Para Inspirar

O oceano precisa ser resgatado

A ideia do mar como fonte inesgotável de recursos naturais e de energia é mais do que ultrapassada e está, literalmente, indo por água abaixo.

24 de Setembro de 2018


Em março de 2018, o Brasil deu ouvidos a uma das mais respeitadas porta-vozes do meio ambiente. A bióloga e oceanógrafa americana Sylvia Earle, de 82 anos, veio lançar o livro A Terra é Azul - por que o destino dos oceanos e o nosso é um só?”, da Editora SESI-SP. Ela também aproveitou para apoiar a campanha pela criação de áreas marinhas protegidas. Durante a cerimônia de lançamento, falou para empresários e ambientalistas, no auditório da Fiesp, em São Paulo, e seu discurso ecoou. “É tarde, mas ainda temos tempo. Tempo que urge por uma nova consciência, novos comportamentos e medidas políticas que protejam os oceanos e a vida marinha”, disse Sylvia, que foi a primeira mulher nomeada cientista-chefe da National Oceanic and Atmospheric Administration. Em 1989, ganhou o título de “Vossa Profundeza”, pela revista The New Yorker. A ideia do mar como fonte inesgotável de recursos naturais e de energia é mais do que ultrapassada e está, literalmente, indo por água abaixo. Por tudo isso, ela viaja incansavelmente pelo mundo com a missão de levar alertas, que podem salvar a vida do planeta. Com mais de 7 mil horas de mergulho, colaborações com a National Geographic e mais de 150 publicações científicas e inúmeros livros, Sylvia é uma inspiração e uma guia para o futuro. Segundo ela, está na hora de resgatar a saúde do mar e da humanidade. Os cenários de azul profundo das praias mais lindas e visitadas escondem, na realidade, uma história longa de negligência e destruição. Hoje, os números assustam: cerca da metade dos corais de todo o planeta já desapareceu e quase 90% dos grandes peixes foram extintos por consequência da pesca desenfreada. Assista a seu TED com mais de um milhão de visualizações:
Por Lila Guimarães / Donato Viagens Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui . Foto: ©KipEvans

Compartilhar:


Para Inspirar

Laços sociais pesam mais na saúde do que bons hábitos

Dezenas de estudos têm mostrado que pessoas que se relacionam bem com a família, os amigos e a comunidade ao redor são mais felizes ­– têm menos problemas de saúde e vivem mais tempo

28 de Junho de 2018


O HotBlack Coffee, em Toronto, Canadá, inovou com o velho e chamou a atenção da mídia. Decidiu não oferecer mais o serviço de wi-fi na loja com o objetivo de aumentar a interação entre os clientes – que costumavam ficar enterrados em seus smartphones. “Quero vibração social”, disse Jimson Bienenstock, presidente da empresa a um repórter do New York Times. “Nosso café é um veículo para a interação humana, caso contrário, seria apenas uma mercadoria.” Nos Estados Unidos, o Café Grumpy , marca presente em sete lojas de Nova York, optou pela mesma estratégia. Talvez Bienenstock tenha percebido instintivamente o que a ciência médica vem demonstrando há décadas: a interação social contribui de forma muito positiva para a saúde e a longevidade. Segundo o Observatório da Saúde da Mulher de Harvard ( Harvard Women's Health Watch ), “dezenas de estudos têm mostrado que pessoas que se relacionam bem com a família, os amigos e a comunidade ao redor são mais felizes ­– têm menos problemas de saúde e vivem mais tempo.” Em um estudo com 7 mil homens e mulheres no condado de Alameda, Califórnia, iniciado em 1965, os pesquisadores Leonard Syme, considerado o pai da epidemiologia social, e Lisa Berkman confirmaram o mesmo que John Robbins já havia escrito em seu livro sobre saúde e longevidade Healthy at 100 (ainda sem tradução no Brasil): “As pessoas desconectadas das outras eram aproximadamente três vezes mais propensas a morrer durante o estudo de nove anos do que as pessoas com fortes laços sociais.” Esta grande diferença de sobrevivência ocorreu independentemente da idade, gênero, hábitos e estado de saúde física. Os pesquisadores descobriram que “aqueles com laços sociais próximos e estilos de vida não saudáveis ​​(como tabagismo, obesidade e falta de exercício) viveram mais do que aqueles com laços sociais pobres, mas com hábitos de vida mais saudáveis​​”, escreveu Robbins. No entanto, ele acrescentou rapidamente: “Mas as pessoas com estilos de vida saudáveis ​​e laços sociais fortes foram as que viveram mais e com boas condições de saúde". Leia o artigo completo aqui.

Fonte: Jane E. Brody Síntese: Equipe Plenae

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais