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Desmistificando conceitos: o que são Chakras?

O conceito é antigo, mas o significado ainda pode ser confuso. São sete chakras e cada um tem o seu objetivo. Vem entender mais sobre o assunto!

24 de Junho de 2022


“Isso desalinhou meus chakras”. Você já deve ter ouvido essa expressão, ainda que de brincadeira, ao longo da sua vida. Falar em desalinhamento de chakras na cultura popular é falar sobre algo que te estressou, te desbalanceou ou algo do tipo. Mas afinal, do que se trata esse conceito?

Vamos começar pelo começo, ou seja, pela etimologia desse termo. A palavra chakra vem do sânscrito, um grupo de línguas e dialetos antigos do Norte da Índia, e significa “roda”. Isso porque acredita-se que elas funcionam justamente assim, girando sem parar e funcionando como antenas, recebendo e emitindo sinais de energia vital em pontos específicos do nosso corpo. 

Mas quem é que “acredita” nesse conceito? Milhares de pessoas, é claro. Mas ele vem principalmente de religiões orientais como o budismo e até o hinduísmo, que definem os chakras, de maneira objetiva, como sendo centros de energia que regem a nossa estabilidade física, intelectual, emocional e espiritual. 

Segundo a revista Superinteressante, o registro mais antigo dos chakras é proveniente dos Vedas, as escrituras sagradas do hinduísmo, que surgiram no século 2 a.C. Apesar de tão antiga, ela só foi se popularizar bastante tempo depois, mas atingiu níveis de popularidade elevados, chegando até o mundo ocidental.

Para os hindus, os chakras se encontram e se fundem nas Nadis, os “caminhos invisíveis dentro do nosso organismo”. Eles funcionam como canais condutores, justamente por onde nossa energia vital irá circular. Cada um deles - e são sete principais, importante dizer - irá influenciar uma ou mais áreas específicas da nossa personalidade e saúde.  

Para trabalhar no equilíbrio dos seus chakras, a chave é a meditação, assunto tão comentado aqui no Plenae e prática tão cheia de benefícios. Para Renata Rocha, última convidada da oitava temporada do Podcast Plenae e representante do pilar espírito, foi meditando que ela conseguiu se ajudar de diversas maneiras, fazendo futuramente da meditação o seu ofício. 

Os sete chakras

Imagine um corpo sentado em posição de lótus, com as pernas uma sobre a outra e com a espinha completamente ereta. Os chakras cortam nosso corpo de maneira reta, e iremos começar a apresentá-los de baixo para cima, sendo o primeiro localizado próximo à pelve e o último localizado em nossa cabeça.


Muladhara Chakra 

De cor vermelha, seu elemento é a terra e ele é responsável por buscar a energia ascendente da terra e levá-la para o nosso corpo e manter nossa vitalidade e nosso zelo pela vida. Quando desalinhado, causa sensação de insegurança constante.

SwadhistHana Chakra 

Ele é representado pela cor laranja e pelo elemento água, Atua em nossos impulsos criativos e sexuais e, quando desalinhado, pode causar problemas de impotência ou doenças na bexiga.


Manipura Chakra 

O representante do elemento fogo não poderia ter outra cor: amarelo. Esse chakra é a morada do seu ego. Quando muito energizado, pode torná-lo uma pessoa egocêntrica e narcisista, é preciso encontrar o equilíbrio para que sua autoestima não seja afetada. Ele também exerce uma função vital em sua personalidade e poder pessoal, como se encontra em bons líderes.


Anahata Chakra 

Ah, o chakra do amor! Ele é representado pela cor rosa (ou verde) e pelo elemento éter - que é uma fusão de outros elementos juntos. Sua função é energizar todo nosso sangue e sistema cardiorrespiratório, e também ser o centro do amor e da sabedoria nas relações emocionais, trazendo um poder de compaixão elevado.


Vishuddha Chakra 

Também representado pelo elemento éter, sua cor é a azul-celeste ou claro. No mapa anatômico dos chakras, ele fica localizado na frente da garganta e está ligado à tireoide. Ele é essencial para a sua capacidade de comunicação, podendo torná-lo mais gesticulado e expressivo. Quando em desequilíbrio, pode te fazer ser uma pessoa que “engole sapos”. 


Ajna Chakra 

Mais um representado pelo éter e pela cor azul, mas dessa vez, nos tons índigo ou até pela cor branca. Fisicamente, é ele que revitaliza o sistema nervoso, a visão, a capacidade de concentração e a intuição. Na tradição hinduísta, é conhecido como “o terceiro olho”, pois enxerga além do material. Quando desalinhado, pode causar dores de cabeça e pesadelos.


Sahasrara Chakra 

O último e também o mais importante! Seu elemento é mais uma vez o éter, e sua cor é a violeta e branco-fluorescente ou dourado. Dentro das crenças orientais, seria ele quem realizaria a nossa ligação com a energia superior, ou seja, com o Universo. Para tê-lo equilibrado, é preciso que os outros seis também estejam em perfeito equilíbrio e sintonia. Por isso, ele é o mais difícil de se alcançar.


A terapeuta Amanda Schultz ensina, em seu canal que já conta com mais de 500 mil inscritos, 5 dicas básicas para te ajudar a realinhar seus chakras. A maioria das dicas são na verdade ensinamentos sobre os mantras específicos de cada um. Aperte o play para aprender uma vez só e usar o resto de sua vida! 

