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Tipo de personalidade afeta a longevidade

Estudo com idosos italianos sugere que traços de personalidade, como positividade e teimosia, ajudam as pessoas a viver mais tempo

2 de Setembro de 2019


Ser teimoso e otimista são traços de personalidade que favorecem a longevidade com boa saúde mental e física. Segundo um estudo, pessoas com essas características tendem a fazer mais exercícios e cuidar bem da alimentação. Pesquisadores das universidades Sapienza, na Itália, e da Califórnia, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão ao estudar moradores de nove povoados italianos. “Os principais temas que emergiram da pesquisa foram positividade, ética de trabalho, teimosia e um forte vínculo com a família, religião e a terra”, disse o psiquiatra Dilip Jeste, coautor do estudo. A pesquisa. Publicado na revista International Psychogeriatrics , o artigo comparou a saúde de 29 pessoas, de 90 a 101 anos, com a dos familiares, que tinham de 51 e 75 anos. Os cientistas descobriram que os descendentes estavam em melhor estado de saúde física, enquanto os genitores desfrutavam de boa saúde mental. No caso dos mais velhos, os benefícios estavam ligados a traços de personalidade, como teimosia e positividade. Os dados foram coletados usando avaliações mensuráveis ​​para a saúde mental e física, incluindo estados de humor. A positividade foi notada em declarações como “Estou sempre pensando no melhor” e “Há sempre uma solução na vida”. Além disso, os pesquisadores perguntaram sobre histórias pessoais, eventos e traumas de cada um dos idosos. O mesmo método foi usado para investigar os mais jovens, que ainda tiveram que descrever a personalidade dos parentes mais velhos. Teimosia e controle. A equipe acredita que a teimosia e o jeito controlador ajudem as pessoas a permanecerem fiéis às próprias crenças, porque acabam se importando menos com o julgamento dos outros. “A tendência de controle sugere uma notável força que é equilibrada pela necessidade de se adaptar às circunstâncias”, disse outra coautora do estudo, Anna Scelzo. Otimismo e saúde. Se você não tem uma perspectiva otimista da vida, há sempre o caminho da alimentação saudável e da prática de exercícios. “Sair para correr pode ser sua melhor defesa contra uma morte prematura”, afirmou o pesquisador Luigi Ferrucci. “Se tivesse de classificar os comportamentos em termos de prioridade, eu diria que o exercício é a coisa mais importante para a vida longa e saudável”, disse Ferrucci. Fonte: Melissa Matthews, para Newsweek Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo original aqui .

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Boas relações familiares protegem a saúde, diz estudo

Relacionamentos com pais e irmãos têm maior impacto sobre a longevidade do que com o cônjuge, segundo pesquisa

2 de Dezembro de 2019


Se você perguntasse a pessoas em relacionamentos românticos qual indivíduo tem maior impacto sobre sua saúde e bem-estar, elas provavelmente apontariam para o parceiro. No entanto, uma nova pesquisa científica publicada no periódico Journal of Family Psychology revelou que os pais e irmãos causam maior peso na saúde de uma pessoa do que seu cônjuge. De acordo com o estudo, tensões familiares podem estar relacionadas a doenças. O oposto também é verdadeiro: o bom relacionamento com pais e irmãos está associado à longevidade. Os pesquisadores estudaram dados de 2.802 pessoas coletados entre 1995 e 2014, com perguntas sobre relações familiares e íntimas. Ao analisar a saúde dos participantes, descobriram que indivíduos com laços familiares tóxicos sofriam de mais doenças, enquanto relacionamentos íntimos - bons ou ruins - não demonstravam grande efeito sobre saúde das pessoas. Esses achados contradizem pesquisas anteriores, que apontaram o casamento como o tipo de relação humana com maior influência no bem-estar dos adultos. Segundo os cientistas, parceiros românticos podem mudar ao longo da vida, mas a família de origem, não. Isso não quer dizer que o cônjuge não tenha qualquer efeito sobre nossa saúde, mas o peso de nossos pais e irmãos parece ser muito mais poderoso. Os pesquisadores recomendam priorizar esses laços e procurar o apoio da terapia familiar, se necessário. "É importante cuidar da relação com a família, especialmente porque elas podem ter sérias consequências para a saúde física", afirmou a principal autora do estudo, Sarah Woods, professora assistente de medicina familiar e comunitária da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Fonte: Julia Ries, para Vice Síntese: Equipe Plenae Leia o artigo completo aqui .

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