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Quanto mais popular, mais saudável

Pesquisas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e da Universidade de Renmin, na China, afirmam: quanto maior o grau de interação social, menor o risco de desenvolver doenças

24 de Abril de 2018


Quanto maior o grau de interação social, menor o risco de doenças. Em outras palavras, um adolescente que é popular na escola, capitão do time de futebol e disputado pelas meninas estaria menos suscetível a ter problemas de saúde do que o colega que passa o recreio sozinho.

E isso vale para todas as idades, segundo pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e da Universidade de Renmin, na China. Os cientistas observaram, por outro lado, que a falta da interação social está associada a um risco à saúde muito elevado em estágios específicos da vida.

Na adolescência, o isolamento social vira um fator de desencadeamento de inflamação da mesma magnitude que a inatividade física. Outro exemplo, é um gatilho maior que a diabetes para a hipertensão na velhice. Os impactos fisiológicos das diferentes dimensões das relações sociais emergem principalmente na adolescência e na meia idade e permanecem na velhice.

Com base em dados de quatro amostras representativas da população americana, os pesquisadores implementaram um sistema inovador para avaliar a associação entre os diferentes tipos relações sociais – integração social, suporte social e tensão social – e marcadores de saúde física – proteína C-reativa, pressão arterial sistólica e diastólica, circunferência da cintura e índice de massa corporal – na adolescência, juventude, maturidade e velhice.

No final, compararam os resultados e fizeram as respectivas associações em todos os estágios da vida de cada pessoa estudada. Os gráficos abaixo ilustram que os indivíduos com maior grau de conexão social desde cedo têm valores mais baixos nos quatro marcadores de saúde física (proteína C-reativa, pressão arterial sistólica e diastólica, circunferência da cintura e índice de massa corporal).

Leia a pesquisa completa aqui.

Fonte: Proceedings oh the National Academy oh Sciences oh the United States os America
Síntese: Equipe Plenae

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Mindfulness e Meditação: suas diferenças e semelhanças

Por serem práticas antigas e famosas com foco na mente, por vezes, são confundidas. Você saberia diferenciar as duas?

29 de Abril de 2020


Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo - e isso nós do Plenae e você que nos lê sabemos bem. Quando falamos em saúde mental, não só estamos falando de psicólogos, psiquiatras e terapias convencionais. Apesar de muito valiosas, não são métodos exclusivos. A verdade é que a mente humana e toda sua complexidade demanda cuidados específicos e individuais de cada indivíduo. O que funciona para um, pode não ser tão eficaz para outro. E é a partir dessa pluralidade que vai se construindo o conceito de autocuidado e toda a sua importância. Dentro dessa gama de possibilidades de ouvir mais a sua voz interior, duas práticas se destacam: a meditação e o mindfulness . Extremamente difundidas e com milhares de adeptos ao redor do mundo, ambas possuem extensa literatura e estudos acerca de suas respectivas eficácias. Mas, elas resguardam diferenças entre si. Você saberia quais são elas? A primeira - e mais importante - está na tradução de uma delas. Mindfulness significa atenção plena em português brasileiro. Esse é, na verdade, o primeiro requisito para se meditar: estar presente de corpo, alma e mente ali no momento. Portanto, o mindfulness é meditação, mas meditação não é (só) mindfulness. Ficou confuso? A gente explica: existem centenas de modelos meditativos no mundo, criados ao longo dos séculos pelo hinduísmo, budismo e outros segmentos. Seria impossível desmembrar cada um deles, mas todos eles demandam um passo básico: que você esteja mindfulness , ou seja, com a máxima atenção durante a prática. Mas no mundo imediatista e acelerado em que vivemos, o simples fato de estar plenamente atento a uma só tarefa - em especial, quando essa tarefa se encontra dentro de você - já é por si só um treinamento e tanto! Portanto, a premissa básica da meditação já é provavelmente a mais difícil: esvaziar a mente, mas não a ponto de não estar atento e presente. Por conta desse grau de dificuldade que o mindfulness exige, ele acabou se tornando um processo paralelo, quase como uma “meditação express”. Isso porque ele também apresenta resultados positivos individuais, mesmo sem antes atingir o estado meditativo - que visa a expansão da consciência e a conexão com áreas cerebrais distantes. E quais são esses resultados? Uma vez que você se aperfeiçoa em manter sua mente focada e atenta, isso gera reflexos em todas as suas outras atividades. Não por coincidência, médicos e terapeutas oferecem para mães de crianças hiperativas, por exemplo, ou pessoas com distúrbios alimentares. Ele também é poderoso para lidar com doenças crônicas, principalmente as relacionadas à dor, além de ser amplamente conhecido pela sua capacidade em reduzir o estresse do praticante. Quando o indivíduo passa a etapa de mindfulness e consegue avançar para o estado meditativo, os benefícios são ainda maiores, como explicamos nesta matéria. Por fim, o mindfulness possui características mais “modernas”, já que o termo foi criado em 1970, no Ocidente - mais especificamente, na Universidade de Massachusetts, nos EUA. Portanto, ele comporta exigências desse mundo então moderno, como trazer a prática para sua rotina, ainda que ela seja conturbada, sem demandar um tempo em silêncio, afastado e dedicado (como é o caso da meditação). Mindfulness está relacionado a sair do piloto automático, não se deixar levar pelos condicionamentos. O outro pilar é a atitude gentil, que não é julgadora e prevê o acolhimento e a compreensão das coisas e dos outros como são”, diz Rita Kawamata, instrutora da Assertiva Mindfulness, para matéria no UOL. Rubens Maciel, especialista em meditação e pesquisador da USP, disse à mesma matéria que o mindfulness baseia-se muito em duas linhas da meditação: a Theravada e a Vipassana . Essas práticas buscam a quietude e serenidade mental. Portanto, em resumo, o mindfulness é o passo mais importante da meditação: manter-se presente no momento, destinando toda a sua atenção para o aqui e o agora. A meditação, por sua vez, é o conjunto da obra, que traz ao ser humano a capacidade de, por meio da redução do fluxo de pensamentos, acessar lugares longínquos na mente, expandindo nossa capacidade cerebral e mudando nossa postura diante do mundo.

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