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Boa forma pode evitar demência, diz estudo

Em pesquisa, os cientistas descobriram que as voluntárias que praticaram bastante exercício apresentavam 88% menos probabilidade de desenvolver demência em comparação àquelas que se exercitavam menos.

5 de Dezembro de 2018


Muitos fatores contribuem para a demência. Alguns são controláveis e outros, não. Em um estudo publicado no periódico Neurology , os pesquisadores se concentraram em algo que as pessoas podem fazer para diminuir os riscos de demência na velhice: cultivar a boa forma física. A pesquisa envolveu 1.500 mulheres, de 38 a 60 anos, na Suécia. Foram avaliados os níveis de atividade física e realizados testes cognitivos das participantes durante 44 anos. Os cientistas descobriram que as voluntárias que praticaram bastante exercício apresentavam 88% menos probabilidade de desenvolver demência em comparação àquelas que se exercitavam menos. “Fiquei muito surpresa com o fato de a boa condição física ser tão protetora”, disse a coordenadora do estudo, Helena Horder, fisioterapeuta na Universidade de Gotemburgo. O que é ter alto vigor físico? Para os médicos, é quem consegue ter boas condições cardíacas fazendo exercícios físicos. Helena e seus colegas mediram a aptidão cardiovascular, um indicador de como a circulação do sangue alimenta o coração e a mente. “O cérebro se beneficia quando os pequenos vasos sanguíneos e a circulação estão bem”, diz Helena. Para ficar em forma. As recomendações atuais sugerem 30 minutos de exercícios de duas a três vezes por semana, até que as pessoas se sintam um pouco cansadas, mas não exaustas. Para sedentários, o melhor é começar com sessões mais curtas, de 10 ou 15 minutos, mas chegar a 30 minutos de exercício total em um dia. Eles podem começar com uma rápida caminhada em superfícies planas e, quando o percurso ficar fácil, incluir algumas rotas que exijam subida. Quando o condicionamento melhorar, o treinamento pode ser intervalado com períodos mais e menos intensos, além de alguns minutos de alongamento. Musculação. Helena alerta que o treinamento de força e a construção muscular também são importantes principalmente no início do envelhecimento. Mais pesquisas são necessárias para identificar quando, durante a meia-idade, os benefícios de condicionamento físico começam a reduzir o risco de demência, e se melhorar a aptidão física pode retardar ou prevenir a perda da memória. Conclusão. Embora os genes pesem no desenvolvimento de demência, é possível diminuir o risco de a doença se manifestar por meio dos seus hábitos. Leia o artigo original aqui .

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Mulher e empreendedorismo: o que eles têm em comum?

Qual é o papel da mulher no empreendedorismo atual? Conheça em números um pouco dessa realidade enfrentada por Zica Assis, terceira convidada do Podcast Plenae

10 de Julho de 2020


Sonho de muitos, realidades de alguns: empreender tem se tornado a saída para muitos trabalhadores que, desempregados ou não, buscam encontrar o seu propósito no mercado de trabalho e fazer dele o seu sustento.

Muitos acabam empreendendo também para fugir de crises econômicas que volta e meia assolam nosso país, ou até mesmo para realizar o sonho de ser o seu próprio chefe e fazer os seus próprios horários.

O fato é que o empreendedorismo não para de crescer. Prova disso são os dados, que não nos deixam mentir: em 2020 o Brasil deve atingir o seu maior número de empreendedores dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de novos negócios.

O empreendedorismo já é uma realidade no Brasil

De acordo com a previsão e levantamento feito pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), organização responsável por monitorar o empreendedorismo no mundo todo, estima-se que o movimento de começar um novo negócio deve se intensificar no pós-pandemia, onde muitos poderão ter perdido os seus empregos.

Ainda segundo a organização, o Brasil é o 4ª país com maior taxa de empreendedorismo inicial - aqueles que possuem até 3,5 anos de existência - no mundo, e tem tudo para despontar com sucesso nesse momento aparentemente promissor para os novos negócios.


O mercado e a mulher

E qual é o papel e a motivação da mulher nessa busca em encontrar uma fatia no mercado para chamar de sua? Um estudo guiado ainda pela GEM concluiu que, a maior parte das mulheres que empreendem o fazem principalmente pela necessidade de ter uma outra fonte de renda, ou para adquirir uma maior independência financeira.

Vale ressaltar que, não importa qual for o negócio, de uma pequena loja local de roupas, a um café de médio porte e até uma grande startup: tudo é considerado empreendedorismo. Desde que tenha partido da iniciativa de uma pessoa em ter o seu próprio negócio, não importa o tamanho dele, já está dentro dos índices que diremos a seguir.

Dados do IBGE, mais especificamente da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) revelaram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios próprios no Brasil e que, em 2018, elas já representavam 34% dos donos de empresas no Brasil, levando o país à sétima posição mundial nesse aspecto.

Apesar dos fatores históricos, as mulheres já representam 34% dos donos de empresa no país.

Isso é positivo não só para suas vidas individualmente, mas também para o contexto econômico mundial. Segundo um estudo do McKinsey Global Institute , o impacto financeiro de um cenário com participação plena das mulheres no mundo dos negócios seriam imensos. Para se ter ideia, os ganhos no PIB mundial chegariam a US$ 28 trilhões até 2025.

O Instituto Rede Mulher Empreendedora organizou um dos estudos mais recentes e completos que também trouxeram números bastante expressivos sobre o tema. Segundo ele, as mulheres empreendedoras são mais escolarizadas que os homens empreendedores e costumam tomar as decisões mais sozinhas.

Apesar das boas notícias e do evidente crescimento da presença feminina no mercado empreendedor, há também ainda as dificuldades de gênero, herança de políticas públicas que as favorecessem tardias e historicamente ainda muito recentes.

O Estatuto da Mulher Casada, por exemplo, só foi aprovado em 1962. Ele garantia, entre outras coisas, o direito da mulher a ter um trabalho sem a necessidade de autorização do seu marido e o direito a ter um CPF. Sem esse documento, mulheres não podiam sequer terem conta em banco e nem tampouco serem donas de seu próprio dinheiro. .

Essas discrepâncias básicas fazem com que, até hoje, profissionais do gênero feminino que decidem encarar a empreitada de abrir o seu próprio negócio ainda tenham que enfrentar entraves específicas, como menos tempo para se dedicar aos negócios por conta das tarefas de casa, ou até fatores subjetivos como menos autoconfiança.

Inspirados pela personagem do terceiro episódio do podcast Plenae, Heloísa Assis, empreendedora que inspirou e ainda inspira diversas mulheres por aí, o Plenae decidiu trazer alguns números que ilustram as dificuldades e as conquistas femininas nos empreendimentos, além de dados sobre as áreas mais comuns e as características de empresas comandadas por elas. Confira a seguir.

E aí, já se sente inspirada para começar o seu próprio negócio e tirar do papel um antigo sonho? Acredite: apesar de ainda haver dificuldades, o cenário nunca esteve tão propício para você dar o primeiro passo!

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