Para Inspirar

Comprovado: Meditação prolonga a vida

Pesquisas falam sobre os benefícios imediatos da meditação

24 de Abril de 2018


É crescente o número de pesquisadores que endossam os benefícios imediatos da meditação – que de um lado reduz conhecidos sintomas maléficos como estresse, ansiedade e pressão arterial, e de outro turbina o sentimento de felicidade. Estudos sobre mindfulness (meditação de atenção plena) mostram que esses efeitos aparecem em apenas oito semanas de exercícios.

O impacto positivo da meditação pode ser ainda mais eficaz. Pesquisas indicam que a prática constante estica o tempo de vida e melhora a função cognitiva na idade avançada. A ciência descobriu que as alterações provocadas pela prática são profundas e começam pelo nível intracelular.

Pesquisadores isolaram o comprimento dos telômeros – espécie de “tampões protetores” no final da cadeia do DNA humano – que permite a replicação celular contínua. Quanto mais telômeros eficientes, maior o número de vezes que uma célula pode se dividir e atualizar.

Mas cada replicação reduz o comprimento dos telômeros e, portanto, sua vida útil, em um processo natural de envelhecimento. O mesmo processo de isolamento foi realizado com a telomerase, enzima que evita o encurtamento dos telômeros e pode até adicionar o DNA telomérico de volta ao telômero.

O processo ajuda as células a viver por um longo período de tempo. O que isso tem a ver com o tempo de vida humano? “O comprimento mais curto dos telômeros nas células está relacionado com o menor funcionamento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares e condições degenerativas como osteoporose e Alzheimer”, explica a psiquiatra Elissa Epel, professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

“Quanto menor o comprimento de nossos telômeros, maior a suscetibilidade de morte das células, o que abre portas para novas doenças se desenvolverem à medida que envelhecemos.” O encurtamento dos telômeros ocorre naturalmente com o passar dos anos, mas também pode ser acelerado por fatores externos.

Pesquisa recente apontou o estresse como acelerador do processo de envelhecimento do corpo. Em 2004, Elissa e sua equipe descobriram que o estresse psicológico está significativamente relacionado com o comprimento mais curto dos telômeros nos leucócitos, células de anticorpos que combatem doenças.

O estudo comparou o tamanho dos telômeros de dois grupos de mães. O primeiro era formado por de mulheres na pré-menopausa, responsáveis pelos cuidados de filhos cronicamente doentes. O segundo, de mães com crianças saudáveis. Conforme previsto, o primeiro grupo, o que enfrentou mais estresse, teve comprimento de telômero encurtado e com menor atividade da telomerase.

Os cientistas fizeram uma descoberta ainda mais impressionante. O elevado nível de estresse estava associado ao menor comprimento de telômero e de níveis de telomerase – independentemente da circunstância e controle de efeitos do processo normal de envelhecimento

As mulheres com níveis mais altos de estresse tiveram encurtamento dos telômeros equivalente ao de uma década de envelhecimento adicional quando comparadas a um grupo feminino com menor tensão. Esses resultados sugerem fortemente que tanto o estresse ambiental crônico como o percebido pelo indivíduo podem induzir ao envelhecimento prematuro.

Voltando à meditação, em um artigo de 2009, a psiquiatra Elissa sugeriu que a prática constante também pode ter efeitos positivos na preservação do comprimento dos telômeros e da atividade da telomerase. Embora o corpo siga a esperada trajetória de degeneração ao longo do tempo, há como estender os anos dourados com atividades protetoras. É o caso da concentração exercitada com constância e persistência, que na velhice pode trazer uma vida mais confortável.

Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Huff Post
Síntese: Equipe Plenae

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Desmistificando conceitos: o que são Chakras?

O conceito é antigo, mas o significado ainda pode ser confuso. São sete chakras e cada um tem o seu objetivo. Vem entender mais sobre o assunto!

24 de Junho de 2022


“Isso desalinhou meus chakras”. Você já deve ter ouvido essa expressão, ainda que de brincadeira, ao longo da sua vida. Falar em desalinhamento de chakras na cultura popular é falar sobre algo que te estressou, te desbalanceou ou algo do tipo. Mas afinal, do que se trata esse conceito?

Vamos começar pelo começo, ou seja, pela etimologia desse termo. A palavra chakra vem do sânscrito, um grupo de línguas e dialetos antigos do Norte da Índia, e significa “roda”. Isso porque acredita-se que elas funcionam justamente assim, girando sem parar e funcionando como antenas, recebendo e emitindo sinais de energia vital em pontos específicos do nosso corpo. 

