Para Inspirar

Religiosidade na mira da ciência

A medicina vem adotando cada vez mais uma visão holística sobre a saúde.

15 de Fevereiro de 2019


A medicina vem adotando cada vez mais uma visão holística sobre a saúde. Fala-se da importância das atividades físicas, do equilíbrio alimentar, mental e até das conexões sociais no bem-estar. A espiritualidade, por outro lado, frequentemente fica fora do tema. No entanto, essas quatro dimensões – física, mental, social e espiritual –são aspectos que precisam ser equilibrados para que nossas vidas sejam tão gratificantes quanto possível. Qual a influência da religião ou da espiritualidade no bem-estar? Além dos benefícios puramente espirituais, a conexão com um poder superior traz benefícios físicos? Os seguidores de todas as religiões frequentemente alegam que a fé é parte importante da saúde e bem-estar, por mais que os céticos e ateus duvidem dos benefícios. A “forte relação positiva entre religiosidade e bem-estar” parece ser verdadeira independentemente do número de pessoas em cada comunidade espiritual. Por exemplo, judeus muito religiosos são uma minoria dentro da comunidade étnica. No entanto, eles experimentam o mesmo impulso no bem-estar quando comparados aos grupos maiores de judeus moderadamente religiosos e não-religiosos. Além do bem-estar. A fé realmente tem efeito no corpo e na longevidade. Muitos centenários das chamadas “zonas azuis” foram entrevistados sobre essa questão. Zonas Azuis é uma designação geográfica dada a grupos de pessoas que tiveram vida excepcionalmente longa. Entre elas, um fator comum é a confiança no poder divino. Quase todos os centenários – 98% – pertenciam a algum tipo de comunidade baseada na fé. A frequência semanal a locais de prática religiosa mostrou aumentar de 4 a 14 anos a expectativa de vida. Entre os norte-americanos . Aqueles que nunca vão à igreja têm 1,87 vezes o risco de morte em comparação com os que frequentam os serviços mais de uma vez por semana. Para alguém que tem vinte anos, isso equivale a uma diferença de sete anos na expectativa de vida. Não há dúvidas de que a fé proporciona apoio e força incomparáveis, principalmente nas horas difíceis. Um estudo mostrou que 77% dos pacientes queriam que seus médicos considerassem suas necessidades espirituais e 48% queriam que os médicos orassem com eles. Efeitos comprovados. Resultados de vários estudos realizados pela Universidade de Maryland indicam que pessoas com fortes crenças religiosas e espirituais se curam mais rapidamente da cirurgia; são menos ansiosas e deprimidas; têm pressão arterial mais baixa e lidam melhor com doenças crônicas como artrite, diabetes, cardiopatias, câncer e lesões na medula espinhal. Leia o artigo completo aqui .

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Envelhecer com fé é uma dádiva

A espiritualidade e a crença em um Deus oferecem sentido à vida para quem se aproxima cada vez mais da finitude dos dias.

7 de Março de 2019


A vivência religiosa é uma ferramenta importante para os idosos. Confere qualidade de vida à medida que dá esperança, ferramenta fundamental para os mais velhos desenvolverem expectativas positivas para enfrentar a realidade e as incertezas do futuro. A espiritualidade e a crença em um Deus oferecem sentido à vida para quem se aproxima cada vez mais da finitude dos dias. Essa foi a conclusão de dois pesquisadores, o enfermeiro Maycon do Santos Marinho e a fisioterapeuta Luciana Araújo dos Reis, da Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia. A dupla entrevistou 10 idosos com mais de 80 anos para investigar a relação entre envelhecimento e Deus. Os participantes responderam a um questionário padrão. De uma forma geral, perceberam nas narrativas a importância dada à espiritualidade nessa fase da vida. A maioria – sete deles – disse que o envelhecimento com saúde é uma dádiva divina. Seguem alguns depoimentos:
  • “Eu encaro a velhice numa boa, pra mim o importante é que eu estou vivendo, e graças a Deus, eu estou ótima. E eu agradeço a Deus pela vida que ele está me dando, pela minha família; muito obrigado, Senhor!” Camélia , 83 anos.
  • “Eu me sinto bem. Tenho muito o que agradecer a Deus, porque eu já estou com meus oitenta anos e estou vivendo com saúde.” Margarida, 82 anos .
  • “Graças a Deus, eu tenho uma vida boa. Peço a Deus para me dar saúde para eu viver muitos anos”. Angélica, 83 anos .
  • “Acho a velhice uma coisa muito boa. Agradeço a Deus por chegar aos oitenta e um anos. Para mim, tanto faz quando nova ou agora. É a mesma coisa. Graças a Deus, sou sadia. Graças a Deus, sou uma pessoa disposta e espero ser disposta até os cem anos.” Rosa, 81 anos .
  • “Eu vivo alegre. Graças a Deus, eu vivo com Deus e vivo alegre. Estou casada há sessenta anos. Vivemos juntos até hoje, nunca nos separamos. Mesmo doente como ele está, eu não fico triste. Há um ano e meio, ele não anda. Eu cuido dele até quando Deus permitir”. Violeta, 82 anos .
  • “Eu me sinto feliz. Se estou envelhecendo, é porque Deus me permitiu vida até aqui”. Girassol, 81 anos .
  • “Vivo a velhice graças a Deus muito bem, tenho minha casa, não devo nada a ninguém, não dependo de ninguém, isso é bom, não é?!” Hortência, 85 anos .
Segundo os pesquisadores, o envelhecer é um processo complexo, dinâmico e singular. Neste estudo, foi possível analisar que a percepção do passar dos anos está associada com a crença em algo. Evidencia que a velhice é um tempo de reverência e de agradecimento pela saúde, autonomia e disposição. Esse estudo tem importância por levar em conta principalmente os aspectos psicológicos, sociais, econômicos, culturais e espirituais – e não biológicos. Os pesquisadores afirmam a importância de estudos com idosos longevos e a inclusão do tema espiritualidade na análise do envelhecimento, pois na literatura nacional quase não se acha relatos desse tipo. Leia o artigo completo aqui .

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