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Qual é a idade ideal?

Se você tivesse uma pílula que pudesse parar o envelhecimento biológico, em que idade você a tomaria?

17 de Julho de 2018


Se você tivesse uma pílula que pudesse parar o envelhecimento biológico, em que idade você a tomaria? Essa é a pergunta que o gerontologista da Universidade de Chicago, Jay Olshansky, de 63 anos, vem fazendo. O pesquisador investiga como retardar o processo de envelhecimento, estudando temas como a genética de indivíduos de vida longa. E ao que parece, cada um tem a sua idade ideal. Ele perguntou primeiro aos seus alunos. Muitos acham que aos 30 anos já se é velho demais, então tomariam a pílula aos 20. Depois perguntou para o pai, de 95 anos, que escolheu os 50 anos por ter sido a melhor fase da vida: os filhos já estavam adultos e ele, com boa saúde. Para Olshanky a melhor idade é agora, aos 63. “Mas se tivesse de escolher o ano perfeito, provavelmente também seria os 50, porque ainda não tinha começado a ter pequenas dificuldades e dores”, explica. Idade perfeita. Pesquisadores, como o gerontologista, estão tentando entender os mistérios da longevidade e em que idade nos sentimos melhor e porquê. Eles medem os níveis de preocupação e estresse, a disposição para se divertir, em momentos diferentes de nossos anos de vida. Os cientistas possuem a esperança de que, se as pessoas alcançarem satisfação com a vida em uma certa idade, elas podem servir de referência para o resto de nós. Mas, essa época varia de acordo com as experiências de vida dos indivíduos. Essa exploração no mundo da ciência e da saúde está colocando um foco mais concreto na questão aparentemente inescrutável da idade perfeita. Algumas de suas descobertas podem nos surpreender. Muitas pessoas de 50 anos não querem ter 30 anos. Os indivíduos de setenta estão entre os mais satisfeitos, talvez porque também estão entre o grupo visto como “pouco aflito com o tempo”. Menos surpreendente é que ninguém, independentemente da idade, quer parecer ou sentir-se velho. Não por outro motivo, os cremes antienvelhecimento vendem tão bem. Há uma idade melhor do que o resto? Não, diz Laura Carstensen, diretora do Centro de Longevidade de Stanford. “Existem muitas variáveis”, diz ela. Para algumas pessoas, a idade perfeita é quando nossas oportunidades são maiores. Para outras, quando possuem maior satisfação com a vida. Há ainda quem relaciona a melhor idade com o melhor desempenho físico ou quando ainda possuem por perto a maioria dos amigos – em seus 20 ou 30 anos. Leia o artigo completo aqui. Fonte: WSJ Síntese: Equipe Plenae

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Prática religiosa melhora a saúde

A prática religiosa diminuiu em 55% a probabilidade de morrer quando comparada aos não frequentadores. Os voluntários foram acompanhados por 18 anos pelos pesquisadores.

5 de Setembro de 2018


Vários estudos apontam para a relação entre prática religiosa e vida mais longa. Um dos mais abrangentes, publicado pelo jornal mensal da Associação Médica Americana – JAMA Internal Medicine , em 2016 – comparou mulheres que se dedicavam à vida religiosa a seus pares que não faziam o mesmo. Elas apresentaram 33% menor de chance de morrer que os maridos ao longo dos 16 anos do estudo. Um ano depois, outra pesquisa publicada na revista científica de livre acesso na internet, a PLOS One , descobriu que a ida regular a locais como igrejas ou templos reduzia o estresse. A prática religiosa diminuiu em 55% a probabilidade de morrer quando comparada aos não frequentadores. Os voluntários foram acompanhados por 18 anos pelos pesquisadores. Vida em congregação. O simples ato de se congregar com uma comunidade de mentalidade semelhante pode merecer grande parte do crédito. Um dos autores do estudo publicado no JAMA e professor de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, EUA, Tyler VanderWeele afirma: “a prática religiosa oferece rede de apoio social, atitude otimista, melhor autocontrole e propósito na vida. Todos esses fatores explicam os benefícios.” “Na verdade, são também os valores que se baseiam na tradição religiosa – respeito, compaixão, gratidão, caridade, humildade, harmonia, meditação e preservação da saúde – que parecem promover a longevidade, e não o dogma pregado no altar”, diz Howard Friedman, professor de psicologia da Universidade da Califórnia e coautor do livro O Projeto da Longevidade, lançado no Brasil, pela Editora Prumo (R$ 37,90). Fomentar essas qualidades pode até afetar as taxas de doenças crônicas, diz Marino Bruce, coautor do estudo da PLOS One e professor associado de pesquisa em medicina, saúde e sociedade na Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. “Ter a sensação de não estar no mundo sozinho e de fazer parte de uma força maior podem dar mais confiança para lidar com as questões da vida”, diz Bruce. “Se isso reduzir o estresse, significa menos probabilidades de ter pressão arterial alta, diabetes ou complicações que fragilizam a vida”. O poder da oração individual. Os pesquisadores têm dificuldade de afirmar se a oração solitária, longe de uma comunidade religiosa, – ou mesmo um sentido mais abstrato de espiritualidade – oferece os mesmos benefícios. Alguns estudos afirmam que a oração pode melhorar, sim, a saúde e prolongar a sobrevivência. Há estudos que confundem, como o publicado em 2006 no Jornal Americano de Cardiologia . Ele revela que pessoas cientes de que estavam recebendo orações antes de passarem por cirurgia cardíaca eram mais propensas a sofrer complicações do que pessoas que não sabiam se estavam nas orações dos outros. Uma coisa, no entanto, é certa: a prática desencadeia estado de relaxamento da mente e do corpo e é capaz de diminuir o estresse, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Também, alivia os sintomas de doença crônica e chega mesmo a mudar a expressão gênica, ou seja, a produção de proteínas. Esse estado geralmente está ligado a atividades como meditação e yoga, e a pesquisa sugere que também pode ser obtido por meio da oração. “Dadas a incerteza e as evidências acumuladas que apoiam a participação religiosa em grupos”, diz VanderWeele, “os praticantes solitários deviam considerar congregar de vez em quando.” Leia o artigo completo aqui .

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