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Qualidade das amizades, não quantidade, melhora o bem-estar

Segundo estudo, relações sociais sólidas pesam mais do que múltiplos contatos virtuais

18 de Dezembro de 2019


Jovens adultos que cultivam inúmeras conexões com amigos, familiares e conhecidos por meio das redes sociais são mais felizes do que pessoas mais velhas que têm círculos menores de relacionamentos cara a cara? A resposta pode ser não, de acordo com pesquisa científica publicada pela Associação Americana de Psicologia. Relações sociais de qualidade aumentam o bem-estar e podem ser tão importantes para indivíduos com menos de 45 anos quanto para aqueles com mais de 60 anos. "Os estereótipos do envelhecimento tendem a pintar os idosos em muitas culturas como tristes e solitários", disse a principal autora do estudo, Wändi Bruine de Bruin, da Universidade de Leeds, no Reino Unido. "Mas a pesquisa mostra que os círculos menores dos idosos não prejudicam a satisfação social e o bem-estar. Na realidade, os idosos tendem a relatar melhor bem-estar do que os adultos mais jovens." Bruine de Bruin e seus colegas analisaram dados de duas pesquisas on-line. Os participantes do estudo avaliaram o número de pessoas de diferentes redes sociais (por exemplo, amigos, familiares, vizinhos) e outras pessoas “periféricas” (como colegas de trabalho e conhecidos da escola) com as quais eles tinham contato regular nos últimos seis meses. O contato podia ser pessoalmente, por telefone ou pela internet. Os participantes também avaliaram seus sentimentos de bem-estar nos últimos 30 dias. Os pesquisadores descobriram que os adultos mais velhos tinham um círculo social menor que os mais jovens. No entanto, o número de amigos íntimos não estava relacionado à idade. Os adultos mais jovens tinham mais conexões nas redes sociais, sobretudo periféricas, talvez porque a internet tenha facilitado contatos cada vez maiores e impessoais, segundo os autores do estudo. Somente o número relatado de amigos íntimos foi associado à satisfação social e bem-estar, sugerindo a importância de amizades sólidas ao longo da vida. De acordo com Bruine de Bruin, a conclusão do estudo é consistente com os padrões observados entre os usuários do Facebook que relataram maior bem-estar se percebessem mais amigos reais em suas redes sociais on-line. "A solidão tem menos a ver com o número de amigos que você tem e mais a ver com o que você sente por eles", disse a pesquisadora. "Muitas vezes, os adultos mais jovens admitem ter percepções negativas de seus amigos. A solidão ocorre em indivíduos de todas as idades. Se você se sentir sozinho, pode ser mais útil fazer uma conexão positiva com um amigo do que tentar procurar novas pessoas. encontrar."

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Uma única sessão de exercício já beneficia a saúde mental

Segundo pesquisa, exercício aumenta a cognição e o desempenho da memória em pessoas mais velhas

16 de Setembro de 2019


Várias pesquisas científicas já comprovaram que o exercício faz bem à saúde física e mental . Um novo estudo sugere que, no que diz respeito à cognição, o benefício acontece imediatamente após a atividade física. Pesquisa. Para confirmar a relação entre exercício físico e bem-estar em idosos, cientistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, recrutaram 34 pessoas entre 60 e 80 anos. Todos eram saudáveis, mas não regularmente ativos. No estudo, cada participante pedalou em uma bicicleta ergométrica por 20 minutos, em duas ocasiões diferentes. Em uma, com resistência leve e, em outra, com intensidade elevada. Antes e depois de cada sessão de exercício, cada participante foi submetido a exames no cérebro e a um teste de memória. Resultado. Após uma única sessão de exercícios, alguns participantes experimentaram maior conectividade entre o chamado lobo temporal medial (que circunda o hipocampo, isto é, o centro de memória do cérebro) e o córtex parietal e o córtex pré-frontal. Trata-se de duas regiões que fazem parte da cognição e memória. Para Michelle Voss, coautora do estudo, o resultado da pesquisa pode motivar pessoas a praticar atividade física por causa do benefício imediato. "Em termos de mudança comportamental, você pode dizer a si mesmo: 'vou ser ativo hoje’”, diz ela. “Entender exatamente quanto tempo os benefícios duram após uma única sessão de exercícios e por que alguns se beneficiam mais do que outros são orientações empolgantes para pesquisas futuras”, afirmou Voss. Exercícios rigorosos podem parecer assustadores, especialmente à medida que envelhecemos. Por isso, uma descoberta do estudo foi a de que alguns indivíduos se beneficiaram imensamente de exercícios leves e de baixo impacto, enquanto outros não. A pesquisa científica também revelou que o exercício contínuo ou a longo prazo não tem necessariamente um efeito maior do que um exercício isolado. Isso porque os efeitos do exercício sobre a cognição mental são rápidos e não duram muito. Mais pesquisas precisam ser feitas sobre como o exercício modifica e auxilia a função cerebral. Também é preciso compreender melhor quanto tempo esses benefícios duram e por que algumas pessoas se beneficiam mais que outras. Fonte: Jacqueline Ahearn, para Being Patient Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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