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Mortes e doenças por uso de vaporizador acendem alerta

Quase 400 casos de doenças pulmonares graves e seis mortes relacionadas ao vaping foram registradas nos EUA

24 de Setembro de 2019


O uso crescente do cigarro eletrônico virou o epicentro de uma das maiores crises de saúde pública dos Estados Unidos - e por tabela o resto do mundo. Trata-se do forte aumento, entre adolescentes e jovens adultos, do vaping, como é chamado o ato de fumar no dispositivo. Em 2018, 30% dos alunos do último ano do ensino médio relataram consumir nicotina no vaporizador pelo menos uma vez, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Abuso de Drogas. A pesquisa científica disse que o aumento do vaping no ano passado foi "o maior já registrado para qualquer substância nos 44 anos" que o instituto acompanha o uso de drogas por adolescentes. Embora não seja fabricante do único cigarro eletrônico à venda nos Estados Unidos, uma empresa chamada Juul é amplamente responsabilizada pela explosão do vaping e controla cerca de 50% do mercado. Em 9 de setembro, a Food and Drug Administration enviou à Juul uma carta de advertência acusando a empresa de violar os regulamentos federais, promovendo seus cigarros eletrônicos como uma opção mais segura do que os cigarros tradicionais e ameaçando a empresa com multas e apreensões de produtos. Represálias Dias depois, Nova York proibiu os cigarros eletrônicos com sabor em todo o estado, seguindo os passos de Michigan e da cidade natal de Juul, San Francisco. Os movimentos recentes foram motivados pelos relatórios dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de quase 400 doenças pulmonares graves e seis mortes relacionadas ao vaping, que um comitê do Congresso também está investigando. Embora os produtos da Juul não tenham sido implicados nas mortes, o CDC, em setembro, aconselhou os americanos a “considerar não usar produtos de cigarro eletrônico” enquanto sua investigação estiver em andamento. A American Lung Association foi além, dizendo em comunicado que “ninguém deve usar cigarros eletrônicos ou qualquer outro produto de tabaco”. Grandes mercados internacionais, incluindo Índia e China, também estão restringindo a venda de cigarros eletrônicos. Reduzir pela metade as taxas de tabagismo desde os anos 60 continua sendo um dos maiores triunfos em saúde pública dos Estados Unidos, embora o tabagismo - responsável por mais de 480.000 mortes anualmente - continue sendo a principal causa de morte evitável nos EUA. Agora que o sucesso conquistado com muito esforço pode estar em perigo. Muitos temem que o vaping esteja criando viciados em nicotina por toda a vida. "Eles estão trazendo crianças com baixo risco de fumar para a margem", diz Stanton Glantz, professor de medicina da Universidade da Califórnia. “Muitas dessas crianças passam a usar cigarros comuns.” Apenas 20 anos atrás, 23% dos alunos do 12º ano fumavam diariamente, em comparação com 3,6% em 2018. Com o uso de nicotina entre os jovens por causa do vaping, a história parece estar em risco de se repetir. O impacto do vaping na saúde de fumantes adultos é uma das questões mais polarizantes da medicina. Para cientistas, ninguém pode responder completamente sem anos de pesquisas adicionais. Alguns especialistas, como Glantz, argumentam que os cigarros eletrônicos são "um desastre" e que "a idéia de que essas coisas são radicalmente mais seguras que os cigarros simplesmente não é verdadeira". Muitos pesquisadores independentes dizem que a verdade está em algum lugar no meio. Componentes tóxicos Quando alguém acende um cigarro, o tabaco se mistura com o oxigênio, criando uma fumaça inalável, além de cerca de 7.000 subprodutos, dos quais cerca de 70 são conhecidos por causar câncer. Os cigarros eletrônicos operam sob a premissa de que essa combustão, e não a nicotina, é responsável pela maioria dos problemas de saúde associados ao tabagismo, incluindo câncer, problemas cardíacos e doenças pulmonares. Em vez de queimar tabaco, dispositivos aquecem um potente coquetel líquido de sais de nicotina, compostos aromatizantes, propilenoglicol e glicerina para criar um vapor inalável. Os cigarros eletrônicos contêm menos substâncias químicas tóxicas, incluindo agentes cancerígenos, do que os cigarros. Portanto, a mudança pode se traduzir em taxas mais baixas de doenças relacionadas ao fumo. Um estudo de 2017 financiado pelo Instituto Nacional do Câncer e pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas estimou que, se quase todos os fumantes com mais de 15 anos de idade mudassem para vapes, os benefícios poderiam salvar até 6,6 milhões de vidas. "Se olharmos para isso da perspectiva da população, é provável que Juul possa salvar vidas", diz Andy Tan, professor assistente na divisão de ciências da população do Dana-Farber Cancer Institute. Mas é muito simples olhar apenas para substâncias cancerígenas conhecidas. Ainda não está claro qual o impacto que alguns dos ingredientes exclusivos dos cigarros eletrônicos podem ter na saúde. Além disso, os produtos não existem há tempo suficiente para que os cientistas saibam como eles afetam o corpo. Estudos financiados por instituições acadêmicas mostram ligações entre o uso de cigarros eletrônicos e questões cardiovasculares, doenças respiratórias e danos ao DNA que podem ser um precursor do câncer. O uso de vapes em conjunto com os cigarros tradicionais, o que o CDC diz que muitos usuários fazem, também pode anular muitos dos possíveis benefícios à saúde que acompanham os cigarros eletrônicos. E a recente erupção de mortes e doenças associadas ao vaping tornou mais difícil do que nunca argumentar que os cigarros eletrônicos são seguros. Fonte: Jamie Ducharme, para Time Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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