Para Inspirar

Células-tronco são aposta para retardar o envelhecimento

Ao invés de tentar parar o relógio interno, a proposta é reajustar o mecanismo.

22 de Novembro de 2018


Uma das abordagens para a conquista da longevidade com qualidade de vida apresentada no maior relatório já lançado sobre o tema, The Science of Longevity (em português, A Ciência da Longevidade), é a de reparação e manutenção. Ao invés de tentar parar o relógio interno, a proposta é reajustar o mecanismo. A terapia com células-tronco seria um grande caminho. Este tipo de abordagem beneficiaria especialmente o cérebro, formado por inúmeras, pequenas e dispersas células estaminais (ou tronco), capazes de se autorenovar e de se dividir indefinidamente – capacidade que termina com o avançar da idade. Para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, em que os neurônios morrem progressivamente, a terapia com células-tronco poderia, em teoria, substituir as células perdidas e reparar esses circuitos quebrados. Um grande salto foi a descoberta das células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) – aquelas obtidas a partir da pele e de outras células maduras, capazes de produzir todos os tecidos do organismo. Até agora, as células-tronco ainda não foram amplamente adotadas nas clínicas médicas. “Um conjunto de ferramentas de tecnologias altamente inovadoras e invasivas com muitos experimentos clínicos ainda está por vir”, afirma o relatório. Há ainda uma bala de prata entre as novas descobertas. O boom na impressão de tecidos em 3D oferece uma abordagem alternativa às células-tronco na substituição de órgãos durante o envelhecimento. O investimento recente da Fundação Methuselah garante que o interesse dos médicos permaneça alto, apesar de ainda ser um meio de tratamento pouco convencional. Leia o artigo completo aqui .

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Cafeína pode evitar doenças

O consumo combate inflamações sistêmicas e doenças crônicas, como as cardiovasculares, que surgem com o avanço dos anos.

25 de Abril de 2018


Os cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford descobriram que tomar café faz bem. O consumo combate inflamações sistêmicas e doenças crônicas, como as cardiovasculares, que surgem com o avanço dos anos. O resultado faz parte de uma pesquisa recente, publicada na Nature Medicine. Primeiramente os pesquisadores descobriram um mecanismo inflamatório associado ao envelhecimento humano e às doenças crônicas que o acompanham. Usaram análise extensiva de amostras de sangue, dados de pesquisa e histórico médico e familiar obtidos a partir de mais de 100 voluntários. A inflamação, segundo os cientistas, são causadas pelos metabólitos (“sobras” do metabolismo celular) de ácidos nucleicos (espécie de tijolo do nosso DNA) que circulam pelo sangue. Descobriram também evidências de que a cafeína – e seus próprios metabólitos – combatem esse “lixo” genético circulante. Isso explicaria porque os amantes do café tendem a viver mais. “A maioria (90%) de todas as doenças não-transmissíveis do envelhecimento estão associadas à inflamação crônica”, afirmou o principal autor do estudo, David Furman, professor consultor associado do Instituto Stanford para Imunidade, Transplante e Infecção. Mais de 1.000 documentos forneceram evidências de que a inflamação crônica contribui para muitos tipos de câncer, doenças cardíacas e demências. Pesquisas antigas já apontavam a relação entre a cafeína e a longevidade. “Encontramos uma possível razão para isso”, diz Furman. Notavelmente, o mecanismo inflamatório foi ativado apenas em alguns, mas não em todos os participantes mais idosos do estudo. Aqueles em quem as inflamações eram relativamente menos frequentes tendiam a ingerir mais bebidas com cafeína. Experimentos de laboratório revelaram que o mecanismo inflamatório foi diretamente afetado pela cafeína e compostos similares. Leia o artigo completo aqui .

Fonte: Stanford Medicine Síntese: Equipe Plenae

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