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Seu corpo fala: quais são os sinais de que você está estressado?

Atente-se à sua morada neste final de ano e perceba os sinais de que você pode estar mais cansado do que imagina.

3 de Dezembro de 2021


Nós já te contamos por aqui do que se trata a Síndrome de Burnout: um estado de esgotamento físico e mental com origem intimamente ligada à vida profissional, segundo seu próprio criador, o psicanalista Herbert Freudenberger. O mal que já acomete mais de 33 milhões de brasileiros foi o tema central da participação de Izabella Camargo na terceira temporada do Podcast Plenae.


Mas é importante ressaltar que esse tipo de esgotamento não aparece de um dia para o outro, evidentemente. Sabemos que nossa rotina é composta de microestresses, como contamos aqui, e que também é possível fazer do estresse seu aliado, também discorrido neste portal.


Acontece que há uma carga possível de estresse que pode ser aceita pelo nosso corpo. E não há um dado exato que crave qual é essa quantidade, afinal, isso varia de pessoa para pessoa. Isso porque o estresse nada mais é do que uma resposta fisiológica da nossa espécie quando nos sentimos ansiosos, ou seja, ameaçados. Então, para nos proteger, ficamos imediatamente estressados, prontos para lidar com aquela ameaça. Enquanto ele for pontual, ótimo. O problema é quando ele se torna frequente.


É por isso que o autoconhecimento é tão importante: saber quando reconhecer que o seu limite foi ultrapassado e que, em breve, seu corpo começará a apresentar sinais. Pensando nisso, separamos alguns sinais comuns em todas as pesquisas relacionadas ao tema que podem se manifestar no seu corpo e indicar um problema maior do que somente aquele sintoma isolado. Lembre-se: não é preciso ter todos eles para começar a se preocupar e procurar ajuda! 


  • Dificuldades para se concentrar ou focar em uma atividade, pois o estresse pode causar impulsos hiperativos.


  • Falta de ar e/ou coração descompassado, gerando desconforto no peito em ambos os casos, devido a alta descarga de hormônio na corrente sanguínea. 


  • Sudorese, consequência de um aumento nos batimentos cardíacos, pressão arterial e metabolismo.


  • Dores musculares, pois os músculos tendem a estar tensionados quando estamos estressados.

  • Queda na imunidade, que se dá pois o corpo está pronto para lidar com alguma ameaça - como explicado lá em cima - e acaba não se atentando às suas outras funções, como a imunidade. 


  • Sintomas de pele: psoríase, caspa, rosácea, vitiligo, vermelhidão, manchas, queda de cabelo, unha quebradiça e até acne - em adultos também!

  • Alterações no estômago e no intestino, que estão diretamente ligados às nossas emoções, conhecidos até mesmo como nosso “segundo cérebro”. A microbiota do intestino é afetada pela quantidade de ácido liberada em nosso estômago durante um episódio estressante.


  • Dores de cabeça que podem aumentar, tanto na frequência quanto na intensidade, e tornarem-se enxaquecas, além de pálpebras trêmulas.


  • Perda ou ganho de peso, seja pelo metabolismo que é afetado, mas também as emoções da pessoa podem estar desordenadas e ela pode tender a descontar na comida (seja pelo excesso ou pela falta).

  • Fadiga, que pode ocasionar também uma queda na libido. Isso porque o gasto energético de se estar estressado é elevado e acaba esgotando para outras funções do corpo.


  • Desordem do sono e ranger dos dentes, sendo que o primeiro pode ser excesso ou falta de sono e o segundo pode se dar durante o repouso ou ao longo do dia.

  • Bexiga hiperativa, um sintoma que apesar de ser menos conhecido, já é chancelado por pesquisas científicas como a feita pela Unicamp. O aumento do cortisol também mexe com a nossa bexiga, pois acelera esse processo.


  • Temperamento explosivo, seja para a raiva, seja para o choro ou para a tristeza. O fato é que as emoções ficam destemperadas quando o estresse é elevado.

Em casos mais extremos, o estresse acumulado pode causar ainda depressão, diabetes e até dificuldade para engravidar. E pode culminar, é claro, no Burnout que mencionamos no começo do artigo. Esteja atento! Atividades como meditação, yoga, a prática de um esporte, de um hobby e da sua espiritualidade, massagens e terapias múltiplas e estabelecer limites: tudo isso irá te ajudar a frear o tão temido - e tão presente - estresse dos dias atuais. 


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A meditação transcendental é a mais poderosa

Testes científicos realizados pelo Departamento de Psicologia da Universidade Internacional Maharishi, nos Estados Unidos, falam sobre os benefícios da meditação transcendental

24 de Abril de 2018


São muitas as práticas oferecidas pelas academias para a alteração do estado de consciência, como meditação transcendental, treinamento de atenção plena e relaxamento. Em geral, a escolha é feita pela afinidade que o pretenso aluno tem pela atividade.

Mas agora a ciência oferece mais um elemento para que as pessoas escolham melhor. Testes científicos realizado pelo Departamento de Psicologia da Universidade Internacional Maharishi, nos Estados Unidos, mostram que meditação transcendental traz mais benefícios para a saúde, seguida do treinamento de atenção e por último o relaxamento.

A pesquisa investigou o quanto a mudança no estado de consciência de indivíduos idosos, por meio de técnicas mentais específicas, afeta a extensão da vida humana e a ocorrência de patologias relacionadas à idade. Foram selecionados 73 residentes de oito asilos, com idade média de 81 anos, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos.

O primeiro não recebeu tratamento. O segundo integrou o programa de meditação transcendental, o terceiro, o de treinamento de atenção plena e o quarto, o de relaxamento. Os indicadores usados para avaliação foram aprendizagem, mensurações de flexibilidade cognitiva, saúde mental, pressão arterial sistólica, classificações de flexibilidade comportamental, envelhecimento e eficácia do tratamento.

Os praticantes de meditação e atenção plena obtiveram os melhores resultados. Passados três anos, os benefícios se confirmaram, mas a maior taxa de sobrevida foi para a equipe de meditação, – 100% estavam vivos –, seguido do grupo de atenção plena – cujo a maioria dos praticantes (86%) não tinham morrido.

Leia a pesquisa completa aqui.

Fonte: US National Library of Medicine National Institutes of Health
Síntese: Equipe Plenae

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