#PlenaeApresenta: Chitãozinho e Xororó e a força das relações

Mais do que irmãos, a dupla sempre teve que lidar com o laço familiar e a carreira junto, sem perder a parceria fraternal e alçando voos cada vez mais altos

21 de Dezembro de 2020



O quinto episódio da terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir traz a história de uma dupla de irmãos aclamada por todo o brasil.

Representando o pilar Relações, Chitãozinho e Xororó emocionam ao contar desde quando ainda moravam em Rondon, no Paraná, ainda muito longe dos olhares nacionais, mas já sob o olhar de seu pai, figura constantemente homenageada por eles. "Seu Mário não só colocou a gente no caminho da música, como ensinou cada um a fazer a sua parte” como conta Chitão.

Quem vê o estrondoso sucesso que da dupla hoje, nem imagina as dificuldades que eles trilharam, sendo os irmãos mais velhos de outros 6 e cantando em circos e botecos para ganhar dinheiro.

“A minha adolescência não foi de ir pra boate, ficar até de madrugada na rua. A gente tava sempre correndo pra fazer show, pagar as contas de casa e ajudar a criar os seis irmãos mais novos” conta Chitãozinho.

“Fio de Cabelo foi a primeira música sertaneja que tocou na rádio FM. A partir dela, o ritmo começou a ser notado por outros públicos. Antes disso, as pessoas tinham vergonha de falar que gostavam de sertanejo” complementa ele.

Outra coisa que poucos sabem é a diferença entre os dois. “O Chitão é muito coração. Alegre, extrovertido, feliz, gosta de viver a vida em todos os sentidos. Eu já sou contido, penso mais, gosto de tudo certinho. Mas eu acho que essa diferença nos completa e traz o equilíbrio da dupla. No palco, a nossa parceria deu tão certo, que já tem 50 anos” diz Xororó.

Essas diferenças foram, com o tempo, tendo de ser podadas. “No início eu queria fazer as coisas sempre do meu jeito. Eu meio que fui ficando autoritário. Na medida que o meu irmão foi crescendo, ele começou a dar opinião. Nós começamos a brigar muito, até eu ir entendendo que o Xororó tinha os direitos dele. A gente aprendeu a respeitar” conta Chitão.

Esse respeito mútuo e a parceria tão sólida de um sonho construído juntos é o segredo do sucesso da dupla, que hoje já encantou corações por todo o Brasil, por mais de 5 décadas. “O principal fator para longevidade da nossa carreira é o respeito que a gente entre nós e, mais ainda, pelo nosso público. Eu acredito que a gente tem como missão usar o nosso dom para tocar corações” complementa Xororó.

Conheça mais da dupla nesse lindo relato, na terceira temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir.

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#PlenaeApresenta: quer ser feliz? O segredo é ser grato!

O Plenae Apresenta o Ted Talks de David Steindl-Rast, um monge e estudioso inter-religioso, que revela como a gratidão pode ser a chave para a felicidade.

6 de Janeiro de 2022



Pode-se dizer que gratidão é a palavra da década. Em uma pesquisa rápida feita na rede social Instagram, a busca pela hashtag #gratidão aponta mais de 30 milhões de usos - e contando, é claro. De tanto ser usada, houve até quem a criticasse: a chamada positividade tóxica, que te contamos aqui, é uma herança dessa epidemia de gratitude que pode ser “libertadora ou aprisionadora”, como definiu o portal UOL Viva Bem.  


Como tudo na vida, é preciso encontrar o equilíbrio em suas manifestações. O fato é que a gratidão esteve tão em evidência que há até mesmo um dia para celebrá-la nacionalmente: hoje, dia 6 de janeiro. No mundo, ela é celebrada dia 21 de setembro, e há ainda o Dia de Ação de Graças norte-americano, que possui uma proposta parecida e é celebrado ao final de novembro.


Aqui no Plenae, o tema também não é exatamente novo: já trouxemos pesquisas que comprovam a relação entre gratidão e qualidade de vida, a relação entre o sentimento de ser grato e o bom envelhecimento explicado pelo neurocientista Fabiano Moulin - que voltou posteriormente para uma participação no Plenae Drops e, por fim, dedicamos um Plenae (a)prova inteiro para praticarmos a metodologia do livro O Milagre da Gratidão.  


