#PlenaeApresenta: como o sono afeta suas emoções?

O cientista especialista em sono, Matt Walker, explica em um vídeo curto e animado, como o descanso reflete diretamente em nossos sentimentos

5 de Agosto de 2021



Se você já se sentiu irritado quando esteve privado de sono, não foi mera coincidência ou impressão sua. Ficar sem dormir ou ter uma noite sem qualidade afeta diretamente campos cerebrais importantes para a manutenção do nosso humor e isso reflete em todo o nosso dia.


A ciência não cravou com exatidão quanto de sono realmente precisamos, como explicamos nesta matéria. Há diferentes linhas e opiniões a respeito, mas em uma coisa todos concordam: o repouso é um dos principais pilares para uma boa saúde. E de tão importante, ele se dá também de maneira complexa, não sendo simplesmente fechar os olhos e apagar. Há 7 fases para o bom descanso, e você confere um pouco delas aqui. 


Pensando em tudo isso, o especialista em sono, Matt Walker, foi fazer experimentos para ver como exatamente a falta de sono pode afetar o nosso “cérebro emocional” e dividiu suas impressões em um vídeo para o canal Ted Talks. Nesse vídeo, ele conta que há alguns anos, ele e outros pesquisadores separaram um grupo de adultos saudáveis.


Metade deles passou a noite em sono profundo, e a outra passou a noite em claro, de forma forçada. Logo após, todos eles foram submetidos a uma ressonância magnética para analisar o estado e reações de seus cérebros emocionais, com um foco especial na amígdala, região cerebral importante na regulação de nossas emoções, sobretudo as mais intensas.


O resultado já era de se esperar. Aos que puderam ter uma noite apropriada, a resposta de suas amígdalas era equilibrada e moderada. Já aos outros, que foram privados de sono, suas reações eram hiperativas, com a sua amígdala sendo quase 60% mais receptiva do que o normal.


Mas por que isso acontece? Isso nos leva à segunda parte do estudo, onde descobriu-se o envolvimento de outra região do cérebro nesse processo: o córtex pré-frontal, localizado diretamente acima dos nossos olhos. Essa estrutura é quase que o CEO do nosso cérebro, como brinca Matt. É por lá que são tomadas as grandes decisões e todos os outros controles de alto nível - incluindo ela, a amígdala.


O que ele concluiu, ao lado de outros cientistas envolvidos, é que os participantes descansados apresentavam uma melhor comunicação entre o córtex pré-frontal e o inverso acontecia aos não-descansados. “É quase como se, sem dormir, nos tornássemos todos pedais de aceleramento emocional e muito pouco freio de controle regulador. Esse parece ser o motivo pelo qual ficamos tão soltos em termos da nossa integridade emocional quando não dormimos bem”, explica. 


Ficou preocupado? Calma! A boa notícia é que essa situação é fácil de reverter. O sono, particularmente aquele que faz nossos olhos piscarem de forma acelerada, funciona como um “primeiros-socorros emocionais” para nosso cérebro. Isso porque é durante ele que pegamos as nossas experiências emocionais mais difíceis vividas naquele dia e as neutralizamos, suavizamos dentro de nossa própria mente.


Sendo assim, conclui Matt, provavelmente não é o tempo que cura todas as feridas, mas sim, o sono! Quando voltamos no dia seguinte descansados, somos capazes de executar uma melhor comunicação entre as nossas estruturas cerebrais e, assim, ficarmos mais calmos e até tomarmos melhores decisões. Como anda a sua rotina de sono? Lembre-se de sua importância todos os dias!

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#PlenaeApresenta: Henrique Fogaça e a força do amor de um pai

Na oitava temporada do Podcast Plenae, nos emocionaremos com a força do amor paterno de Henrique Fogaça, representando o pilar Relações

30 de Maio de 2022



Qual é o verdadeiro segredo do sucesso? Como unir paixão, diversão, propósito, excelência e trabalho em um só lugar? Apesar de ser um chef renomado, Henrique Fogaça não possui essa receita para compartilhar. Mas em seu episódio para a oitava temporada do Podcast Plenae - Histórias para Refletir, ele irá compartilhar muito mais: os seus primeiros passos na cozinha, o início do seu sucesso e sua paternidade.

Em uma vida de trabalhar em banco e estudar Comércio Exterior, é comum alimentar-se mal, ou ao menos, de comida congelada. Foi esse o start que despertou em Fogaça a vontade de ir para o fogão: a busca por uma comida mais saborosa no seu dia a dia. Com ajuda à distância de suas avós, é claro.

“Como eu não sabia nem fritar ovo, eu telefonava pra minha avó Liliza pedindo socorro. A primeira receita que ela me ensinou foi a de um bife empanado. Não saiu perfeito igual o dela, mas ficou bom. Depois, aprendi o bê-a-bá: arroz e feijão com um temperinho caseiro gostoso”, diz ele.

O que era uma necessidade tornou-se um hobby, uma distração. Curso de comida japonesa, petiscos nas festas de conhecidos, trabalho em um food truck: o início de sua carreira não teve nada em especial, não fosse o amor e a vontade de chegar longe. Foi quando a oportunidade de abrir seu primeiro estabelecimento - um pequeno café - surgiu, e sua vida mudou.

Fogaça, que já vinha abandonando sua antiga vida e carreira, abandonou de vez e começou a alçar o sucesso. E esse sucesso veio também em sua vida pessoal: ele se casou e teve sua primeira filha, a Olívia. Diferente do começo de sua carreira, o começo da vida de Olívia já de cara apresentou-se especial, diferenciado. 

“Durante os dois ou três primeiros anos de vida dela, a gente procurou médicos geneticistas e hospitais tentando saber o que ela tinha. Ela passou por um monte de exames, mas ninguém dava um diagnóstico. A Olívia não andava, não falava e tinha que comer por sonda. É no mínimo curioso que eu, uma pessoa que trabalha para alimentar os outros, não pudesse alimentar a minha própria filha.”

Ela já aparentava ser um bebê frágil, condição que não mudou com o passar do tempo. Idas e vindas do médico e, 15 anos depois, até hoje ele não possui um diagnóstico completo da síndrome que acomete sua primogênita. Mas uma coisa já conseguiu: proporcionar uma melhora e um conforto na vida de Olívia graças ao uso de CDB, o canabidiol. 

“Os primeiros resultados foram uma tranquilidade e um sorriso no rosto da Olívia. As convulsões que ela tinha diminuíram bastante. Esses pontos foram os primordiais do tratamento. O CBD atrelado com a dieta cetogênica só trouxe alegria pra gente. Quem tem preconceito contra o canabidiol é porque não tem informação. Eu só ouço elogios e perguntas de familiares de pessoas que também têm síndromes e acompanham a evolução da Olívia”, conta.

Hoje, apesar de ainda se alimentar por sonda, ela já consegue experimentar papinhas. Ela também esboça sorrisos, leveza no olhar e seus primeiros passos fora da cadeira de rodas. E o futuro, misterioso como é, reserva certamente muitas melhorias e evoluções na vida dessa família, que nunca desistiu de ser feliz.

Mergulhe nesse relato representando o pilar Relações, na oitava temporada do Podcast Plenae. Coloque seus fones de ouvido e entregue-se à essa história de superação e, principalmente, muito amor. Aperte o play e inspire-se!

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