O objetivo é disseminar informações de uma maneira democrática sobre uma vida mais longa e saudável a partir de qualquer idade.
25 de Junho de 2018
Fundador e diretor de pesquisa e desenvolvimento da
MetaIntegral
, Sean Esbjörn-Hargens, um dos curadores de conteúdo do Plenae, teve uma das missões mais importantes no evento de lançamento da plataforma, ocorrido em São Paulo, em maio de 2018. Ele explicou ao público como e por que o portal nasceu.
O objetivo é disseminar informações de uma maneira democrática sobre uma vida mais longa e saudável a partir de qualquer idade. “Encontramos tantas informações sobre o tema que se tornou necessário evidenciar as conexões entre elas”, explicou Esbjörn-Hargens ao subir ao palco no evento de lançamento da plataforma.
Sean mostrou um infográfico realizado pela Singularity University, que produziu um documento de 810 páginas sobre Longevidade em 2017. Ali, foram identificadas 600 entidades que estudam o assunto. São laboratórios, sites, livros e organizações que reúnem as mais diversas pesquisas. O desafio da equipe de Abilio Diniz, mentor do portal, é grande.
Outro desafio era buscar a conexão entre essas informações. Sean pontuou algumas:
Supercentenários raramente vão além dos 115 anos. Hoje, esse é o teto da sobrevivência do organismo, mas isso está mudando.
Alguns animais não envelhecem. Morrem ao virar alimento de outros seres vivos ou se ficarem doentes. É o caso da medusa.
Em algumas categorias, as pessoas estão morrendo mais velhas e em outra, mais jovens.
Pessoas que ganham o Nobel da Paz, em qualquer categoria, vivem mais um ou dois anos, quando comparados com os não ganhadores.
As atitudes em relação ao envelhecer são mais importantes que dietas e exercícios para estender a vida.
Os amigos – e não só a família – aumentam a expectativa de vida.
Mais escolaridade significa bônus de anos de vida.
As mulheres vivem mais do que os homens.
Nos próximos 35 anos, as pessoas com mais de 65 anos serão o dobro no planeta.
Hoje, as pessoas vivem mais, porém a maioria sofre com doenças crônicas.
Mais sexo significa mais longevidade.
Depois dos 25 anos, ficar sentado vendo TV reduz a vida em 22 minutos a cada hora assistida.
Pessoas que vão à igreja vivem mais.
“Há muitos fatores de áreas diferentes que impactam na longevidade. Precisamos integrá-los. Por isso viemos com o Planae”, disse Sean à plateia. Antes de montar a própria empresa, a MetaIntegral, o curador trabalhou como presidente do Departamento de Teoria Integral e diretor do Centro de Pesquisa Integral da Universidade John Kennedy. Trata-se de uma linha que reúne todas as áreas –Psicologia, Filosofia, Ciência, Desenvolvimento Humano e dezenas de outros campos para a compreensão da humanidade.
Hoje, o Plenae tem dezenas artigos divididos em quatro níveis de complexidade: geral (publicações de outros portais), profissional, acadêmico e pesquisa. O conhecimento disponibilizado foi dividido em seis pilares intrinsecamente conectados e com finalidade de promover o envelhecimento saudável.
“Um de nossos objetivos também era descobrir como traduziríamos essas informações em pequenas dicas para mudanças de hábitos de vida, que contribuíssem para que as pessoas adotassem atitudes colaborativas para o envelhecimento saudável.” Sabe-se que estas informações geram impacto na forma de pensar e agir e podem provocar mudanças importantes no dia a dia das pessoas que visitam o portal.
“Quando comecei a trabalhar na plataforma, fui exposto a uma série de estudos. Então perguntei à minha mulher com quantos anos ela esperava morrer. Ela respondeu: ‘90 anos’. Pelos registros das pesquisas que havia lido, a expectativa dela era menor do que a real. Hoje, a minha geração pode viver até 120 anos. Já as minhas filhas, podem chegar a 150. Pensar nisso mudou meu mindset”, Sean conclui.
O grupo de cientistas afirma que as pessoas com maior senso de propósito na vida tinham risco de morte diminuído em 20%.
22 de Novembro de 2018
Não está claro exatamente como o senso de propósito pode proteger o coração. Mas seus benefícios foram confirmados por um grupo de pesquisadores do Hospital Mount Sinai St. Luke's-Roosevelt, em Nova York.
A pesquisa.
Ao examinar a associação entre o propósito na vida e o risco de doenças cardíacas, foram analisados 10 estudos anteriores envolvendo 136 mil pessoas dos Estados Unidos e do Japão, com idade média de 67 anos.
Depois de serem acompanhados por sete anos, mais de 14,5 mil dos voluntários morreram de causas diversas e 4 mil sofreram ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou outro evento relacionado ao coração. O grupo de cientistas afirma que as pessoas com maior senso de propósito na vida tinham risco de morte diminuído em 20%.
Além disso, os que disseram que a vida teve significado também apresentaram menor probabilidade de serem vítimas de doenças cardíacas, de acordo com o estudo publicado no
Journal of Biobehavioral Medicine.
“Notadamente, desenvolver um objetivo de vida tem sido postulado como uma dimensão importante, proporcionando às pessoas sensação de vitalidade, motivação e resiliência”, diz o coautor do estudo Alan Rozanski.
Proteção ao estresse.
Mais pesquisas são necessárias para determinar exatamente como ter um senso de propósito na vida aumenta a saúde. Mesmo assim, acredita-se que seja um grande protetor do organismo ao estresse.
Conclusões.
“As implicações médicas de um firme sentido de vida recentemente chamaram a atenção da ciência”, acrescentou Rozanski. “As descobertas atuais são importantes porque podem abrir novos caminhos na promoção da saúde e do bem-estar”. Estimular as pessoas a ter um objetivo pode, sim, ser uma medida terapêutica considerada pela medicina. Leia o artigo original
aqui
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Fonte: Mary Elizabeth Dallas
Síntese: Equipe Plenae
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