Gratidão X Felicidade


Seguindo a nossa proposta de celebrar o Janeiro Branco, campanha que tem como objetivo trazer o tema da saúde mental para a mesa, decidimos falar, novamente, sobre a gratidão. Mas o que ela tem a ver com as nossas mentes, afinal? Como ela pode ser benéfica para esse processo?


Segundo o monge e estudioso ecumênico David Steindl-Rast, tudo. Em sua participação para o Ted Talks, ele discorre sobre como ambas são indissociáveis e como o caminho para a tão sonhada felicidade é por meio das vias do agradecimento.


É certo que a forma como imaginamos a felicidade varia de indivíduo para indivíduo, mas essa busca é o que nos conecta, como explica ele. Todos queremos ser felizes, e se esse é o fator comum da humanidade, então você já sabe algo sobre alguém que acabou de conhecer assim, de cara. 


Para ele, é preciso que se inverta os caminhos. “Qual é a conexão entre felicidade e gratidão? Muitas pessoas diriam: ‘Bem, isso é muito fácil. Quando você está feliz, você está grato’. Mas pense de novo: será que são mesmo as pessoas felizes que são gratas? Todos nós conhecemos um bom número de pessoas que têm tudo para ser felizes, e não são, porque querem algo a mais ou mais do mesmo. E todos conhecemos pessoas que passam por várias adversidades, adversidades as quais nós não gostaríamos de passar, e são profundamente felizes. Irradiam felicidade. É surpreendente. E por que? Porque elas são gratas.” Com essa provocação, David explica então a inversão da lógica: não é a felicidade que traz a gratidão, e sim a gratidão que traz a felicidade. 


O que é a gratidão


Ainda segundo o monge, basta recorrer às nossas próprias experiências, pois todo mundo já vivenciou uma experiência de gratitude na vida. Ele ainda complementa que é preciso que haja dois elementos envolvidos: tem que ser algo valioso e um verdadeiro presente. Não é sobre algo que você comprou ou fez por merecer, não trabalhou para isso e nem ofereceu algo em troca: foi somente algo dado a você.


A gratidão, quando se torna experiência pontual, também perde sua potência. É preciso que ela contenha os dois elementos mencionados anteriormente e que seja frequente. “Viver em gratidão, é isso que importa”, define o estudioso. “E como podemos fazer isso? Nos dando conta de que cada momento vivenciado é um momento que nos foi dado. É um presente. Você não fez por merecer, Você não o produziu. E não há como ter certeza que haverá outro momento assim”. 


O momento presente, então, e a consciência dele e de suas oportunidades únicas - é isso que o fará ser grato diariamente. Ao não ter a certeza do amanhã e ao ter a certeza do presente que é o hoje, você se sentirá grato e feliz quase que instantaneamente. E, novamente, é preciso que essa certeza o acometa com frequência. 


Sem esse momento presente, não haveria nada, nenhuma chance de experimentar o que quer que seja. “Oportunidade é o presente dentro de todos os presentes”, pontua Steindl-Rast. “E nós temos um ditado”, continua, “‘a oportunidade só nos dá uma chance’”. 


E isso quer dizer então que temos de ser gratos por tudo? Certamente não. Não há como ser grato pela guerra, violência ou perdas pessoais. O segredo desses momentos é observá-los com o olhar clínico das oportunidades: o que é possível de ser aprendido aqui, nessa situação? Como posso lutar e manter o meu posicionamento? 


O método, por fim, para ser grato, não poderia ser mais simples: pare, olhe, siga. Perdemos oportunidades porque não paramos. “É preciso que vocês coloquem placas de ‘pare’ em suas vidas. No momento que lhes for oportuno, mas coloquem.” Naquela situação que te deixa grato sempre que vivenciada, mas que, por vezes, você pode passar reto. Uma vez que se parou, e observou verdadeiramente o momento e suas oportunidades, então é preciso seguir para um caminho que realmente faça sentido e seja resolutivo.


 “Há uma onda de gratidão porque as pessoas estão ficando cientes da importância disso e como isso pode mudar o mundo. (...) Se você é grato, você não sente medo. Se você não sente medo, você não é violento. Se você é grato, você age com um senso de suficiência, e não de escassez. Se você é grato, você entende a diferença entre as pessoas e é capaz de respeitar todas elas, e isso modifica essa pirâmide do poder sob a qual vivemos”, conclui ele. 

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