#PlenaeAprova: Fé

1 de Novembro de 2021

A célebre frase “a fé move montanhas” sempre fez parte da cultura brasileira. É o caso de Abilio Diniz, que desde muito novo, possui uma fé inabalável e conversa com Deus como se conversasse com seu melhor amigo e confidente. Ao longo dos anos, ele foi deixando cada dia mais clara a importância deste pilar em sua vida e afirma: “essa capacidade interior de crer pode motivar você a desejar coisas melhores para si mesmo a para as pessoas que ama”, ou seja, pode ser a mola propulsora para criar muito bem-estar em nossas vidas.


Neste ponto, a ciência tem contribuído para mostrar como a fé e a espiritualidade impactam nossa saúde e já existem estudos sobre seus efeitos positivos no nosso cérebro, como comentamos em detalhes nesta matéria. Ao mesmo tempo, a espiritualidade nos ajuda a ter uma maior conexão com nós mesmos, contribuindo para o autoconhecimento, a lidar com adversidades e doenças de forma mais pacífica e até aumentando nossa longevidade ao compartilhar esta fé em comunidade. 


Assim, para nosso desafio Plenae (a)Prova deste mês de novembro, representando o pilar Espírito e fechando nosso ciclo de desafios 2021, escolhemos o livro “Novos caminhos, Novas escolhas” de Abilio Diniz, fundador e idealizador do Plenae. Sua obra irá nos ajudar a reacender a chama da fé por meio de seu programa espiritual, apresentado em seu livro. 


Apesar do programa ter 9 semanas, postaremos nossas percepções ao longo dos próximos 30 dias, observando o quanto a prática diária da oração afeta nosso bem-estar e se esse engajamento nos ajuda a estabelecer uma relação mais próxima com Deus. Vem com a gente nessa jornada espiritual rumo ao fortalecimento da fé, um sentimento que não só nos levou longe enquanto humanidade, mas também nos ajuda a encontrar mais significado e sentido para a nossa existência. 


Objetivo: Desenvolver a fé através da prática da oração diária. 

Método: Seguir o programa espiritual do Livro “Novos caminhos, novas escolhas”.

Porque fazer

  • A oração pode ser usada como uma ferramenta de autoconhecimento; 

  • A espiritualidade tem efeitos positivos na saúde mental, emocional e física;

  • A fé em Deus contribui para desenvolver sentimentos de gratidão, compaixão e perdão;

  • A fé diminui sentimentos negativos de desamparo, solidão e angústia; 

  • A espiritualidade ativa as áreas de recompensa do cérebro, liberando dopamina e serotonina.

Etapas: 

  • Ler todas as afirmações do programa espiritual uma vez para gravar seu conteúdo;

  • Começar por um domingo;

  • Fazer a oração da manhã;

  • Ler a afirmação do dia;

  • Procurar memorizar o que leu;

  • Repetir a afirmação ao longo do dia;

  • Afirmar que acredita na veracidade de suas palavras;

  • Fazer a oração da noite.


Vem com a gente nesta jornada espiritual rumo ao fortalecimento da fé, um sentimento que não só nos levou longe enquanto humanidade, mas também nos ajuda a encontrar mais significado e sentido a nossa existência. O resultado do desafio você confere aqui, ao final do mês, no nosso diário de bordo. Compartilhe sua experiência no Instagram, usando a hashtag #PlenaeAprova e fique ligado em nossos stories!

“Você acredita que é possível conversar com Deus? Confesso que já tive meus altos e baixos em relação a essa pergunta. Já senti uma certeza tão profunda de que sim, era possível, assim como uma dúvida tão gritante que desconstruía minha fé e fazia me sentir infantil diante das minhas crenças. 


Ainda assim, sempre me senti uma buscadora da espiritualidade e lá no fundo do meu coração pedia que a fé não me abandonasse. Quando vejo pessoas de fé inabalável, como Abilio Diniz ou Fafá de Belém, me dá até uma certa ‘inveja’. 


Recentemente, me sentia bem distante de Deus. Não cultivava o hábito da oração e, quando tentava rezar, um sentimento de inadequação surgia. Pensava ‘você nunca reza, acha que agora Ele vai te ouvir?’. Assim, na primeira semana do programa espiritual, me senti meio estranha. 


Além da insegurança, não sou católica e não conseguia me conectar com as palavras ali descritas como gostaria. Me sentia falsa e orando de forma automática. Acredito que a fé desenvolvida neste momento foi a de que minha perseverança abriria uma porta no meu coração para Deus, ou quem sabe, deixaria de me sentir assim tão sem jeito diante Dele. 


