#PlenaeApresenta: Ana Claudia Michels e a perseverança de um sonho

Não há limites de idade para realizar o seu sonho. A médica Ana Claudia Michels é prova disso. Confira em seu relato, no Podcast Plenae

14 de Setembro de 2020



O primeiro episódio da segunda temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, representa o pilar Propósito, e pode ser a inspiração que lhe faltava para tirar um velho sonho do papel.

Natural de Joinville, Ana Claudia Michels se tornou modelo ainda muito jovem. Aos 14 anos, realizou sua primeira audição que já a levou para as passarelas do São Paulo Fashion Week em seguida. Apesar do início positivo, ela ainda era bastante insegura. “A sensação era de que eu nunca seria um top model. Mas eu também já tinha envolvido tempo e energia demais para desistir sem ter ido até o fim, pelo menos o fim que me deixasse satisfeita.”

Apenas 4 anos depois, conquistou um dos maiores prestígios na vida de uma top model: a capa da Vogue Itália. Responsável por colocar o Brasil ainda mais no radar da moda, ela foi uma das primeiras a ganhar as tão sonhadas asas de Angels, marca Victoria Secrets.

Mas foi só depois de seus 30 anos que Ana pode dar seus grandes vôos, rumo à realização de um sonho. “Quando cheguei lá, a sensação era de que isso não tinha fundamento. Era como se já naquela época, finalmente uma grande modelo, eu sentisse falta de alguma coisa.”

Ana trocou os vestidos de grife por jalecos, e as passarelas mundo afora pelos corredores do SUS. Motivada pelo seu terapeuta, ela decidiu voltar às salas de aula - dessa vez em cursinho - para enfim seguir o seu sonho de estudar Medicina. “Eu sempre soube que queria ser médica, e não houve um momento em que decidi que não queria mais. Mas o tempo passou e ninguém mais falava disso, então acreditei não ser mais possível.”

Não só foi, como hoje Ana se formou e nunca se sentiu tão realizada. Contou com o apoio de toda a sua família, que embarcou em todas as suas empreitadas da vida, inclusive na de se tornar médica.

Seu marido também foi um ator de suma importância para essa trajetória. “Quando conheci o Augusto, para a minha surpresa, ele acreditou no meu projeto e me deu muito apoio. Aquilo fez toda diferença: não sentia mais que estava sozinha.”

Formada e apaixonada pelo Sistema Único de Saúde, Ana quer retribuir todo o privilégio que teve em vida a quem mais precisa: a população carente. Conheça um pouco mais de sua história em seu episódio, no primeiro episódio da segunda temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, disponível no seu streaming de preferência.

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#PlenaeApresenta: a vitalidade inspiradora de Laura Cardoso

Aos 93 anos, sendo 75 somente de carreira, a atriz não pensa em parar e nem gosta de ser chamada de "senhora"

11 de Setembro de 2020



Laurinda de Jesus Cardoso Balleroni, mais conhecida por seu nome artístico, Laura Cardoso, completa 93 anos esse mês. Há 77 anos exercendo a carreira de atriz, ela também já foi dubladora e é hoje uma das atrizes mais premiadas e com maior tempo de carreira no país.

Talvez pelo tempo tão extenso atuando, ela coleciona recordes e centenas de participações em telenovelas na televisão: foram mais de 100 trabalhos ao longo dos anos, sendo 60 somente em novelas! Prêmios, aliás, são com ela mesmo: das 56 indicações que recebeu, levou 39 delas.

Com tantos feitos em seu nome, talvez fosse hora de parar, descansar e colher os louros de suas vitórias, certo? Não para Laura, que não só ainda está na ativa como nem pensa em parar. Em entrevista ao jornal O Globo , a atriz diz nem mesmo gostar de ser chamada de ‘senhora’ ou ‘dona’. “Para não me sentir velha”, comenta.

O olhar sem saudosismos ou nostalgia de Laura Cardoso talvez seja o segredo de sua vitalidade, afinal, ela está sempre atenta ao futuro e aos próximos projetos - como a própria comenta. O amor pelo ofício pode ser outro fator benéfico que a fez chegar tão longe e com tanta qualidade.

Sua autoestima é também de se invejar. Das atrizes de sua geração, Laura foi das pouquíssimas que nunca se submeteu a nenhum procedimento estético. Na mesma entrevista citada anteriormente, a atriz revela que sempre se gostou da forma como é, e que prefere ser considerada inteligente do que bonita. “Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri... Eu me gosto assim” diz.

Laura conta não ter nenhum cuidado específico com a sua saúde, mas herdeira de uma genética equilibrada e bons hábitos como andar bastante e não ingerir bebidas alcoólicas. Para ela, trabalhar e se preencher com projetos é também se manter vivo. Ainda que revele não temer a morte, acredita que estar sem fazer nada é já iniciar esse processo de partida, e por isso se mantém sempre tão ativa. “Eu ainda sinto frio na barriga antes de cada personagem” se diverte a atriz.

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