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Falta de estudo pode encurtar a vida em mais de 14 anos

Apesar do aumento histórico da expectativa de vida da maioria dos norte-americanos, persistem disparidades alarmantes entre os grupos raciais e indivíduos com diferentes graus de escolaridade.

3 de Maio de 2018


Apesar do aumento histórico da expectativa de vida da maioria dos norte-americanos, persistem disparidades alarmantes entre os grupos raciais e indivíduos com diferentes graus de escolaridade. Artigo publicado pela Health Affairs Journal faz um balanço histórico sobre o impacto desses fatores na longevidade da população. Também examina as divergências observadas no contexto de uma sociedade que envelhece rapidamente, influenciada por um grande otimismo que paira sobre a próxima revolução da longevidade. Para se ter uma ideia da lacuna, em 2008, homens e mulheres adultos com menos de doze anos de escolaridade apresentavam expectativa de vida próxima à média da população nas décadas de 1950 e 1960. Quando a raça e a educação são combinadas, a disparidade é ainda mais marcante. Em 2008, brancos com 16 anos ou mais de escolaridade apresentavam expectativas de vida muito maiores do que os negros com menos de 12 anos de escolaridade - 14,2 anos a mais para homens brancos do que para negros e 10,3 anos para mulheres brancas do que para negras. Essas lacunas se ampliaram ao longo do tempo e construíram três Américas, a dos brancos bem-sucedidos, negros e mestiços, e dos americanos com baixa escolaridade. A mensagem é clara: implementar melhorias educacionais no ensino de crianças, jovens e adultos para reduzir a grande lacuna na saúde e longevidade, que ainda persiste. Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Health Affairs Síntese: Equipe Plenae

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Evento Plenae: O poder do inconsciente e o desafio da mudança de hábito

Mudança de hábito é sempre um desafio – muitas vezes dos mais difíceis. Vários fatores interferem no exercício de uma nova rotina ou na tentativa de trocar o estilo de vida.

22 de Junho de 2018


Mudança de hábito é sempre um desafio – muitas vezes dos mais difíceis. Vários fatores interferem no exercício de uma nova rotina ou na tentativa de trocar o estilo de vida. “Nem sempre percebemos os fatores inconscientes que podem sabotar nossas tomadas de decisão”, observa o físico norte-americano Leonard Mlodinow, 64 anos, autor do livro Subliminar, como o inconsciente influencia nossas vidas, publicado pela Zahar. O físico esteve em São Paulo para o lançamento da plataforma Plenae, em maio, onde deu a palestra intitulada “O poder do inconsciente e o desafio da mudança de hábito”. Nela, abordou a importância de compreender a mente para que se possa tomar o verdadeiro controle sobre as próprias ações. “É importante diferenciar esse conceito do freudiano. Na neurociência moderna, o inconsciente é explicado pela própria arquitetura do cérebro”, afirmou Mlodinow. Ele tem a responsabilidade de processar a informação automaticamente. Por exemplo, controla os movimentos involuntários, como os batimentos cardíacos. “Você não precisa pensar para o coração bater.” “O inconsciente também é responsável pelos pensamentos analíticos, pelas percepções e pela maneira que construímos nossa realidade”, explicou Mlodinow. “Como resultado, as pessoas pensam, sentem e agem de maneiras, muitas vezes, não planejadas, reagindo aos estímulos que não tinham percebido.” “Mesmo que você honestamente acredite poder deixar seus preconceitos de lado, você não pode”, afirmou o palestrante. “O cérebro recebe o mundo filtrado pelas crenças, desejos e circunstâncias em que o evento acontece. As expectativas influenciam o que vemos. A percepção do mundo físico, as visões, sons e cheiros, como tudo ao redor e até as memórias são uma ilusão”, diz Mlodinow. “É um ato de criatividade realizado pela mente e em grande parte pelo inconsciente.”
Como exemplo, ele explica que nossa visão periférica não é completa. Apenas parte está, realmente, em foco. O cérebro preenche o resto da imagem como uma espécie de "Photoshop natural", pois consegue extrapolar o que deve estar ao redor. Realidade virtual. Se nem nossa visão é real, os julgamentos também são influenciados por fatores que não percebemos. Uma olhadela rápida no rosto de dois candidatos, um décimo de segundo, é muitas vezes suficiente para determinar o ganhador de uma eleição. É o que provou um estudo realizado pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. “Somos mais superficiais do que gostaríamos de admitir”, disse o físico. A influência da aparência. No estudo por ele relatado, foram exibidas fotos ao grupo que deveria indicar apenas pela aparência quem seria mais competente para ocupar um cargo no Senado. Os participantes não tinham nenhuma informação a mais sobre as pessoas retratadas. Portanto, não puderam ser influenciados por valores, afiliações partidárias ou mesmo discursos. Na verdade, muitas das fotos eram de políticos. Depois das eleições, os pesquisadores perceberam que os que foram apontados como competentes pelo grupo ocuparam 70% das cadeiras do Senado. O contato físico. Assim como chimpanzés caçam piolhos nos companheiros, o homem também valoriza o toque mais do que percebe. “Não estou falando de abraços ou toques românticos”, diz Mlodinow, “mas daqueles pequenos contatos físicos de meio segundo que fazem parte da interação cotidiana”. Ele citou uma experiência realizada na França, onde um jovem passou uma tarde em uma esquina, abordando mulheres desconhecidas. Ele pedia o número do telefone delas com um discurso-padrão. O jovem tocou discretamente no ombro de metade das mulheres com quem falou – o que fez aumentar a margem dele de sucesso de 10% para 20%. Garçons ou garçonetes que tocam os clientes recebem 30% a mais de gorjetas. Compreender essas influências pode nos ajudar a exercer mais autonomia na vida cotidiana, segundo o palestrante. Dica. Segundo Carl Jung, “esses aspectos subliminares de tudo o que acontece parece ter papel pequeno nas nossas vidas cotidianas, mas são as quase invisíveis raízes dos pensamentos conscientes”. Segundo Mlodinow, ter consciência desse processo ajuda a tomar decisões mais livres de preconceitos e distorções promovidas pelo inconsciente – e assim ter mais controle sobre a vida. Veja a palestra na íntegra aqui.

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