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É possível mudar sua personalidade?

Novas pesquisas dizem que sim, mas isso depende do seu empenho

16 de Outubro de 2019


Se você já pensou em como melhorar sua personalidade, não está sozinho. Pesquisas sugerem que todos nós, em certa medida, possuímos um desejo inerente de cultivar traços positivos de personalidade (como extroversão, otimismo e carisma) e minimizar negativos (como pessimismo e neuroticismo). Mas é possível mudar a personalidade de alguém ? Ou trata-se de algo fixo e inalterável? Pesquisadores da Southern Methodist University, nos Estados Unidos, descobriram que as pessoas que trabalhavam ativamente para mudar aspectos de sua personalidade alcançavam os objetivos desejados em muitos casos. Os resultados foram publicados no periódico Journal of Personality and Social Psychology . Pesquisa. Cientistas recrutaram 377 estudantes das universidades de Illinois e Michigan para participar de um estudo. Eles pediram para os voluntários concluírem um pequeno teste sobre cinco dimensões da personalidade: extroversão, simpatia, estabilidade emocional, consciência e abertura a experiências. Após a conclusão dessa etapa, os participantes foram convidados a escolher qual dessas dimensões eles mais gostariam de alterar ao longo de 15 semanas. Dependendo da escolha, os estudantes recebiam semanalmente "desafios", enviados pela equipe de pesquisa. O objetivo era estimular as pessoas para fora de sua zona de conforto na área que elas queriam alterar. Por exemplo, alguém que quisesse se tornar mais extrovertido poderia ser desafiado a se apresentar a alguém novo. Ou uma pessoa que desejasse melhorar sua estabilidade emocional poderia ter de dedicar pelo menos uma hora fazendo algo de que gosta.  Os testes de personalidades eram refeitos a cada duas semanas. Resultado. Com esse formato, os pesquisadores testaram se os participantes apresentavam alguma transformação ao se envolverem nos desafios. Curiosamente, eles descobriram que funcionava. Os participantes que desejavam alterar os traços de extroversão, consciência, aceitação e estabilidade emocional mostraram melhora nessas dimensões da personalidade. No caso da abertura a novas experiências, as tarefas não funcionaram, pois as pessoas terminaram o estudo menos abertas do que quando começaram. Os cientistas também descobriram que a mudança de personalidade não tinha muito a ver com a dificuldade dos desafios. O que mais importava para os indivíduos era completar as tarefas. "Nosso estudo fornece evidências de que fazer ativamente mudanças comportamentais que alinham os comportamentos com as características desejadas é uma estratégia viável para alterar voluntariamente a própria personalidade”, dizem os cientistas. “Embora isso pareça ser um prognóstico promissor para aqueles que podem procurar programas projetados para ajudá-los a mudar seus traços, nossas descobertas enfatizam uma importante advertência: apenas desejar mudanças e formular planos não é suficiente; é necessário seguir adiante." Fonte: Mark Travers, para Psychology Today Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Ser atleta de fim de semana faz bem à saúde

Ao contrário do que a ciência acreditava, praticar exercícios só no sábado e domingo traz quase os mesmos benefícios ao organismo do que fazê-los nos dias úteis da semana.

17 de Julho de 2018


Ao contrário do que a ciência acreditava, praticar exercícios só no sábado e domingo traz quase os mesmos benefícios ao organismo do que fazê-los nos dias úteis da semana. A longo prazo, os chamados atletas de fim de semana também têm o risco reduzido de morte precoce por câncer e doenças cardíacas – desde que façam exercícios de alta ou moderada intensidade. “Uma ou duas sessões por semana de atividade física podem ser suficiente para reduzir os riscos de doenças crônicas”, disse Gary O'Donovan, da Loughborough University, Inglaterra, um dos autores do estudo que traçou novos parâmetros para a frequência da atividade física. “O resultado é animador”, afirmou o autor principal da pesquisa, o professor associado Emmanuel Stamatakis, da Universidade de Sydney, Austrália. Os resultados. É mínima a diferença do impacto dos exercícios na saúde dos praticantes dos dois grupos. Em comparação com indivíduos inativos, os atletas de fim de semana diminuíram o risco de doenças cardiovasculares em 40% e de câncer em 18%. Já o de morte por causas diversas ficaram abaixo dos 30% em geral. Os praticantes assíduos diminuíram o risco de morte por motivos variados em 35%, de doenças cardiovasculares em 41% e de câncer em 21%. A pesquisa seguiu mais de 63 mil adultos britânicos entre 1994 e 2012 para descobrir se a prática diária do exercício era realmente necessária. Durante o período de estudo, houve 8.802 óbitos devido a causas diversas, 2.780 por doença cardiovascular e 2.526 de câncer. O risco de morte caiu significativamente para todos aqueles que se exercitaram, independentemente de fazerem toda a atividade no final de semana ou distribuída durante a semana. O NHS , website de saúde oficial do governo britânico, recomenda que adultos façam pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou pelo menos 75 minutos por semana de atividade vigorosa ou combinações equivalentes. Ressalvas. Alguns estudos sugerem que a concentração de uma semana de exercícios em apenas um ou dois dias poderia aumentar o risco de lesões físicas e mais ainda a pressão sobre o coração. “Recomenda-se, no entanto, que os praticantes não excedam e atendam as recomendações médicas para obter os benefícios para a saúde”, conclui. Leia o artigo completo aqui . A pesquisa completa foi publicada aqui.

Fonte: Gary O’Donovan, I-Min Lee e Mark Hamer Síntese: Equipe Plenae

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