Entrevista com

Geyze Diniz

Idealizadora do Plenae

O aprendizado diário da maternidade - por Geyze Diniz

9 de Maio de 2020



Empresária, amiga, esposa, filha, mãe. Quantas tarefas cabem em uma só mulher? Essa é a realidade da maior parte delas, que diariamente exercem diferentes tarefas e funções, funcionando como os pilares de sustentação de suas famílias. Esse é o caso de Geyze Diniz. Idealizadora do Portal Plenae e personagem do nosso #PlenaeEntrevista especial Dia das Mães, ela responde no nosso bate- papo como foram suas descobertas, medos e acertos enquanto mãe e indivíduo ao longo dessa trajetória. Confira! 

Você sempre quis ser mãe? Sim, sempre tive esse desejo. Desde criança, como a maioria das meninas, adorava brincar com bonecas considerando-as como filhas. Lembro-me de fazer festas de batizados para elas. 

Como é o seu relacionamento com a sua própria mãe? Maravilhoso. Minha mãe sempre foi muito carinhosa e muito presente em minha vida. Ela é a base do meu amor. Esse exemplo se reflete em como exerço amaternidade. Tenho lembranças fortes da minha infância com minha mãe que tentoreplicar com meus filhos, como fazer as refeições sempre juntos. 

Como foi o nascimento da Rafaela? Foi diferente quando o Miguel nasceu? O nascimento de um filho é o melhor presente que podemos ter nesta vida. É indescritível a sensação de gerar uma vida. Minhas duas gestações foram ótimas e saudáveis. Levei uma vida normal, trabalhei o tempo todo, fiz ginástica e felizmente, não tive enjoos. 

Até o nascimento da Rafaela você trabalhava, como foi a decisão de parar? Foi difícil? O que norteou sua decisão? Sempre trabalhei muito e quando a Rafa nasceu, quis muito me dar o tempo para viver a maternidade. Então foi fácil tomar a decisão de fazer um sabático maternal e decidi ficar, o que no começo eu dizia, um longo período de um ano. Mas quando este um ano estava acabando, vi que queria viver mais daquelas experiências e situações. 

Como e quando decidiu voltar? Precisei voltar para algumas questões de trabalho e consegui equilibrar meu tempo entre ela, o trabalho, o Abilio, a casa, meus hobbies, minha família e amigos. Não é tão simples pois dizem que quando nasce uma mãe, nasce uma culpa. Talvez antes de ter filhos isso não significava nada pra mim, mas depois fez todo sentido. Por mais que nos dediquemos aos nossos filhos, muitas vezes fica uma sensação que foi pouco, que eles dependem muito de nós e que, quando não estamos ali, eles estão “abandonados”. Mas a maturidade vai nos mostrando que precisamos sim ter uma atenção a nossos filhos com muito afinco, mas não abandonar os demais papéis que desempenhamos na vida, senão, temos grande chances de sermos infelizes e nos sentirmos culpadas. A culpa está dentro de nós. Não tem filho nenhum que nos atribui isso. 

Você acha que o período que você ficou com eles, fez diferença nodesenvolvimento deles? Muita porque certamente entreguei meu amor. E isso, não tem livro nenhum que ensina. É muito nato. Sou o tipo de mãe que está presente mesmo trabalhando muito, que ouve, ajuda, brinca, abraça, beija e diz o tempo todo: eu te amo.Além do sabático, fiz viagens com cada filho em determinado momento da vida. Sempre adoramos viajar e fazer uma viagem com cada filho seria uma oportunidade divertida e gostosa de estreitarmos ainda mais os laços e viver momentos nossos. Também foi uma oportunidade que tive de viver mais intensamente um filho de cada vez. A primeira viagem com a Rafa foi aos 7 anos dela e fomos para Londres. A segunda fomos a NY e ela estava com 10. Com Miguel fomos à Madri quando ele tinha 7 anos. E de todas as viagens, temos ótimas lembranças e é muito comum lembrarmos delas. 

Como chegaram ao consenso de um destino - ele foi escolhido com base no quê? A escolha do destino foi pensando neles. No caso da Rafa, Londres era porque tinha atrações para crianças e era uma cidade nova para ela. NY já veio por ser uma cidade cosmopolita, com museus, teatros, shows, parques…Miguel tinha como objetivos uma cidade onde tivesse zoológico e pudéssemos assistir a um jogo de futebol. Vimos Real x Atlético de Madri, onde neste último jogava o Griezmann, jogador favorito dele. 

O que descobriram juntos nessa viagem? Que é maravilhoso o convívio a dois, que temos tempo para nos divertir, para conversar, para conhecer melhor o que o outro pensa, para cuidar da relação e da individualidade, para rir, para educar… Enfim, esse é um programa que assim que pudermos, voltaremos a fazer. 

Quais são, na sua opinião, os principais desafios da maternidade? Educar. Não tem um manual técnico de como educar filhos e vamos aprendendo à medida que estamos vivendo cada situação. E cada filho é único, com suas personalidades, gostos, afinidades, desafios… Isso é o que mais me fascina, pois aprendo com eles o tempo todo. O segredo é ter uma boa relação com eles,baseada no amor, no respeito, na transparência. Em casa sempre tivemos um lema: “A verdade, por pior que ela seja. Nunca mentiras.” E com isso, abrimos o canal para conversas sinceras e abertas, que só é possível por termos liberdade e intimidade. Mas elas só são alcançadas quando há confiança nas duas vias. Por fim, é uma benção divina ser mãe. Gratidão a Deus por me permitir dois filhos tão amados, crianças felizes e do bem. 