Mas quem é que “acredita” nesse conceito? Milhares de pessoas, é claro. Mas ele vem principalmente de religiões orientais como o budismo e até o hinduísmo, que definem os chakras, de maneira objetiva, como sendo centros de energia que regem a nossa estabilidade física, intelectual, emocional e espiritual. 

Segundo a revista Superinteressante, o registro mais antigo dos chakras é proveniente dos Vedas, as escrituras sagradas do hinduísmo, que surgiram no século 2 a.C. Apesar de tão antiga, ela só foi se popularizar bastante tempo depois, mas atingiu níveis de popularidade elevados, chegando até o mundo ocidental.

Para os hindus, os chakras se encontram e se fundem nas Nadis, os “caminhos invisíveis dentro do nosso organismo”. Eles funcionam como canais condutores, justamente por onde nossa energia vital irá circular. Cada um deles - e são sete principais, importante dizer - irá influenciar uma ou mais áreas específicas da nossa personalidade e saúde.  

Para trabalhar no equilíbrio dos seus chakras, a chave é a meditação, assunto tão comentado aqui no Plenae e prática tão cheia de benefícios. Para Renata Rocha, última convidada da oitava temporada do Podcast Plenae e representante do pilar espírito, foi meditando que ela conseguiu se ajudar de diversas maneiras, fazendo futuramente da meditação o seu ofício. 

Os sete chakras

Imagine um corpo sentado em posição de lótus, com as pernas uma sobre a outra e com a espinha completamente ereta. Os chakras cortam nosso corpo de maneira reta, e iremos começar a apresentá-los de baixo para cima, sendo o primeiro localizado próximo à pelve e o último localizado em nossa cabeça.


Muladhara Chakra 

De cor vermelha, seu elemento é a terra e ele é responsável por buscar a energia ascendente da terra e levá-la para o nosso corpo e manter nossa vitalidade e nosso zelo pela vida. Quando desalinhado, causa sensação de insegurança constante.

SwadhistHana Chakra 

Ele é representado pela cor laranja e pelo elemento água, Atua em nossos impulsos criativos e sexuais e, quando desalinhado, pode causar problemas de impotência ou doenças na bexiga.


Manipura Chakra 

O representante do elemento fogo não poderia ter outra cor: amarelo. Esse chakra é a morada do seu ego. Quando muito energizado, pode torná-lo uma pessoa egocêntrica e narcisista, é preciso encontrar o equilíbrio para que sua autoestima não seja afetada. Ele também exerce uma função vital em sua personalidade e poder pessoal, como se encontra em bons líderes.


Anahata Chakra 

Ah, o chakra do amor! Ele é representado pela cor rosa (ou verde) e pelo elemento éter - que é uma fusão de outros elementos juntos. Sua função é energizar todo nosso sangue e sistema cardiorrespiratório, e também ser o centro do amor e da sabedoria nas relações emocionais, trazendo um poder de compaixão elevado.


Vishuddha Chakra 

Também representado pelo elemento éter, sua cor é a azul-celeste ou claro. No mapa anatômico dos chakras, ele fica localizado na frente da garganta e está ligado à tireoide. Ele é essencial para a sua capacidade de comunicação, podendo torná-lo mais gesticulado e expressivo. Quando em desequilíbrio, pode te fazer ser uma pessoa que “engole sapos”. 


Ajna Chakra 

Mais um representado pelo éter e pela cor azul, mas dessa vez, nos tons índigo ou até pela cor branca. Fisicamente, é ele que revitaliza o sistema nervoso, a visão, a capacidade de concentração e a intuição. Na tradição hinduísta, é conhecido como “o terceiro olho”, pois enxerga além do material. Quando desalinhado, pode causar dores de cabeça e pesadelos.


Sahasrara Chakra 

O último e também o mais importante! Seu elemento é mais uma vez o éter, e sua cor é a violeta e branco-fluorescente ou dourado. Dentro das crenças orientais, seria ele quem realizaria a nossa ligação com a energia superior, ou seja, com o Universo. Para tê-lo equilibrado, é preciso que os outros seis também estejam em perfeito equilíbrio e sintonia. Por isso, ele é o mais difícil de se alcançar.


A terapeuta Amanda Schultz ensina, em seu canal que já conta com mais de 500 mil inscritos, 5 dicas básicas para te ajudar a realinhar seus chakras. A maioria das dicas são na verdade ensinamentos sobre os mantras específicos de cada um. Aperte o play para aprender uma vez só e usar o resto de sua vida! 

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