#PlenaeApresenta: Daniel Alves e a persistência como combustível

Aos 38 anos, o atleta já conquistou os principais campos do mundo e não pretende parar aí.

4 de Outubro de 2021



Qual é o tamanho da força que você projeta em seus objetivos? O atleta Daniel Alves, representante do pilar Corpo na sexta temporada do Podcast Plenae, saiu de Juazeiro, na Bahia, para ganhar o mundo e incontáveis troféus, graças a força de seus sonhos e muito, mais muito trabalho.


Só que esse sonho não era sonhado sozinho. Seu pai foi a grande mola propulsora que fez o ainda menino Daniel entrar para o time local - sem abandonar os estudos e o trabalho na roça para ajudar a família, é claro. A diferença entre o atleta e os demais sempre foi muito clara: ele gostava de ser desafiado.


“Pra minha sorte, eu sou muito competitivo. As pessoas têm a capacidade de dar 100% de si. Mas nem todo mundo quer dar 110, 120, 150%. Eu quero. A dedicação é o meu diferencial”, revela ele, que diz ainda ser assim, cada dia mais. E de tantos desafios que a própria vida lhe propunha, ele foi notado por um olheiro que o levou para o Bahia, time estadual de grande porte. 


“Eu nunca tinha saído de Juazeiro. Achava que o mundo começava e terminava ali. Aos 16 anos, me mudei sozinho para Salvador e fui morar na antiga sede de praia do Bahia, que fica no bairro Boca do Rio. Ali começou a minha história como atleta profissional”, relembra. 


“Eu sabia que eu não era o melhor jogador no Bahia. Dos 100, talvez eu fosse o número 51 em termos de habilidade. Mas eu sabia que na força de vontade eu poderia ser o número 1 ou 2. Então eu fiz para mim mesmo uma promessa: ‘Você não vai voltar pra roça até deixar seu pai orgulhoso’”, cravou.


Pelo Bahia, ele competiu seus primeiros jogos e campeonatos mais oficiais. Até que novamente foi notado, dessa vez, durante um Campeonato Brasileiro e por um olheiro internacional. O convite? Viajar para Sevilla, na Espanha. Prontamente, Daniel fingiu conhecer o local, a língua e seus costumes, deixou o medo em casa e se lançou para o mundo. 


A tarefa, é claro, não foi simples. Os primeiros seis meses em território espanhol foram tão difíceis que, pela primeira vez, Daniel conta que pensou em desistir. Não fosse pela amizade com outro jogador brasileiro, o Denilson, que integrava a equipe rival mas morava na mesma cidade, ele não teria conseguido.


Depois de superado o primeiro semestre traumático, Daniel fez o que faz de melhor: se concentrou e se superou. “Nem no Brasil o meu pai tinha me visto ao vivo, como jogador. Quando eu entrei no campo, na Espanha, a minha mãe falou que ele chorava igual criança. Ele viu que o sonho dele tinha se tornado realidade. Eu era um jogador profissional e de sucesso.”


Quando já estava no Barcelona e ganhou a aclamada Champions League, dedicou pessoalmente o troféu ao seu pai, aquele que lá no começo da história projetou os seu próprio sonho em ser atleta em seu filho, e lhe ofereceu as condições que ele mesmo nunca tivera. Esse, como diz Daniel, foi o ponto mais emocionante de sua história. 


De lá para cá, o jogador já coleciona títulos, troféus, e agora a sua primeira medalha olímpica. Apesar de todas as mudanças que sua vida enfrentou, uma coisa se manteve: essa busca incessante por ser sempre a sua melhor versão e o mais temido adversário, mantendo a mente tão firme quanto o corpo, e sentindo prazer no ato de competir.  


“Eu sempre fui muito forte mentalmente. Tracei uma carreira e consegui trabalhar para concretizar todos os meus desejos. Para vencer no esporte, não basta ter talento e vontade. É preciso sentir prazer no ato de competir. (...) Se eu ainda performo bem aos 38 anos, é porque a minha busca pela longevidade e pela vitória é insaciável. Quero que as pessoas entendam que idade não é prazo de validade. Ninguém tem o direito de nos rotular. Cada um de nós deve ser diretor da própria orquestra”, conclui. 


