Para Inspirar

Por que a musculação é aliada do envelhecimento ativo

O exercício ajuda idosos a construírem não apenas força e massa muscular, mas também motivação e confiança

16 de Abril de 2019


A musculação pode ajudar idosos a construírem não apenas força e massa muscular , mas também motivação e confiança , revelou um novo estudo sobre os impactos emocionais do levantamento de peso. De acordo com os pesquisadores, pessoas que temem ser muito velhas para começar o treinamento de resistência talvez devam tentar, para ver como seus corpos e mentes reagem. Há muitas evidências de que exercícios com pesos ajudam a envelhecer bem. Por volta dos 40 anos, a maioria de nós perde massa muscular, a uma taxa de cerca de 5% por década. Esse declínio precipita muitas vezes um longo declínio em direção à fragilidade e dependência. Mas as pessoas mais velhas que levantam pesos podem retardar ou reverter essa descida, ao ganharem massa muscular e força, assim como melhor mobilidade, agudeza mental e saúde metabólica. Como parte de um estudo mais amplo sobre musculação e idosos, cientistas da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, decidiram descobrir se a atividade mudaria a mente e a musculatura de pessoas que não haviam feito o exercício antes. O estudo. Os pesquisadores recrutaram 81 homens e mulheres de 65 a 75 anos que eram saudáveis ​​e fisicamente ativos, mas nunca tinham praticado musculação. Os voluntários seguiram um treinamento de resistência supervisionado duas vezes por semana na universidade. Depois de três meses, o grupo foi aleatoriamente designado para continuar treinando uma vez, duas ou três vezes por semana, enquanto um grupo separado, não treinado, serviu como controle. Periodicamente, os pesquisadores verificaram a força, o condicionamento físico e a saúde metabólica dos voluntários e também sua motivação em relação aos treinos. Quase todas as pessoas que estavam levantando pesos ganharam força e melhoraram vários marcadores de saúde, mesmo que estivessem malhando apenas uma vez por semana. Após seis meses, os pesquisadores disseram aos voluntários que não podiam mais ter acesso às instalações da universidade. Eles forneceram informações sobre academias adequadas e de baixo custo na área. A partir de então, qualquer treinamento seria por conta do indivíduo. Resultados. Um ano após o término do estudo, quase metade dos voluntários ainda levantava pesos pelo menos uma vez por semana. Os pesquisadores descobriram pouca correlação direta entre músculo e motivação. As pessoas que ganharam mais força ou massa muscular não foram necessariamente as mais propensas a aderir ao treinamento. De acordo com Tiia Kekalainen, pesquisadora do projeto, as pessoas que gostaram e se sentiram capazes de completar uma sessão de treinamento de peso procuraram um novo ginásio, apesar de não receberem mais estímulos dos pesquisadores e de seus colegas voluntários. A maioria dos voluntários também disse aos pesquisadores que o treinamento com pesos lhes proporcionou uma confiança renovada em suas habilidades físicas fora da academia. Kekalainen e seus colegas esperam, em estudos futuros, explorar as questões do que atraiu algumas pessoas para o levantamento e deixaram outras sem inspiração, e como rotinas de treinamento de peso podem ser estruturadas para atrair os céticos. Fonte: Gretchen Reynolds Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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Ter um animal de estimação pode ser bom para a sua saúde

Mais do que alegrar o ambiente, os animais de estimação desempenham um papel importante para a nossa saúde. Confira mais!

31 de Março de 2021


No segundo episódio da quarta temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, mergulhamos no tocante relato do publicitário e criador de conteúdo, Rafael Mantesso . Ainda casado, ele buscava em um animal de estimação, de forma inconsciente, as mesmas características que possuía em si e não sabia explicar.

Nessa procura, ele encontrou Jimmy, um cachorro da raça bull terrier extremamente dócil, leal, silencioso e um tanto obsessivo, assim como seu tutor. A conexão foi tanta que, mesmo com o fim do casamento de Rafael, a tutela do cão ficou para ele. Porém, todo o restante da mobília da casa foi para sua ex-esposa, deixando assim o ambiente completamente vazio e melancólico.

Para lidar com essa situação, Rafael passou a pegar caixas de papelão no supermercado para preencher o espaço vazio, inicialmente. Porém, depois elas se tornaram cenário dos seus mais criativos desenhos, hábito que ele retomou nesse período complexo.

Tendo Jimmy como parte do cenário e protagonista das cenas, o sucesso foi estrondoso. Rapidamente, a conta de Rafael passou a ganhar milhares de seguidores, propostas comerciais e um contato que mudaria sua vida: uma neurologista da Nova Zelândia que solicitou o uso de suas imagens em seu trabalho sobre a interação de animais de estimação com autistas.

Esse pedido só confirmou o que há muito Rafael já suspeitava: ele possuía a Síndrome de Asperger, uma forma leve do autismo, e desde então, passou a entender porque preferia a companhia de seu cachorro a de outros seres humanos e qual era o papel crucial de Jimmy em sua vida.