À medida que passavam os dias, após terminar as orações do programa, passei a rezar com minhas próprias palavras, pedindo a Deus que me ajudasse a ter mais fé em Sua presença. Comecei a buscar outros textos sobre espiritualidade, músicas devocionais que tocassem meu coração, e passei a pensar em Deus com mais frequência ao longo do dia. 


Me inspirei nas palavras de Abilio que diz conversar com Ele como com seu melhor amigo, no trânsito, na academia, quando está só, e um dia me vi falando com Deus no caminho de casa. Enquanto dirigia, ao som de minha playlist favorita, que possui mais de mil músicas dos mais variados estilos, comecei a conversar com Deus, pedindo a Ele que me desse um sinal qualquer de Sua presença. 


Naquele momento eu realmente sentia no coração uma conexão bem profunda e, de repente, uma música do grupo A Barca começou a tocar. Coincidência ou não, a letra dizia: O Meu mestre reis dos mestres chegou. E neste salão entrou. Vem chegando e vem salvando o pecador. O meu mestre rei dos mestres já raiou. Senti um arrepio por todo meu corpo: Ele tinha me ouvido. 


As sincronicidades começaram a acontecer com certa frequência. Uma manhã recebi uma mensagem da minha prima com um vídeo de um sacerdote católico. Era uma breve missa online de 30 minutos. Ela nunca me mandou nada parecido! Em outra ocasião não sei se teria aberto o vídeo, mas desta vez ouvi as palavras dele com muita receptividade e senti no coração que esta conexão com Deus pode se dar de muitas formas. 


Senti que todas as religiões falam a mesma coisa somente por linguagens diferentes. Assim, a essência é a mesma e, seja pela prece, pela dança, pelos tambores, pelo silêncio, o objetivo é criar essa proximidade com o Grande Mistério que é Deus. É voltar para casa.


O programa não terminou, mas após estes 30 dias me sinto muito grata pela oportunidade de abrir esta porta em meu coração e por me reconectar com a fé a partir destas orações diárias. Me sinto mais calma, mais confiante e, especialmente, muito bem acompanhada. 


Nesses momentos de conexão me senti acolhida, protegida e amada.  Entendi que posso duvidar da presença de Deus ou posso confiar que Ele está ao meu lado, é uma escolha, e que no caso, a segunda, transforma meu olhar e me mostra milagres diariamente, alimenta sentimentos positivos em mim, expande meu coração e diminui sentimentos de solidão. Assim, ‘andar com fé eu vou que a fé não costuma faiá’”.

A espiritualidade nos ajuda a dar sentido à vida. Ela pode se dar por meio da religião, da meditação, da contemplação, pela conexão com a natureza ou simplesmente pela fé em um Poder Superior. Muitos estudos mostram os efeitos positivos da espiritualidade na saúde mental, emocional e física e hoje a ciência tem reconhecido seu papel na promoção da qualidade de vida. Neste sentido, práticas diárias que alimentem esta conexão interior com Deus, a Fonte Criadora, o Grande Mistério ou o nome que faça mais sentido para cada um devem ser vistas como um pilar essencial nesta jornada.  


Para fechar nosso ciclo de desafios em 2021, escolhemos o programa espiritual proposto no livro de Abilio Diniz para entender o quanto a prática diária da oração pode desenvolver e fortalecer a fé no Poder Maior e como nos sentimos ao longo deste processo. Podemos dizer que, ainda que o programa tenha como fonte uma religião específica, mesmo aqueles que não participam deste credo podem se beneficiar do processo, já que ele se torna uma porta de entrada para uma conexão que transcende as palavras ali descritas. 


Vimos que, ao longo das semanas, a oração abriu espaço para um diálogo direto, pessoal e íntimo com Deus. Neste processo, sentimentos de acolhimento, de proteção e de amor surgiram, suprindo uma necessidade básica de todo ser humano: o pertencimento. Ao mesmo tempo, ao praticar todos os dias, a espiritualidade passou a estar mais presente ao longo do dia, a estimular leituras sobre o tema e buscar músicas devocionais, aumentando os momentos de interiorização e conexão, trazendo calma, serenidade e bem-estar.

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Coloque em prática

Como manter um novo hábito mesmo sem se sentir motivado?

Nesse início de ano, te ajudaremos a encontrar uma rotina que funcione para que você consiga manter um novo hábito mesmo sem muita motivação.

12 de Janeiro de 2022


O ano novo, para muitas pessoas, é mais que apenas uma data comemorativa, mas também um ritual de passagem. O encerramento de um ciclo para início de outro. No começo de janeiro, os desejos de paz, saúde, prosperidade, entre tantos outros, são levados com seriedade. Quem nunca correu para se matricular na academia nos primeiros dias do ano?


O problema é que também é muito normal esse entusiasmo ir enfraquecendo pouco a pouco com o passar dos meses. Na luta para criar bons hábitos, a motivação é uma das maiores vilãs, como apontamos neste artigo. Em meio à correria do dia a dia, pode parecer impossível ter a força de vontade necessária para manter o foco no objetivo inicial. A busca por uma vida mais saudável e/ou prazerosa geralmente é algo de longo prazo e tendemos sempre a querer a gratificação aqui e agora. Como, então, encarar (e até mesmo enganar) nossa mente para manter essa gana de ser alguém melhor?


Os caminhos físicos


A nível cerebral, o sistema de recompensa é o principal responsável pela motivação, como explica o jornal G1. Quando uma atividade é prazerosa, gratificante, interessante, memorável ou recompensadora de qualquer forma, liberamos um hormônio chamado dopamina, que controla tais sensações. Mas, nem sempre encontraremos o prazer imediato no início de um novo hábito ou hobby. Temos que “enganar” o cérebro até que a dopamina venha naturalmente. 


Assim, ter expectativas realistas acerca do que se quer é importante. Geralmente, não é possível fazer grandes mudanças do dia para a noite e ter uma ideia mais concreta do tempo que as coisas levam ajuda a afugentar a decepção e, consequentemente, o desânimo.


Começar pelo simples também ajuda. Pensar grande demais assim no começo pode ser intimidador. O famoso humorista Jerry Seinfeld compartilhou seu método de produtividade: ele marcava com um X vermelho em um calendário todos os dias em que escrevia piadas novas para apresentar. Dessa forma, o lembrete visual jogava na cara dele quando ele “quebrava a corrente” de marcações, ou seja, não conseguia manter a ideia que se propôs de fazer ao menos um pouco por dia.


O uso de calendários, alarmes, relógios e despertadores por si só já pode ser uma maneira de lembrete e incentivo - como nos relembra o portal Thrive Global. Em meio a tantos pepinos do cotidiano, é normal que algo ainda não fixado como um hábito se perca e seja esquecido. 


Terceirizar aos nossos cérebros de bolso (os celulares) a tarefa de lembrar pode parecer burocrático e dar ares de obrigação, mas na verdade é uma maneira de remover esse detalhe trivial e, portanto, facilitar. Se o horário escolhido para o novo hobby ou prática for sempre o mesmo, isso também pode ajudar a criar uma rotina até que as descargas de dopamina ocorram e nos banhe com a sensação de dever cumprido.


Apetrechos eletrônicos, porém, podem ser vilões na hora de manter a concentração. Depois do alarme soar, pode ser importante deixá-los de lado por um tempo. Sabemos como dar uma breve checada nos e-mails e redes sociais pode acabar se tornando uma bola de neve que consome horas e horas do dia, e se tornar até o doomscrolling que te contamos aqui, então é bom não dar sopa pro azar e fugir das tentações.


Hábitos bons X ruins


Por falar em tentações, cortar um hábito ruim pode ser tão difícil quanto iniciar um bom. Vícios como o cigarro e o álcool são atalhos para a produção de dopamina apesar dos malefícios a longo prazo. Afinal, se não fosse prazeroso, não existiriam pessoas viciadas. Pode ser difícil encontrar, também, a motivação para eliminar ou ao menos reduzir uma prática que não faz bem. 


A metodologia para achá-la é mais ou menos a mesma: um dia de cada vez, sem tentar dar passos maiores que a própria perna. Tornar um vício mais inacessível, desinteressante ou insatisfatório pode ser uma maneira de se distanciar dele. Lembra do nosso Plenae (a)prova dos hábitos? As dicas seguem valendo!


É essa preocupação com o longo prazo que nos leva a buscar novos e melhores hábitos. Mas sabemos que a motivação inicial não se mantém. Para perseverar, não tem segredo. Uma aproximação diária, rotineira e focada vai, muitas vezes, ser uma importante aliada nessa procura por uma vida mais saudável, tranquila e prazerosa. 


Não adianta tentar correr uma maratona se não se consegue caminhar por 100 metros. A mudança ocorre de maneira lenta e gradual, facilitando um pouquinho a cada dia que passa, até que o longo prazo deixa de ser algo tão longínquo assim e, por mais que não dê a impressão de que algo está de fato diferente, os benefícios à saúde, mente e humor servirão como prova contundente de que, sim, é possível sair da inércia. Só é preciso respirar fundo e começar.

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