Como é a distribuição de papéis em casa, mãe e pai? No dia a dia eu decido e resolvo muitas coisas, mas sempre que a questão é mais ampla, envolvo o Abilio e pensamos juntos. 

O que você enxerga de diferente, tanto em desafios quanto em benefícios, com o decorrer da idade dos filhos: vai ficando mais fácil? Como é vê-lostomando suas decisões cada vez mais sozinhos? É maravilhoso ser mãe e o aprendizado é diário, em cada fase da vida deles, apreciando que cada um é de seu jeito. Está ficando mais fácil no sentido da independência. Está mais gostoso também pelo tipo de conversas que temos. Nos surpreendemos diariamente com o que eles nos trazem conforme o avanço da idade. Estão cada vez mais companheiros nossos.

Compartilhar:


Parada obrigatória

Você olhou para si no mês que passou?

Prática e imersão: o que passou pelo Plenae em maio!

31 de Maio de 2022


Chegamos ao fim de mais um ciclo em que pudemos estar juntos, buscando nossa evolução constante. E maio foi um mês específico de recomeços, sem nunca esquecer de quem já fomos. Pensando na rapidez do cotidiano, buscamos trazer mais dicas para que você pudesse colocar em prática. 

Como, por exemplo, exercícios rápidos de respiração que podem ser feitos em qualquer lugar e trazem melhorias significativas não só para sua capacidade pulmonar como para todo o seu corpo. Também te ensinamos como ser mais paciente tendo em vista uma matéria antiga, aqui do Plenae, que foi resumida e transformada em tópicos para você testar rapidamente!

Relembramos, em nosso TBT, o primeiro Plenae (a)prova, nossa antiga editoria de testes onde métodos propostos por best-sellers eram colocados em prática pela nossa equipe, que relatava tudo posteriormente em um diário de bordo. “O Milagre da Manhã” foi o primeiro teste. Saudades? A gente também!

Homenageamos todas as mães que acompanham o Plenae com uma frase do Caetano Veloso e também trouxemos frases para refletir de Aristóteles e Martin Luther King. E, por fim, demos início a nossa campanha para te contar que a oitava temporada do Podcast Plenae está no ar!

 
Podcast Plenae estreia nova temporada

Sim, ela está na área com novos seis nomes, representando nossos seis pilares e oferecendo mais seis oportunidades de você se reconectar com a sua jornada por meio da trajetória do outro. Quem guiará as reflexões desse ciclo será Nilton Bonder, um rabino brasileiro e um autor reconhecido nacionalmente. 
Um escritor que reescreveu sua história

Abrimos com o episódio que representa o pilar Contexto e conta a história do autor de “Torto Arado”, Itamar Vieira. Como uma infância marcada pela falta de acesso à cultura pode ter moldado ele que hoje é um dos principais nomes da cultura? Conheça os caminhos trilhados por ele até que o sucesso se tornasse realidade.
O poder da leitura na infância

Envolvidos por sua narrativa, fomos investigar quais são os benefícios de iniciar a literatura ainda na infância. Por que devemos instigar que nossos pequenos se tornem leitores? Quais são os ganhos desse movimento? Leia mais em nosso artigo. 
A viagem dos sonhos marcada pela solidão

Dando sequência, embarcamos na história da navegante Tamara Klink que, aos 24 anos, se lançou ao mar e conheceu não só os desafios náuticos, mas também os desafios da solidão de pertinho. Representando o pilar Mente, ela conta como lidar com nossos próprios fantasmas pode ser muito mais difícil do que a fúria das águas.
Ser (só) ou não ser: eis a questão!

E o que essa solidão pode causar em nosso cérebro? O tema é tão importante que há associações dedicadas a mitigar os malefícios causados por ela ao redor do mundo. Contamos mais sobre isso aqui, neste artigo especial. 
Amor de pai com toque especial

Encerramos o mês conhecendo um outro lado do chef Henrique Fogaça: sua faceta paterna, capaz de mover montanhas para trazer mais conforto para sua filha, Olívia. Mesmo aos 14 anos e muitos médicos depois, sua síndrome nunca foi diagnosticada. Mas depois de muita pesquisa, Fogaça trouxe o Canabidiol para o seu tratamento e viu de perto a revolução que ele causa. 
Fique ligado porque em junho essa saga continua! Teremos a outra metade do podcast e, com ele, mais matérias relacionadas e muita reflexão e inspiração. Ao final da temporada, seguiremos com nossos conteúdos que você já conhece! Até o próximo mês!

Compartilhar:


Inscreva-se na nossa Newsletter!

Inscreva-se na nossa Newsletter!


Seu encontro marcado todo mês com muito bem-estar e qualidade de vida!

Grau Plenae

Para empresas
Utilizamos cookies com base em nossos interesses legítimos, para melhorar o desempenho do site, analisar como você interage com ele, personalizar o conteúdo que você recebe e medir a eficácia de nossos anúncios. Caso queira saber mais sobre os cookies que utilizamos, por favor acesse nossa Política de Privacidade.
Quero Saber Mais