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Ter um objetivo é importante em todas as fases da vida

Sentir que você tem um senso de propósito na vida pode ajudá-lo a viver mais, não importa a idade, de acordo com uma pesquisa publicada na Psychological Science

16 de Janeiro de 2019


Sentir que você tem um senso de propósito na vida pode ajudá-lo a viver mais, não importa a idade, de acordo com uma pesquisa publicada na Psychological Science, revista da Association for Psychological Science . “O resultado aponta para as implicações claras na promoção do envelhecimento positivo e do desenvolvimento adulto”, diz o pesquisador-chefe, Patrick Hill, da Universidade de Carleton, no Canadá. “Encontrar uma direção para a vida e estabelecer metas abrangentes para concretizá-las pode impactar na longevidade, independentemente de quando seu propósito for descoberto”, diz Hill. “Quanto mais cedo isso acontecer, mais cedo contará com os efeitos protetores.” Com a ajuda de Nicholas Turiano, do Centro Médico da Universidade de Rochester, ele avaliou se os benefícios do propósito variam com o tempo, em diferentes períodos de desenvolvimento ou depois de importantes transições de vida. Para isso, aproveitou os dados nacionalmente representativos disponíveis no estudo da Meia Idade dos Estados Unidos ( Midus ). A dupla estudou as informações de mais de 6 mil participantes, concentrando-se em depoimentos que analisavam a própria trajetória, como “Algumas pessoas vagam sem rumo pela vida, mas eu não sou uma delas” – além de outras variáveis ​​psicossociais que mediram as relações interpessoais positivas e a frequência de experiência com emoções positivas e negativas. Durante o período de 14 anos de acompanhamento representado nos dados do Midus, 569 dos participantes tinham morrido, o equivalente a 9%. Os que foram a óbito tinham expressado propósito de vida e relações positivas em níveis menores do que os que continuavam vivos. Ter um propósito maior na vida diminuiu o risco de mortalidade. E isso vale para pessoas de todas as idades, que foram acompanhadas durante a pesquisa. Essa consistência foi uma surpresa para os pesquisadores. Leia o artigo completo aqui .

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A cabeça faz a idade

A idade não é apenas uma questão cronológica, mas de percepção causada pelos sinais externos e internos que recebemos.

10 de Dezembro de 2018


A idade não é apenas uma questão cronológica, mas de percepção causada pelos sinais externos e internos que recebemos. A forma como somos tratados e o jeito que encaramos os desafios, por exemplo, podem levar um indivíduo a ter mais ou menos disposição e saúde do que seriam naturais à faixa etária. Existe um “agente psicológico” que determina a forma como envelhecemos, segundo a professora mais antiga da Universidade Harvard, Ellen Langer , de 71 anos. Ela é autora de livros e de várias pesquisas envolvendo pacientes idosos. Conheça alguns dos experimentos de Ellen. De volta ao passado. Um dia, no outono de 1981, oito homens em seus 70 anos saíram de uma van em frente a um antigo mosteiro em New Hampshire, nos Estados Unidos. Os sujeitos estavam em boa saúde, mas o envelhecimento já havia deixado sua marca. “Isso foi antes de os 75 anos serem os novos 55”, diz Ellen. Eles caminharam vagarosamente em direção à entrada, alguns deles encurvados pela artrite, outros com bengalas. Quando passaram pela porta, entraram em uma espécie de túnel do tempo. Um antigo crooner cantou em um rádio vintage. O apresentador dos anos 1950 e 1960, Ed Sullivan, apareceu com seus convidados em uma TV em preto-e-branco. Tudo no interior do mosteiro – incluindo os livros nas prateleiras e as revistas à volta – foi ambientado em 1959. Os idosos ficaram ali por cinco dias. O grupo foi avaliado em destreza, força de preensão, flexibilidade, audição, visão, memória e cognição. Ellen previu que esses números seriam muito diferentes depois de cinco dias de imersão. Além do ambiente que remetia à mocidade, eles foram estimulados a realizar todas as atividades sem regalias. Por exemplo, cada um teve de carregar a própria mala para o andar de cima do mosteiro. Resultado: no final da experiência, mostraram-se mais dispostos, com maior destreza e com postura mais ereta. Memória. Ellen já havia realizado alguns estudos envolvendo pacientes idosos. Um deles envolveu residentes de uma casa de repouso que exibiram estágios precoces de perda de memória. Submetidos a incentivos, no entanto, conseguiram lembrar de fatos – mostrando que, em muitos casos, a indiferença estava sendo confundida com a deterioração do cérebro. Mais responsabilidade, mais vida. Em outro – agora considerado um clássico da psicologia social – Ellen entregou vasos de plantas a dois grupos de moradores de asilos. O grupo 1 ficou responsável ​​por manter a planta viva. Também, ficou incumbido de planejar os horários das refeições, banhos e outras atividades. No grupo 2, os vasos de plantas ficaram ao encargo dos enfermeiros e os idosos não tiveram influência na definição dos horários. Dezoito meses depois, morreram o dobro de pessoas do grupo 2 quando comparados ao grupo 1, que tinham o propósito de cuidar das plantar e planejar os horários. Conclusão: Para Ellen, isso era evidência de que o modelo biomédico da época – que a mente e o corpo estão em trilhas separadas – estava equivocado. Acreditava-se que “a única maneira de adoecer seria com a introdução de um agente patogênico e a forma de melhorar, eliminá-lo”, disse. Ellen chegou à conclusão de que a cura necessita de um “agente” psicológico – algo que faça o corpo tomar medidas autocurativas. Leia o artigo completo aqui .

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