando de liberdade para tomarmos nossas próprias escolhas. Por mais que erros aconteçam, dar apoio e suporte é o principal papel dos pais para que os filhos tomem as melhores decisões possíveis de acordo com seus próprios julgamentos, não com vontades impostas.


Compreender as necessidades e sonhos dos filhos é uma ótima forma de ter uma convivência sadia e uma criação sólida até que chegue a hora em que, invariavelmente, os filhotes, sejam eles de leão ou de seres humanos, precisarão sair e conhecer a realidade com suas próprias pernas.

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