Onde mora o seu Deus? Para a atriz Fernanda Souza, basta olhar para dentro que o enxergamos. Confira mais no Podcast Plenae
21 de Setembro de 2020
Prepare o seu coração para ouvir o segundo episódio da segunda temporada do Podcast Plenae. Representando o pilar Espírito, ele é estrelado por Fernanda Souza, que narra a sua busca incessante pelo autoconhecimento espiritual ao longo de sua vida.
“Eu sempre me senti muito amparada, protegida, conectada e, sempre, muito agradecida. Eu nem sei explicar direito o porquê, para mim, é uma coisa muito básica da vida. Fui desde criança ensinada a acreditar nesse Deus que não se fecha.”
Desde muito jovem, a atriz observava sua mãe em conversas particulares e pessoais com Deus, fazendo anotações na bíblia que continham agradecimentos e pedidos. Apesar de ter uma fé inabalável, a mãe da atriz não pertencia a nenhuma religião.
“Talvez pelo fato da minha mãe não ter uma religião específica, isso tenha deixado minha cabeça como é hoje, sempre aberta a conhecer novos rituais, novas religiões, e tentar aprender com o melhor de cada uma.”
E assim foi. O primeiro contato foi com o espiritismo, ainda adolescente. Depois, mais adulta, flertou com a Cabala e mergulhou de cabeça em seus ensinamentos. Esse momento, foi um grande divisor de águas, porque ali ela entendeu que nunca pararia de estudar religiosidade.
“Foi uma grande quantidade de respostas para perguntas que eu nem sabia que tinha para fazer. Eram respostas que encaixavam perfeitamente no meu coração.” comenta. “É como se eu tivesse um grande mural, com muitas informações que me levam para um lugar cada vez mais alto, com cada vez mais conexão. E cada aprendizado novo, como a Cabala, o espiritismo, a Bíblia da minha mãe, a minha fé, vai formando esse muro.”
De lá para cá, a apresentadora não parou mais. Estudou o budismo, aprofundou-se em práticas meditativas e foi entendendo que talvez o segredo seja não procurar Deus em templos ou locais específicos, porque ele mora em todas as coisas.
“Hoje eu digo sempre que o lugar em que eu encontro Deus está dentro de mim. As pessoas têm a sensação de que ele está lá fora de você em algum lugar. Eu penso que ele está na Bíblia, está na igreja, está na praia, está na árvore, está dentro do meu quarto, está em mim. O caminho é para dentro.”
Aperte o play e inspire-se na espiritualidade de Fernandinha, no segundo episódio da segunda temporada do Podcast Plenae - Histórias Para Refletir, disponível no seu streaming de preferência.
Solange Fleck, que sempre trabalhou com vendas, conta sobre seus principais aprendizados
15 de Outubro de 2020
Certa vez, o músico pernambucano Di Melo cantou os seguintes versos: “A vida em seus métodos diz calma / Vai com calma, você vai chegar / Se existe desespero é contra a calma / E sem ter calma nada você vai encontrar”.
Mais de 3 mil quilômetros separam o artista de Solange Fleck Schmitt, a última convidada do Outubro Longevo do Plenae. Mas a mensagem que ambos querem passar ao mundo é a mesma. Aos 71 anos, ela que sempre trabalhou com vendas, acredita que seus principais aprendizados até agora foram aceitação e adaptação - e para conquistar ambos, é preciso paciência, o aprendizado mais valioso.
“Longevidade para mim é viver bem consigo mesmo em primeiro lugar. E se adaptar às condições que se apresentam, tentar se ajustar ao que aparece dentro da trajetória da vida com serenidade, o que é mais importante” diz. Curiosa por essência, para a gaúcha o principal presente em ter chegado mais longe é ter tempo, sobretudo para explorar o mundo e desfrutá-lo.
“Poder ver meus netos e viajar para conhecer novos horizontes é a melhor coisa pra mim viajar. Eu sou por natureza uma pessoa curiosa, e sempre viajei, mas tinha muito compromisso de trabalho e pouco tempo disponível. Hoje não, posso fazer mais, tenho mais liberdade” relata.
Pode ser que essa gana de pertencer ao mundo esteja mesmo em seu sangue, que é composto por nacionalidades estrangeiras. Afinal, Solange nasceu e cresceu na cidade de Taquara, no interior do estado do Rio Grande do Sul, a cerca de 50km da capital, Porto Alegre. Hoje, ela mora há mais de 40 anos em São Leopoldo, a 30km da capital. O que elas têm em comum?
“Aqui a predominância é de alemães e italianos, eu sou mais de origem alemã e isso faz com que a gente seja muito metódico, e eu acredito que é preciso método pra viver, de ter foco e persistência para se chegar mais no final. E além disso, venho de uma família de longevos, minha mãe faleceu com 93 anos e minha tia fez 100 anos recentemente” conta com orgulho.
Sejam as questões genéticas ou individuais, o fato é que, depois do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul figura como segundo estado com a maior população de idosos do Brasil, representando uma parcela de 12,95%. Se levar em conta a quantidade de longevos por região, o Sul pula para o primeiro lugar , com 16% de sua população composta por pessoas acima de 60 anos.
Solange ainda tem mais pontos a favor de sua longevidade: o extremo contato com a natureza e o gosto por atividades físicas que, como já sabemos, faz parte de um dos pilares Plenae, o pilar corpo . “Eu pratico pilates, caminhadas diárias e exercícios aeróbicos. Não tenho dúvidas que eles são muito importantes para minha qualidade de vida. Comecei há alguns anos e notei uma grande melhora, e isso qualquer médico indica, não sou eu que estou dizendo” diverte-se.
A forma como conduziu sua vida, talvez por ser tão certa de si mesmo e de suas vontades, deu a ela um dos maiores presentes que um ser humano pode ter: um saldo negativo de arrependimentos. “Eu viveria igual, não mudaria nada. Dizer algo para o meu eu de 30 anos atrás é dizer algo para o meu eu de 40 anos de idade, que para mim foram um marco. Nessa época dei uma guinada na vida no sentido de dar mais atenção à minha pessoa do que aos outros. Então eu diria para ela que ela está no caminho certo, que ela tinha mesmo que se emancipar” diz.
Ainda que tenha se “emancipado”, como conta, Solange acredita que o peso das relações familiares e sociais são imprescindíveis para se viver. “As relações de amizades que perduram por mais de 40 anos que tenho são as responsáveis por muito do que sou, porque a gente cresce junto, aprende cada dia um pouco, só se vive assim. Da mesma forma que as relações familiares são o peso maior, sem a família não se é ninguém. Elas são o que levam a vida pra frente”.
Em um parecer final, prático e cirúrgico como parte de seu modo de ser, revela que não se pode prever o futuro da sociedade, pois as mudanças estão acontecendo diante de nossos olhos cada vez mais rápidas, portanto é necessário focar no hoje. Mas aos jovens, não deixa de derramar algumas dicas finais. “Levem a vida mais leve, mais junto à natureza, e usem a tecnologia com parcimônia. Ela é parte fundamental da nossa realidade, mas está excessiva e matando um pouco os sonhos das pessoas” conclui.
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