O resto da história você confere em seu episódio completo, mas o caso é que animais de estimação exercem uma função verdadeiramente terapêutica a diferentes males dos seres humanos, ainda que a gente nem perceba. E quais seriam esses benefícios afinal?

Terapia em 4 patas

Não é um achismo: pets podem ser terapêuticos. Esse fato é tão comprovado que há inclusive uma área toda dedicada a isso, chamada zooterapia. Ela tem como objetivo trazer a presença do animal para o tratamento de seu tutor, gerando mais calma e alegria para quem está internado, por exemplo, e até ativando estímulos sensoriais, como o toque e o faro.

Aqui no Brasil, essa terapia é feita há pelo menos 60 anos, mas somente de uns tempos para cá que os maiores hospitais se atentaram a sua eficiência. O hospital Albert Einstein, por exemplo, agora permite a entrada de cães em horário de visita inclusive na UTI.

Dentro dessa prática, há dois caminhos possíveis a serem seguidos: a Terapia Assistida com Animais (TAA), mais complexa e com a necessidade do acompanhamento de um profissional da saúde; e a Atividade Assistida com Animais (AAA), mais livre e abrangente onde a visita do animal é meramente recreativa e a atuação do mesmo será menos intensa.

Ao ter contato com os pets, o nosso cérebro ativa o chamado sistema límbico, uma região localizada abaixo do córtex frontal e também conhecida como nosso “cérebro emocional”. É ali onde nossas emoções são ativadas e, no caso de se relacionar com bichos, há liberação de endorfina, o hormônio que nos gera tranquilidade, bem-estar, entre outros benefícios.

A zooterapia pode ser desempenhada também fora do ambiente hospitalar, como uma espécie de terapia assistida em casa, para pacientes com comorbidades crônicas. Ela acaba sendo um modelo completo e transversal, pois atua tratando dos problemas físicos e psicológicos também.

Ainda se tratando de doenças emocionais, engana-se quem pensa que a atuação animal se dá somente em pacientes depressivos ou ansiosos. Esses dois grupos são evidentemente bastante influenciados positivamente. Mas pacientes com esquizofrenia, por exemplo, também são beneficiados.

Isso porque ter um cachorro ou um gato ajuda na formação de um vínculo afetivo sólido, que é trabalhado diariamente. Até mesmo contato com cavalos, os “pets” maiores, também pode proporcionar essa afinidade tão intensa. Uma pesquisa brasileira demonstrou que muitos pacientes esquizofrênicos ou bipolares se sentiam mais confortáveis na presença de um pet do que de seres humanos, além de um aumento de autoeficácia e autoestima.

Atuação física

Saindo do campo dos neurotransmissores e outros estímulos cerebrais e indo para outras áreas da anatomia, os animais também desempenham papéis importantes. Há uma série de estudos que apontam para o benefício de cachorros e gatos em problemas respiratórios, prevenção de AVC e até rastreio de câncer e hipoglicemia.

Estudos, aliás, não faltam quando o assunto é essa nossa relação com nossos melhores amigos. Uma pesquisa de 1980 realizada pela Universidade da Pensilvânia comprovou um aumento na taxa de sobrevivência nos pacientes cardíacos que eram tutores de animais de estimação. Anos depois, a cardiologista Karen Allen, pesquisadora da Universidade do Estado de Nova York, foi além e comprovou que a parte do grupo analisado que possuía animais apresentou redução no estresse e, consequentemente, na pressão arterial.

Eles também podem fortalecer nosso sistema imunológico, nos protegendo de alergias, sobretudo nas crianças, que ainda estão em formação. Elas são aliás um público perfeito para se ter um pet, como defende esse artigo . Ter um cachorro na infância é benéfico para criar senso de responsabilidade, maturidade emocional, menor risco de obesidade, entre outros!

Ter um pet exige algumas necessidades, como levá-lo para passear, e isso faz com que o seu tutor obrigatoriamente se movimente e se exercite nessa caminhada. Socialização, memorização e concentração são outros benefícios advindos dessa interação entre homem e animal, pois é colocada em prática todos os dias. O aumento de passadas diárias reduz a incidência do enfraquecimento dos músculos e da sarcopenia.

Esses últimos benefícios, aliados ao fato de que ter um pet diminui a sensação de solidão e ajuda no processo do luto nos leva a próxima e última conclusão: além das crianças, os idosos são o perfil ideal e extremamente beneficiados na presença de um pet.

Assim como Rafael Mantesso, comece a pensar em todos os fatores positivos que ter esse companheiro para a vida toda poderia trazer para sua mente, corpo, espírito, contexto, relações e até propósito. De forma completa, o um pet contempla todos os seus pilares Plenae com a certeza de que ele se manterá ali nas horas boas e ruins. Abrace a causa e procure um melhor amigo para chamar de seu!

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