Você confere esse relato na íntegra ouvindo o episódio de Daniel na sexta temporada do Podcast Plenae, disponível em seu streaming de música favorito. Aperte o play e inspire-se!

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Entrevista com

Abilio Diniz

Empresário e fundador do Plenae

A paternidade enquanto propósito de vida

O empresário Abilio Diniz abre seu coração sobre os desafios de ser pai e como a atividade permeia toda a sua vida.

8 de Agosto de 2021



Criador do conceito dos seis pilares que norteiam essa plataforma. - e seguidor fiel de cada um deles -, era de se esperar que família fosse um tema sensível e fundamental para Abilio Diniz. Afinal, Relações está entre o que consideramos a base para uma vida equilibrada.


Muito se fala sobre seus êxitos econômicos, suas dicas de corpo, mente e propósito e até sobre sua rotina espiritual. Mas hoje, nesse Dia dos Pais, em um Plenae Entrevista mais do que especial, trazemos para vocês um lado do empresário pouco explorado em outras entrevistas: o Abilio Diniz pai de seis filhos.


Para você, em uma frase, o que é ser pai?
Ser pai é uma das coisas mais maravilhosas da vida, mas não podemos nos esquecer que a gente cria os filhos para o mundo.


Com quantos anos virou pai pela primeira vez? Ainda lembra do que sentiu?
Virei pai com 23 anos, pai da minha filha mais velha Ana Maria. Senti uma alegria imensa.


As sensações foram diferentes em cada nascimento de cada filho, ou sempre a mesma?
Cada filho é diferente, é uma alegria nova; é uma vida que se renova.


Quais foram seus principais aprendizados nessa jornada da paternidade?
É preciso observar as crianças, ver a maneira como elas pensam e agem e fazer disso um aprendizado. Observar crianças.


Acredita que esteja fazendo algo de diferente agora, na maturidade, enquanto pai? Se sim, por que?
É importante deixar as coisas muito claras: eu estou muito mais próximo dos meus filhos do segundo casamento, a Rafaela e o Miguel, hoje com 14 e 11 anos, do que com meus filhos do primeiro casamento, hoje todos adultos, Ana com 60, João com 58, Adriana com 56 e o Pedro com 51. Isso não significa mais amor, isso significa apenas proximidade. Quando meus filhos mais velhos nasceram, eu estava num momento da vida muito envolvido com outras coisas, principalmente com meu trabalho e meus esportes. As conquistas e as vitórias vinham disso, ter filhos naquela altura era uma coisa praticamente banal, todos meus amigos estavam tendo filhos, era natural que eu também os tivesse. Agora, depois de tantas conquistas na vida, no trabalho e nos esportes, isso se tornou a coisa natural, e o incrível, o maravilhoso e incomum passou a ser o fato de ter tido a Rafaela com 69 anos e o Miguel com 73. É claro que minha proximidade com eles está sendo muito maior, mas como eu disse anteriormente, isso não significa mais ou menos amor. Com meus filhos hoje adultos tenho um relacionamento de amizade, uma amizade profunda e um amor enorme. Com os pequenos é realmente uma relação de amor, de companheirismo, mas também de paternidade. Para eles eu sou o “Papi”, para os adultos eu sou o “Papi” também, mas sou o amigo deles.

O que diria para outros pais de primeira viagem, que podem estar se sentindo perdidos?
Eu diria para eles: se preparem, ter um filho muda a vida, aumenta muito a capacidade de amar.
 

E aos seus filhos, o que diria enquanto pai a eles?
Meus filhos, amem seus filhos como eu amo vocês e sejam felizes. Mas tem uma coisa que é importante dizer para os pais de crianças ainda pequenas. Aproveitem as crianças, elas são perecíveis, elas se tornam adultos e você tem de entregá-las para o mundo.

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